rejuvenescimento íntimo - Clinifert

Rejuvenescimento íntimo

A falta de desejo sexual afeta a qualidade de vida de mulheres de todas as idades. No entanto, esse problema se agrava com a chegada da menopausa. Saiba como o rejuvenescimento íntimo pode devolver o prazer feminino e melhorar a qualidade das mulheres nesta fase.

Recupere a qualidade da sua vida íntima

A chegada da menopausa não é motivo para diminuir a qualidade das relações sexuais. Com a expectativa de vida cada vez mais longa, as mulheres buscam manter a vida sexual ativa e saudável. Por isso, o rejuvenescimento íntimo é o procedimento mais indicado para devolver firmeza, lubrificação e vitalidade à região íntima feminina.

O que é rejuvenescimento íntimo ou vaginal?

Rejuvenescimento íntimo é um tratamento a laser para as alterações da região íntima feminina. O tratamento visa estimular a produção de colágeno e fibras elásticas da parede vaginal e regiões associadas.

As melhoras se dão na lubrificação, na elasticidade e na contração vaginal. Há impacto direto na qualidade do relacionamento sexual e na satisfação do casal.

Quais as indicações?

O procedimento de rejuvenescimento íntimo é indicado para mulheres de todas as idades. Qualquer mulher que enfrenta uma ou mais das situações abaixo pode recorrer a este tipo de tratamento:

  • Ressecamento vaginal
  • Falta de lubrificação vaginal
  • Incontinência urinária
  • Perda de sensibilidade na região vaginal
  • Flacidez vaginal
  • Clareamento da vulva
  • Candidíase recidivante
  • Dor durante as relações sexuais

Como é realizado o procedimento?

Para realizar esse procedimento existem algumas ferramentas, como o “Sistema Solon”, de laser íntimo. Esta técnica é indicada para fortalecer a musculatura da região íntima e atenuar os sintomas causados pela baixa hormonal.

O laser aplicado na vagina estimula a produção de colágeno no canal, fazendo com que a mulher tenha mais firmeza na musculatura desta região. Além disso, essa técnica permite maior dilatação dos vasos, fazendo com que aumente a lubrificação íntima da mulher.

Isso por si só já é um fator importante para melhorar a qualidade de vida sexual. No entanto, a técnica também age na região do clitóris, fazendo com que a mulher tenha mais sensibilidade nesta área.

O laser também pode ser aplicado com fins estéticos, para promover o rejuvenescimento e clareamento da vagina.

Como funciona o tratamento?

Inicialmente, é realizado o tratamento intravaginal, no qual o equipamento é introduzido dentro da vagina emitindo raios laser e estimulando a formação de colágeno. Com isso melhoram contração, lubrificação e PH da vagina.

A segunda fase é a extracanal, na qual o laser fracionado é aplicado diretamente na região da vulva, com objetivo de melhorar a flacidez, o tônus, a textura e a coloração.

Como é a recuperação?

O procedimento é praticamente indolor, podendo a paciente retomar as atividades diárias de imediato e a atividade sexual em 5 dias. Pode ocorrer uma pequena quantidade de secreção nos dois primeiros dias.

Em quanto tempo posso ver os resultados?

Nos primeiros 15 dias, sendo a melhora progressiva dentro do primeiro mês.

Quantas sessões devo fazer?

Dependendo da análise do médico, geralmente são 3 sessões com intervalos de 20 a 40 dias.

Com que idade posso fazer?

Não há limitação ou indicação quanto a idade, o que vale é a necessidade clínica.

Onde devo realizar o procedimento?

O procedimento é rápido e deve ser realizado em um consultório médico, com profissionais de confiança. Os riscos de complicações são mínimos e as técnicas, bastante seguras. O especialista é quem avaliará a quantidade de sessões para atingir os objetivos da paciente.

Quer saber mais sobre o rejuvenescimento vaginal? Venha nos fazer uma visita e tire todas as suas dúvidas!

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Até que idade a mulher pode engravidar? - Clinifert

Até que idade a mulher pode engravidar?

Com o passar dos anos, as mulheres vêm desempenhando um papel mais ativo na sociedade: estudam, trabalham e são independentes. Por isso, é comum que estejam adiando cada vez mais a decisão de engravidar.

