A Fertilização in Vitro pode antecipar a menopausa? Mito ou verdade? - Clinifert - clinica reprodução assistida - Florianopolis

A Fertilização in Vitro pode antecipar a menopausa? Mito ou verdade?

Recentemente, a empresária Kourtney Kardashian revelou estar em um processo de Fertilização in Vitro (FIV) em busca de engravidar novamente. Aos 42 anos e mãe de três filhos, ela sente sintomas semelhantes à menopausa devido à medicação, suscitando debates e preocupações sobre os efeitos da FIV.

Entretanto, é essencial compreender que o FIV é um procedimento complexo e individualizado, e os resultados podem variar para cada pessoa. As mulheres nascem com uma reserva finita de óvulos, que naturalmente diminui com a idade. Na FIV, ao invés de apenas um óvulo ser desenvolvido para a ovulação, vários são estimulados, aumentando as chances de fertilização sem acelerar a perda de óvulos ou induzir a menopausa.

Os medicamentos usados ​​na FIV podem interferir temporariamente nos hormônios, como o estrogênio, causando sintomas semelhantes aos da menopausa. Contudo, esses efeitos são passageiros e reversíveis. Portanto, a FIV não antecipa a menopausa, pelo contrário.

Para evitar a desinformação, é crucial que as mulheres que estão pensando ou estão passando por tratamentos de fertilidade discutam suas preocupações com um especialista em reprodução humana. Isso promove uma compreensão clara e livre de mitos sobre a fertilidade e o FIV.

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Entenda por que realizamos estimulação ovariana em um FIV - Clinifert - Clinica Reprodução Assistida - Florianopolis

Entenda por que realizamos estimulação ovariana em um FIV

A estimulação ovariana desempenha um papel fundamental na Fertilização in Vitro (FIV), pois aumenta significativamente as chances de sucesso do procedimento ao permitir a produção de múltiplos óvulos maduros em um único ciclo. No entanto, é importante compreender que nem todos os óvulos fertilizados resultarão em embriões viáveis, e que o sucesso da gravidez depende de uma interação complexa de diversos fatores.

Normalmente, durante um ciclo menstrual, os ovários de uma mulher liberam apenas um óvulo. Por meio da estimulação ovariana, é possível aumentar consideravelmente essa quantidade em um único ciclo, o que é crucial para melhorar as chances de sucesso do FIV.

A primeira etapa do tratamento é alcançar uma estimulação ovariana bem-sucedida, promovendo a produção de um número adequado de óvulos maduros. Esses óvulos serão posteriormente fecundados pelos espermatozoides.

Após a fecundação, o óvulo fertilizado enfrentou o desafio de se desenvolver até o estágio de embrião. É importante ressaltar que nem todos os óvulos fertilizados resultarão em embriões viáveis.

Embora os embriões viáveis ​​tenham uma maior probabilidade de levar a uma gravidez bem-sucedida, isso não é uma garantia absoluta. O sucesso da gravidez depende de uma variedade de fatores complexos que precisam estar em harmonia. No entanto, embriões que apresentam boa morfologia e genética tendem a ter maiores chances de sucesso.

 

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3 formas de diminuir o custo da FIV - Clinifert - Clinica Reprodução Assistida - Florianopolis

3 formas de diminuir o custo da FIV (Fertilização In Vitro)

A Fertilização in Vitro é conhecida por ser um tratamento caro devido à necessidade de equipamentos especializados, uma equipe médica multidisciplinar, tecnologias avançadas, medicamentos e uma série de exames e análises. No entanto, há maneiras de reduzir os custos associados a este procedimento.

  1. Doação de óvulos: Mulheres com menos de 35 anos podem optar por serem doadoras de óvulos, o que pode reduzir os custos do tratamento.
  2. Doação de óvulos de conhecidos: Trazer uma doadora de óvulos para a clínica, de preferência conhecida, também pode ajudar a diminuir os custos.
  3. Participação em programas de redução de custos: Clínicas como a Fertcenter oferecem programas como o “Realizando Sonhos”, que podem fornecer acesso à FIV a um custo mais acessível. Os critérios para participar incluem comprovação de renda mensal de até 6 meses mínimos, atestado de que os bens do casal não ultrapassam R$200.000,00, e indicação médica para Fertilização In Vitro com óvulos próprios.

