Doação de óvulos

A doação de óvulos é indicada para as mulheres que não tenham mais óvulos ou os produzam com baixa qualidade. A doação de óvulos também é indicada para as mulheres portadoras de doenças genéticas transmissíveis para seus filhos, que não possam ser diagnosticadas pela técnica do PGD (diagnóstico genético pré-implantacional).

As doadoras, voluntárias, são pesquisadas quanto a doenças genéticas e sexualmente transmissíveis.

Doação de óvulos: doadoras e receptoras

O ciclo de doação de óvulos é realizado pela técnica de fertilização in vitro  (FIV) na qual os gametas femininos (óvulos) de uma mulher (doadora) são doados a outra (receptora) para que sejam fertilizados.

A fertilização é realizada no laboratório, com espermatozoides do marido da receptora. A doadora será estimulada com hormônios injetáveis para aumentar a produção de óvulos naquele mês.

Após a coleta, quando o processo for realizado pela doação compartilhada, metade dos óvulos será fertilizada com os espermatozoides do marido da doadora e a outra metade, com os espermatozoides do marido da receptora.

Vinte e quatro horas após a fertilização, sabendo-se quantos embriões se formaram, estes permanecem no laboratório por 2 a 5 dias. Após esse período, são selecionados e introduzidos no útero através de um cateter por via vaginal.

Desta forma, o(s) embrião(ões) transferido(s) para o útero da receptora será(ão) formado(os) pelo espermatozoide do próprio marido e o óvulo de uma doadora. A receptora recebe dois únicos hormônios (estrogênio e progesterona) para o preparo do endométrio, a fim de receber os embriões.

Entenda como funciona a doação compartilhada:

O Conselho Federal de Medicina (CFM) permite que mulheres em tratamento de reprodução assistida, e que apresentam uma boa resposta à estimulação ovariana, possam doar parte dos óvulos que são coletados.

Um auxílio financeiro pode ser oferecido pela receptora, para que possa cobrir parte do tratamento de fertilização da doadora. Porém, não pode haver caráter lucrativo ou comercial.

As identidades dos doadores e dos receptores nunca são reveladas. A idade máxima para doar é de 33 anos.

Novas regras

Em novembro de 2017, foi publicada uma resolução com mudanças nas regras do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as técnicas de reprodução assistida no Brasil.

Entre as principais mudanças nas regras está a doação voluntária de óvulos. Antes, só era permitida a doação compartilhada: uma mulher em tratamento para engravidar podia, em troca da gratuidade do serviço, doar parte de seus óvulos para outra mulher que também estivesse em tratamento. Com a nova resolução, podem existir doadoras voluntárias, isto é, a mulher não precisa necessariamente estar fazendo o tratamento para engravidar para doar óvulos.

Mais informações sobre o assunto você pode consultar no Portal do Conselho Federal de Medicina

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