A maternidade tem se tornado mais um desejo do que uma obrigação. Mas, afinal, até que idade a mulher pode engravidar? Entenda como funciona a fertilidade da mulher.

Até que idade pode ocorrer uma gestação?

Tecnicamente uma mulher pode engravidar enquanto tiver ciclos menstruais e estiver ovulando. O que acontece é que o organismo feminino já nasce com um estoque de óvulos. Esses óvulos vão sendo liberados a cada ciclo menstrual até acabarem, na menopausa.

Porém, a partir dos 35 anos pode ocorrer uma maior dificuldade de engravidar naturalmente, por conta das mudanças que vão ocorrendo no organismo e pela diminuição na quantidade e qualidade dos óvulos.

Qual a idade certa para tentar engravidar naturalmente?

Entre os 20 e 29 anos considera-se uma idade boa do ponto de vista da fertilidade e do organismo como um todo, para que a mulher possa engravidar. Porém, nem todas as mulheres nesta faixa etária se sentem preparadas para tal. Após os 35 anos começam a surgir algumas dificuldades para engravidar naturalmente, ainda que a mulher se sinta mais madura psicologicamente.

Sendo assim, cada faixa etária tem prós e contras para a gestação. Por isso, o importante é a mulher estar satisfeita com a decisão de se tornar mãe.

A fertilidade da mulher após os 35 anos

É fato que muitas mulheres preferem ser mães após os 35 anos. Isso porque, geralmente, é a partir desta idade que se sentem mais maduras, preparadas e com mais estabilidade financeira. Em relação à fertilidade, apesar de haver uma queda, não significa que não seja possível engravidar naturalmente após os 35 anos.

O que pode ocorrer é uma maior dificuldade e, até mesmo, alguns riscos, como aborto, hipertensão ou diabetes.

Doenças comuns que afetam a fertilidade da mulher

A infertilidade pode estar relacionada à idade, mas também a algumas doenças, como:

  • Endometriose: doença causada pelo desenvolvimento e crescimento do endométrio fora da cavidade uterina.
  • Síndrome dos Ovários Policísticos: distúrbio hormonal que leva à formação de pequenos cistos nos ovários e anovulação.
  • Distúrbios na tireoide: problemas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo podem causar infertilidade e aborto espontâneo.

Quais as opções de tratamentos para quem tem dificuldades para engravidar?

Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, há diversos tipos de tratamento para quem tem problemas de fertilidade, independente da sua causa.

Apenas um especialista pode indicar a forma mais adequada para cada caso, sendo as mais comuns:

  • Fertilização in vitro: neste procedimento, realiza-se a coleta, escolha e classificação de óvulos para ser fertilizados no laboratório. Após isso, os óvulos são transferidos para a cavidade uterina. Esta é uma boa opção para mulheres a partir dos 35 anos que estão com dificuldades para engravidar.
  • Inseminação artificial: também conhecida como inseminação intrauterina, é um procedimento simples, no qual o processo ovulatório é induzido. Posteriormente, o sêmen é inseminado na cavidade uterina no dia exato da ovulação. Para as mulheres que desejam postergar a maternidade existe também a opção de congelamento dos óvulos.

TER FILHOS É UM PROJETO DE VIDA! QUEM NÃO TEM PERSPECTIVAS E A IDADE AVANÇOU, PRECISA CONGELAR OS ÓVULOS O QUANTO ANTES, CASO CONTRÁRIO FICA DIFÍCIL PRODUZIR ÓVULOS DE QUALIDADE NO FUTURO.

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Como saber se sou fértil - Clinifert

Como saber se sou fértil?

Você decidiu engravidar, mas a GRAVIDEZ está demorando mais do que o esperado. Então surgem aquelas perguntas: será que tenho algum problema? Como saber se sou fértil?

É normal sentir uma ansiedade nesta hora, mas saiba que é possível verificar se está tudo bem com a sua saúde por meio da realização de consultas e exames.

Saiba, então, como você pode realizar um check up da fertilidade.

É normal demorar para engravidar?

Depois que decide ter filhos, um casal pode sim demorar um pouco até conseguir o esperado positivo. Nesta hora, até a ansiedade é um fator que atrapalha. Mesmo um casal saudável, a partir do momento em que começa a tentar engravidar, pode demorar até um ano para ter êxito quando a idade da mulher é inferior a 35 anos e sem doença prévia do casal. Se a mulher tem entre 36 e 39 anos, deve esperar até 6 meses para procurar ajuda e fazer exames. Se passou dos 40 anos, a procura de um médico especialista para avaliação deve ser imediata.