 

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Fertilização in Vitro em mulheres com endometriose - Clinifert - Clinica de Reprodução Assistida - Florianopolis

Fertilização in Vitro em mulheres com endometriose

A Fertilização In Vitro (FIV) é frequentemente recomendada para mulheres que enfrentam infertilidade devido à endometriose avançada e interesse em engravidar. Este método é preferível nestes casos por várias razões.

Durante o processo de estimulação ovariana na FIV, é possível corrigir problemas de ovulação causados ​​pelos endometriomas. Os embriões são então fertilizados em laboratório e transferidos para o útero, superando as obstruções tubárias causadas pela endometriose.

A FIV e a ICSI podem ser repetidas em vários ciclos menstruais. É importante destacar que as chances de sucesso na gravidez já são consideráveis ​​desde uma primeira tentativa, com uma taxa de sucesso de mais de 50% a cada ciclo realizado, variando de acordo com a idade da paciente.

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ENDOMETRIOSE: uma das doenças mais desafiadoras da atualidade e que mais afetam a fertilidade da mulher - Clinifert - Clinica de Reprodução Assistida - Florianopolis

ENDOMETRIOSE: Uma das doenças mais desafiadoras da atualidade e que mais afetam a fertilidade da mulher

A endometriose é uma condição dolorosa e muitas vezes silenciosa, caracterizada pelo crescimento de tecido semelhante ao revestimento interno do útero fora deste órgão. Afeta cerca de uma em cada dez mulheres, causando sintomas como dor pélvica, menstruação irregular e inflamação de órgãos como ovários, trompas de falópio e intestinos.

Esta doença é desafiadora por várias razões. Primeiro, você pode passar despercebido por anos antes do diagnóstico correto e do início do tratamento adequado. Em segundo lugar, demorar no início do tratamento pode resultar em complicações graves, incluindo infertilidade, prejudicando significativamente a qualidade de vida das mulheres afetadas.

FIV, dez óvulos não significam dez embriões. Entenda!

Em um processo de Fertilização In Vitro (FIV), o número de óvulos coletados não corresponde necessariamente ao número de embriões obtidos. Por quê?

Porque nem todos os óvulos coletados durante um ciclo de Fertilização in Vitro (FIV) se desenvolvem em embriões viáveis. A coleta de múltiplos óvulos é feita para aumentar as chances de obter embriões saudáveis para transferência.

Durante o processo de FIV, os óvulos são fertilizados em laboratório com os espermatozoides, seja por meio da FIV convencional (onde os óvulos e espermatozoides são colocados juntos em uma placa de cultura) ou por meio da injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI, onde um único espermatozoide é injetado em cada óvulo).

Após a fertilização, os óvulos fertilizados são monitorados para ver se se desenvolvem em embriões. Nem todos os óvulos fertilizados se desenvolverão em embriões de qualidade suficiente para a transferência. Alguns embriões podem parar de se desenvolver no estágio inicial, enquanto outros podem apresentar anormalidades cromossômicas ou morfológicas que os tornam inviáveis.

O número de embriões viáveis que resultam de um ciclo de FIV pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a idade da mulher, a qualidade dos óvulos e dos espermatozoides, e a técnica de fertilização utilizada. Por isso, é possível que, mesmo com a coleta de dez óvulos, o número final de embriões viáveis seja menor.

 

Entenda mais sobre as taxas de sucesso da FIV

 

 

Como saber se a Fertilização in Vitro é para você? Clinifert - Clinica Reprodução Humana Florianópolis

Como saber se a Fertilização in Vitro é para você?

A Fertilização In Vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida que traz esperança para casais que querem constituir uma família, mas que enfrentam desafios de infertilidade.