Como saber se o homem é fértil?

Na consulta com o especialista, é importante que o homem apresente todo o seu histórico clínico. O médico fará perguntas sobre doenças, problemas genéticos na família e hábitos alimentares, entre outras. A partir disso, serão solicitados exames físicos para verificar o funcionamento do organismo.

Será solicitado também inicialmente um espermograma. Este exame é colhido geralmente por meio da masturbação e tem como objetivo verificar as condições e a qualidade dos espermatozoides, ou seja, avaliar se o homem é fértil ou não.

Como saber se a mulher é fértil?

Em relação à mulher, é importante investigar a anatomia, ou seja, se há algum problema no útero, nos ovários ou nas tubas. Outra investigação primordial é sobre os hormônios. Isso porque são eles os responsáveis pela ovulação, e qualquer desequilíbrio pode gerar problemas para engravidar ou até mesmo provocar um aborto. É importante também verificar se o processo de ovulação está com alguma disfunção.

O médico também deve investigar se a mulher tem algum problema no sistema imunológico e se possui doenças que causam infertilidade como endometriose, síndrome dos ovários policísticos, miomas e pólipos e até mesmo algumas DSTs.

Os exames que podem ser necessários para medir a fertilidade feminina são: dosagem hormonal, ultrassom transvaginal, histerossalpingografia e histeroscopia. Também pode ser solicitada uma avaliação genética para analisar os cromossomos.

Outros fatores que prejudicam a fertilidade da mulher

Um fator que pode dificultar a gravidez é a idade. Mulheres a partir dos 35 anos têm menos óvulos e, portanto, podem demorar para engravidar ou não conseguir. Além disso, alguns hábitos de vida também prejudicam a fecundação:

  • Abuso de bebidas alcoólicas e cigarro
  • Estresse e ansiedade
  • Obesidade
  • Dieta rica em gorduras e carboidratos

Quais são os tratamentos possíveis para infertilidade?

Tudo depende dos resultados dos exames. Às vezes, o problema está sendo causado por um distúrbio hormonal, ou pode ser que o motivo seja uma doença crônica que precisa ser tratada. Apenas o médico especialista saberá dizer o que pode estar gerando a infertilidade do casal.

Lembre-se: ao se perguntar se você é fértil ou não, saiba que apenas a consulta médica e os exames podem indicar com certeza se o casal pode ou não ter filhos. Se você tem alguma dúvida sobre esse assunto, agende uma consulta com um de nossos profissionais clicando aqui.

Leia mais: Como é realizado o diagnóstico da infertilidade.

Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida

Equipe Clinifert e Fertcenter participarão do XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida

Equipe Clinifert e Fertcenter participarão do XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida, em Brasília, entre os dias 1º e 4 de agosto.
 
O evento é um dos maiores encontros internacionais do segmento, envolve os principais nomes da medicina reprodutiva, e traz os avanços da reprodução assistida e alternativas destinadas aos pacientes que buscam realizar o sonho de ter um filho.
 
A iniciativa da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) reúne médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos, embriologistas e demais profissionais da área de saúde. Dra. Kazue fará parte de uma mesa de debates discutindo o tema “Rejuvenescimento Ovariano”.
Saiba mais sobre o evento, clique aqui. 
 
Tudo sobre doação de óvulos - Clinifert

Tudo que você precisa saber sobre doação de óvulos

Campanhas em todo o mundo tratam sobre a doação de sangue e de órgãos e a importância dessa doação para salvar vidas. Entretanto, além do sangue e de diversos órgãos, uma doação que pode transformar a vida de diversos casais é a doação de óvulos.

Doar óvulos é um ato nobre, altruísta, feito por mulheres jovens, e que torna possível a concretização do sonho de muitos casais, de ser pais.

No Brasil ainda não existe um banco de óvulos. A lei brasileira também não permite compensações econômicas à doadora. Somente pela doação compartilhada de óvulos pode existir o benefício de parte dos custos do tratamento de reprodução humana da doadora ser aportado, de forma anônima, pela receptora de óvulos.

O que é doação de óvulos

A doação de óvulos faz parte do tratamento de fertilização humana, no qual uma mulher doa seus óvulos para que eles sejam fecundados através da reprodução assistida e implantados no útero de outra mulher.

Esta doação permite que mulheres com idade avançada, com falência ovariana, que passaram pelo tratamento de câncer, doenças hereditárias e tantas outras situações possam realizar o sonho da maternidade. Além disso, também beneficia casais homoafetivos masculinos que podem receber óvulos para ser fecundados.

Com a nova resolução o que muda no caso da doação de óvulos?

Em 2017, uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina trouxe atualizações à regra de doação de óvulos que ampliam as chances de sucesso na gestação, a chamada “Doação Voluntária”. Isto porque, agora, mulheres saudáveis, com menos de 33 anos, podem ser doadoras voluntárias de óvulos.

A resolução anterior, de 2015, regulamentava que somente a “Doação Compartilhada”, uma mulher em tratamento para engravidar podia, em troca do custeio de parte do serviço, doar metade dos seus óvulos para outra mulher que também estivesse em tratamento.

Doação de óvulos - o que muda com a nova resolucao - Clinifert

Quem pode doar e quem pode se beneficiar da doação de óvulos

A tabela a seguir esclarece os principais requisitos para quem quer doar e para quem quer receber uma doação de óvulos.

Quem doa óvulos pode ter problemas para engravidar no futuro?

Não! A mulher doadora terá as mesmas chances de engravidar que teria se não tivesse doado. Toda mulher nasce com uma quantidade entre um a dois milhões de óvulos. Durante a fase reprodutiva, a cada ciclo normal, vários óvulos iniciam seu crescimento, mas no momento da ovulação apenas um alcança o crescimento necessário para chegar a ovular, o restante é descartado pelo corpo.

No tratamento de estimulação ovariana o que acontece é que vários destes óvulos, e não apenas um, alcançam o tamanho adequado para amadurecer, sem que isso interfira no total de óvulos que serão liberados para as próximas ovulações.

Como é feita a doação de óvulos?

Após se voluntariar para ser doadora de óvulos, a mulher realiza uma série de exames virais e específicos de reserva ovariana. Responde também a um questionário sobre estilo de vida, características pessoais e saúde. Caso o perfil seja compatível com uma receptora, inicia-se uma série de exames para certificar que não existem problemas de saúde e, em seguida, já pode programar o início do tratamento para a coleta dos óvulos.

Para isso, a doadora necessita passar por uma indução da ovulação, com uso de medicamentos que estimulem a produção de mais óvulos em um mesmo ciclo. A estimulação é acompanhada por ultrassonografias seriadas e dosagens hormonais. Os medicamentos são administrados através de injeções que agem diretamente nos folículos dos ovários.

Quando o momento certo para a coleta de óvulos for definido, ocorre a punção ovariana, que é um procedimento que aspira o conteúdo líquido dos ovários que contêm os óvulos. Este procedimento é feito com uma anestesia, sedação. Neste momento, finaliza-se a doação de óvulos.

Fecundação do óvulo doado

Com a doação finalizada, o procedimento de fecundação ainda segue com várias etapas. Os óvulos coletados são analisados e separados para a fertilização. No mesmo dia da punção ovariana ocorre a coleta dos espermatozoides.

Após a coleta, os espermatozoides também são preparados no laboratório e selecionados para fecundar os óvulos doados.

Os óvulos selecionados são fecundados através de técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides. Depois, os embriões são acompanhados e selecionados para ser transferidos ao útero da mulher.

A quantidade de embriões a ser implantados depende da idade da mulher, seguindo algumas regras da Norma Ética de Reprodução Assistida: 2 embriões para mulheres de até 35 anos, 3 para quem tem até 39 anos e 4 para idade superior.

Após cerca de duas semanas são realizados exames de sangue, para detectar se a paciente está grávida.

Quero ser uma doadora ou receptora de óvulos

Caso você tenha dúvidas ou queira saber mais sobre ser uma doadora de óvulos, ou ainda queira saber o que fazer para receber o óvulo doado, agende uma consulta com um de nossos profissionais. Clique no link correspondente a sua situação.