Casos em que a FIV é recomendada:

  1. Mulheres com idade avançada (acima de 35 anos quando se trata de concepção e gravidez)
  2. Casais homoafetivos que sonham ter um bebê
  3. Mulheres com endometriose (maior causa de infertilidade em mulheres)
  4. Infertilidade por fator masculino (diminuição da contagem e bloqueio de espermatozoides)
  5. Mulheres com tubas uterinas danificadas ou bloqueadas (geralmente causadas por doença inflamatória pélvica ou cirurgia reprodutiva prévia)

Entenda mais sobre essas indicações

A Fertilização in Vitro (FIV) é recomendada em uma variedade de situações, principalmente quando outras opções de tratamento para a infertilidade não foram bem-sucedidas. Alguns dos casos em que a FIV pode ser recomendada incluem:

Problemas de fertilidade masculina: Quando o parceiro masculino tem baixa contagem de espermatozoides, baixa motilidade espermática ou anormalidades morfológicas que dificultam a fertilização natural.

Problemas de fertilidade feminina: Como bloqueio das trompas de falópio, endometriose avançada, síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou idade avançada da mulher, que podem afetar a fertilidade.

Infertilidade sem causa aparente: Em alguns casos, não é possível identificar a causa da infertilidade, e a FIV pode ser recomendada como uma opção de tratamento.

Falha em outras formas de tratamento: Se outras formas de tratamento para a infertilidade, como a inseminação intrauterina, não forem bem-sucedidas, a FIV pode ser uma opção.

Preservação da fertilidade: Mulheres que desejam preservar sua fertilidade para o futuro devido a razões médicas, como tratamento de câncer, ou pessoais, como adiamento da maternidade.

Doação de óvulos ou espermatozoides: Em casos em que um dos parceiros não pode produzir óvulos ou espermatozoides viáveis, a doação de gametas pode ser uma opção, seguida pela FIV.

Testes genéticos pré-implantacionais: Para casais com histórico de doenças genéticas, a FIV pode permitir a realização de testes genéticos nos embriões antes da transferência, ajudando a evitar a transmissão de doenças genéticas.

A decisão de realizar a FIV deve ser tomada em consulta com um médico especializado em fertilidade, que pode avaliar a situação individual de cada casal e recomendar o tratamento mais adequado.

 

Quais os efeitos das medicações usadas na indução da ovulação? Clinifert Clinica Reprodução Humana Florianópolis

Quais os efeitos das medicações usadas na indução da ovulação?

Quando uma paciente escuta que terá que usar medicação para induzir a ovulação, ela fica imediatamente preocupada sobre os efeitos que esses medicamentes trarão para o seu corpo. “Será que vou engordar por causa disso? 😫”

Essa é uma das principais dúvidas…
Mas ao contrário do que muitas mulheres imaginam, a resposta é não. A mulher não vai engordar devido ao medicamento. O que vai acontecer é que algumas podem reter líquido, e essa retenção pode acabar influenciando um pouquinho o peso na balança.

Além desse efeito temporário, precisamos esclarecer que o corpo da mulher também pode dar outras respostas aos medicamentos. Algumas pacientes podem, por exemplo, apresentar alteração frequentes de humor, ficando mais irritadas, ou sensíveis ou choronas, mas nada mais que isso.

Alguns dos efeitos mais comuns incluem:

 

Síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO): O uso de medicamentos para indução da ovulação pode aumentar o risco de desenvolver a SHO, uma condição em que os ovários ficam inchados e doloridos.

Multiplos gestações: A indução da ovulação pode aumentar o risco de gravidez múltipla, especialmente em casos de Fertilização in Vitro (FIV) em que mais de um embrião é transferido para o útero.

Alterações no humor: Alguns medicamentos podem causar alterações no humor, como irritabilidade ou ansiedade.

Dores e desconfortos abdominais: Pode ocorrer dor ou desconforto abdominal durante o tratamento, especialmente devido ao aumento do tamanho dos ovários.

Náuseas e vômitos: Algumas mulheres podem experimentar náuseas e vômitos como efeito colateral dos medicamentos.

Aumento do tamanho dos ovários: Os ovários podem aumentar de tamanho devido ao desenvolvimento de múltiplos folículos durante a estimulação ovariana.