Sonho de ser mãe através da reprodução assistida | Clinifert

O sonho de ser mãe através da reprodução assistida

A infertilidade é um problema mais comum do que se imagina atingindo cerca de 15 a 20% dos casais. Cerca de 30% dos casos a infertilidade é atribuída a problemas femininos, 30% a alterações exclusivas do homem e em quase 40% a associação de ambos.

Quanto tempo uma mulher pode esperar para realizar o sonho de ser mãe?

Diversos problemas podem prejudicar a capacidade reprodutiva do casal. Entretanto, nenhum é tão ameaçador à fertilidade quanto a idade da mulher. As chances de engravidar diminuem conforme a idade avança, porque a mulher possui um relógio biológico responsável pelo declínio gradual da quantidade e qualidade dos óvulos, que se acentua muito após os 35 anos. Para se ter uma ideia, a probabilidade de engravidar espontaneamente entre 35 e 39 anos é 50% menor do que entre os 30 e 34 anos.

Quando procurar um especialista?

Todo casal que não consiga engravidar no período de um ano de tentativas deve procurar um especialista para iniciar uma investigação. Entretanto, em determinadas situações como idade da mulher acima de 35 anos ou quando houver alguma condição já conhecida que possa causar infertilidade como endometriose, ovários policísticos, cirurgias ovarianas e tubárias prévias, deve procurar um especialista antes. Mulheres saudáveis com 36 anos ou mais, devem tentar engravidar num período de 6 meses. Mulheres acima de 40 anos devem procurar o especialista o mais cedo possível para uma investigação.

Quais as principais causas de infertilidade?

Na mulher podemos citar disfunções hormonais, obstruções tubárias, endometriose, ovários policísticos, inflamações pélvicas, tumores uterinos, abortamentos de repetição, idade avançada, falência ovariana precoce, entre outros. Nos homens, a diminuição da quantidade, vitalidade e forma dos espermatozoides são responsáveis por 90% dos casos de infertilidade. Diversos fatores podem ocasionar a baixa ou até mesmo ausência total de espermatozoides, como infecções e inflamações, varicocele, tumores, uso de medicamentos, vasectomia, distúrbios genéticos, hormonais e imunológicos. Em 5 a 10% dos casais não se consegue descobrir nenhuma causa específica de insucesso para engravidar. São os casos chamados de Infertilidade sem causa aparente.

Avanços tecnológicos e o tratamento da infertilidade

Alguns problemas de infertilidade podem ser tratados com sucesso por meio de procedimentos simples, como medicamentos hormonais, antibióticos, pequenas cirurgias, coito programado. Porém, em casos mais difíceis ou de insucesso, as técnicas de Reprodução Assistida conhecidas como Inseminação Artificial e Fertilização In Vitro, são a melhores alternativas para engravidar.

Qual a diferença entre Inseminação artificial e Fertilização in vitro

A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU INTRAUTERINA é um procedimento mais simples, indicado, preferencialmente, em mulheres mais jovens, com problemas ovulatórios ou masculinos leves. A mulher é submetida a uma estimulação ovariana, sob controle seriado de exames de ultrassom para identificar o momento ideal da ovulação. Realiza-se o processamento de capacitação do sêmen, permitindo a seleção dos melhores espermatozoides e através de um cateter delicado, o sêmen é colocado dentro do útero.

A FERTILIZAÇÃO IN VITRO é o procedimento de maior eficácia, popularmente conhecido como “bebê de proveta”, em que o óvulo é fertilizado no laboratório e posteriormente o embrião é transferido para o útero. Atualmente, a técnica de Fertilização In Vitro mais utilizada é a Injeção Intracitoplasmática do Espermatozoide (ICSI), que consiste na injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo por meio de um sofisticado equipamento de micro-manipulação e microscópio de alta resolução. Devido excelentes taxas de fertilização, a técnica ICSI pode ser indicada em quase todos os casos de infertilidade. Mesmo pacientes com azoospermia, ou seja, ausência total de espermatozoides, podem conseguir gravidez, utilizando-se espermatozoide obtido diretamente do testículo.

Gravidez tardia: congelamento de óvulos

Nos últimos anos, o desenvolvimento da inovadora técnica denominada vitrificação abre novas perspectivas para driblar o relógio biológico e preservar a fertilidade feminina, com resultados promissores. Não existe uma idade específica para utilização dessa técnica, porém, a idade em que a mulher decide congelar os óvulos é primordial para o sucesso do tratamento, portanto antes dos 35 anos se obtém os melhores resultados.

Para ler em pdf clique aqui

Matéria publicada originalmente na Revista Versar 

Como saber se tenho endometriose - Clinifert

Como saber se tenho endometriose?

Conhecido como Março Amarelo, o mês de março é dedicado mundialmente à conscientização sobre a endometriose.

Nessa data tão importante, a Clinifert deixa um alerta para as mulheres que estejam tentando engravidar sem sucesso: a endometriose é a maior causa da infertilidade feminina.

A endometriose é uma doença muitas vezes silenciosa, que pode ser mascarada por simples cólicas menstruais ou outros sintomas, mas que traz grande sofrimento físico e emocional e complicações para a saúde da mulher como um todo. E a infertilidade é uma das consequências mais graves.

Mas então você deve estar se perguntando: como saber se tenho endometriose?

Acompanhe neste artigo os principais sintomas, os tipos e os tratamentos dessa doença.

Tipos de endometriose

A endometriose é uma inflamação aguda no sistema reprodutor feminino, provocada por células do endométrio que, em vez de ser expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

É classificada em três formas distintas: superficial, profunda e ovariana. De acordo com essa classificação, pode-se determinar quais as perspectivas de progressão, os danos à saúde da mulher e a influência na vida reprodutiva.

Endometriose Superficial

É caracterizada por lesões no interior do abdome, que podem chegar a atingir o diafragma. É comum essas lesões se instalarem sobre órgãos como o intestino e a bexiga.

Apesar de superficiais, podem ser responsáveis por dor de forte intensidade. As mulheres podem apresentar cólicas, menstruação irregular e até chegar a um quadro de infertilidade. Outras não apresentam sintoma algum.

Endometriose profunda

A forma mais severa da doença é caracterizada por implantes de endométrio com mais de 5 mm de profundidade. Nesta fase, acaba por envolver outros órgãos, como bexiga, vagina e até o intestino.

É a que mais afeta a rotina da paciente, pois seus sintomas são, muitas vezes, sentidos de forma potente, e ela pode prejudicar a qualidade de vida das pacientes.

Provocam muito desconforto durante a relação sexual, cólicas fortes, inchaço, dificuldade para evacuar e até sangramento.

Endometriose ovariana

Pode acometer os ovários superficialmente ou ocasionar os cistos de endometriose ovariana, conhecidos como endometriomas.

Geralmente, ela atinge a área externa do ovário, provoca sua retração e, consequentemente, a formação de cistos, que podem mudar inclusive a anatomia do órgão.

Causas da endometriose

A endometriose é uma das doenças mais estudadas pelos especialistas em ginecologia e reprodução humana. Entretanto, as suas causas ainda não são totalmente conhecidas.

Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos, gerando um processo inflamatório.

Há ainda estudos que apontam que a causa seria genética e estaria relacionada a possíveis deficiências do sistema imunológico.

Estresse é outra causa provável. Picos de adrenalina, substância liberada em momentos de estresse, são associados à liberação pelos ovários do estrogênio, hormônio feminino que alimenta focos de endometriose.

Acometimento da endometriose

A endometriose é uma doença que vai evoluindo e agravando seus sintomas e os problemas associados a ela. Por isso, quanto antes for diagnosticada, melhor será o tratamento e melhores os resultados, inclusive para evitar sua influência na capacidade reprodutiva.

O alerta vale tanto para as adolescentes, que sofrem com muitas cólicas menstruais, quanto para quem está tentando engravidar há mais de um ano, sem sucesso.

Por isso, diante da suspeita da doença, procure um médico especialista, pois o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico.

COMO SABER SE TENHO ENDOMETRIOSE?

Diagnóstico da endometriose

Como mencionamos anteriormente, o diagnóstico precoce da endometriose é fundamental no combate à infertilidade feminina.

No entanto, é uma doença que pode demorar para ser diagnosticada. Isso acontece porque seus sintomas iniciais são cólicas semelhantes às menstruais. Sua confirmação é feita por exames laboratoriais e de imagem tais como:

  • Visualização das lesões por laparoscopia.
  • Ultrassom endovaginal com preparo intestinal.
  • Ressonância magnética.
  • Exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença.