Reações alérgicas: Embora raras, algumas mulheres podem ter reações alérgicas aos medicamentos utilizados na indução da ovulação.

É importante discutir quaisquer preocupações ou efeitos colaterais com seu médico durante o tratamento.

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Mesmo que haja desafios ao longo do caminho, também haverá momentos de alegria e realização. Confie em si mesma, no seu corpo e no processo. Clinifert Clinica de reprodução Humana Florianópolis

Você tem planos de engravidar em 2024, mas tem medo de um resultado negativo?

O medo é um sentimento que pode desencadear estresse emocional crônico e ansiedade, influenciando negativamente na fertilidade do casal.

Esses sentimentos são responsáveis por gerar disfunção hormonal, disfunção ovulatória, diminuição da qualidade do espermatozoide, redução da libido, entre outras condições 😢

Existem formas de combater o medo de um resultado negativo e aumentar as chances de sucesso do casal engravidar?

Sim, uma delas envolve fazer o planejamento familiar e realizar o checkup da fertilidade para determinar a capacidade reprodutiva da mulher ou do homem, ou do casal.

Antes de engravidar, é essencial cuidar da sua saúde física e emocional. Faça consultas pré-natais, mantenha uma dieta saudável, faça exercícios e reduza o estresse sempre que possível. Falar sobre seus medos com um parceiro, amigo próximo ou profissional de saúde também pode ser muito útil. Procurar um profissional especializado em reprodução assistida também é um caminho, se já faz mais de um ano que as tentativas não dão resultado.

Lembre-se de que cada jornada para a maternidade é única. Mesmo que haja desafios ao longo do caminho, também haverá momentos de alegria e realização. Confie em si mesma, no seu corpo e no processo. Com o apoio certo, você estará preparada para enfrentar qualquer resultado, seja ele positivo ou negativo, e seguir em frente com confiança e esperança.

 

A biópsia embrionária é um procedimento obrigatório durante o processo de FIV? Clinifert Clinica de Reprodução Humana Florianópolis

A biópsia embrionária é um procedimento obrigatório durante o processo de FIV?

A biópsia embrionária é um exame realizado através da coleta de algumas células do embrião antes dele ser implantado no útero da mulher. O procedimento ocorre durante os tratamentos de reprodução assistida, como no caso da FIV (Fertilização em Vitro).

O tipo mais comum de biópsia embrionária é o PGT-A, sigla para Teste Genético Pré-Implantacional para Aneuploidias. Nesse exame é realizada uma análise cromossômica do embrião, a fim de aumentar as chances de gravidez e prevenir abortos.

É importante esclarecer, no entanto, que a biópsia não é indicada para todos os casos, apenas quando a mulher possui idade materna avançada (acima de 38 anos) ou teve abortamento de repetição, com dois ou mais abortos prévios.

Quando a biópsia embrionária é indicada?

  1. Risco de doenças genéticas hereditárias: Casais que têm histórico familiar de doenças genéticas podem optar pela biópsia embrionária para selecionar embriões saudáveis livres dessas condições.
  2. Abortos recorrentes: Casais que tiveram abortos recorrentes podem optar pela biópsia embrionária para investigar possíveis anormalidades genéticas nos embriões.
  3. Idade avançada da mulher: Mulheres mais velhas têm maior probabilidade de produzir embriões com anormalidades genéticas, e a biópsia embrionária pode ajudar a selecionar embriões saudáveis em tais casos.
  4. Falhas de FIV anteriores: Casais que tiveram falhas de FIV anteriores podem optar pela biópsia embrionária para investigar possíveis razões para essas falhas.

Como a biópsia embrionária da ICSI acontece?

Em resumo, a biópsia embrionária não é obrigatória, mas pode ser uma opção para casais que desejam realizar testes genéticos nos embriões antes da transferência. É importante discutir com seu médico as opções disponíveis e os possíveis benefícios e riscos da biópsia embrionária no seu caso específico.

Contar com profissionais especialistas em reprodução assistida é o primeiro passo para receber os melhores exames e tratamentos, com base na sua individualidade 🩷✨