É possível ainda, dependendo do caso, a realização da biópsia por videolaparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) e que pode, inclusive, ser terapêutica, como você verá a seguir.

Tratamentos para endometriose

Para indicação do melhor procedimento é preciso saber, antes de tudo, se a paciente quer tratar a doença apenas, ou o objetivo é buscar o tratamento para engravidar. Para cada um desses propósitos há uma indicação mais adequada, sempre de forma individualizada.

Tratamento clínico

A primeira coisa a se fazer no tratamento para a endometriose é interromper imediatamente a menstruação da paciente. Isso é feito por meio da prescrição de progesteronas isoladas, pílulas anticoncepcionais combinadas, análogos do GNRH ou DIU de levonogestrel.

Porém é preciso reforçar que não existe tratamento medicamentoso que possa curar a endometriose. O objetivo para sua indicação é apenas o de amainar os sintomas que causam dor e desconforto. Mas como todos os medicamentos são hormonais e têm ação anticoncepcional, pois inibem a ação do endométrio – onde o óvulo fecundado se instala –, o tratamento clínico não é o mais indicado para quem deseja engravidar.

Tratamento cirúrgico

Ao mesmo tempo um procedimento diagnóstico e curativo, a cirurgia por videolaparoscopia é a única maneira de se tratar a endometriose. Tem por objetivo aliviar a dor, restaurar a anatomia pélvica e melhorar a capacidade reprodutiva.

O que se busca por meio da cirurgia é a eliminação de todas as lesões possíveis, para evitar a persistência da doença e diminuir as taxas de recorrência. No caso da endometriose ovariana, é preciso haver um grande cuidado durante o procedimento cirúrgico, para que o tecido ovariano não seja danificado, podendo comprometer a reserva de óvulos.

Tratamento da endometriose para quem quer engravidar

Para quem sofre da doença e deseja engravidar, saiba que é possível obter sucesso por meio de técnicas de reprodução assistida.

A mais indicada é a fertilização in vitro (FIV) pois é a opção da medicina reprodutiva que oferece maiores chances de gravidez para quem enfrenta dificuldades para engravidar.

Nessa técnica, tanto os oócitos (feminino) quanto os gametas (masculino) são cultivados em laboratório para posterior transferência já no útero materno. É por isso que a FIV é utilizada no caso de mulheres com endometriose, pois a doença dificulta a chegada dos espermatozoides e a consequente fertilização por meio natural ou de forma induzida.

Conclusão

Não desista de procurar a cura ou realizar o sonho da maternidade!

Sim, é verdade que a endometriose causa grande desconforto, afetando a rotina e a qualidade de vida da paciente. E é verdade também que esta doença é a principal causa da dificuldade para engravidar. Mas saiba que tanto o bem-estar quanto a fertilidade da paciente podem ser restabelecidos com tratamento adequado.

Se você quer mais informações sobre a Endometriose, acompanhe o vídeo da Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira, ginecologista.

 

Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914

 

Fiz laqueadura e quero engravidar. Como devo proceder - Clinifert

Fiz laqueadura e quero engravidar. Como devo proceder?

A laqueadura tubária é um procedimento médico de esterilização para mulheres que têm certeza de que não desejam uma gravidez futura. Por isso, a decisão de realizar esse procedimento deve ser muito bem pensada, não apenas pela mulher, mas pelo casal como forma de planejamento familiar.

No entanto, para quem fez laqueadura e quer engravidar novamente, é possível, em alguns casos, reverter o procedimento.

Fiz laqueadura e quero engravidar. O que devo fazer?

O que é a laqueadura tubária

Também conhecida como ligadura tubária ou contracepção cirúrgica voluntária definitiva, a laqueadura é a interrupção das trompas para anticoncepção. Fala-se que é um método definitivo de esterilização feminina porque é nas trompas que ocorre o encontro do óvulo com os espermatozoides, resultando na fecundação.

A obstrução deste canal inviabiliza a fertilização, impossibilitando a mulher de engravidar de forma natural. Este procedimento é indicado para a mulher ou para o casal que opta por uma anticoncepção definitiva. Ou seja, pela esterilização feminina para pacientes que não podem engravidar por risco de morte ou para aquelas que não querem mais gestar.

É possível reverter o procedimento?

Em alguns raros casos, é possível reverter o procedimento, desfazendo a laqueadura cirurgicamente.

Em todo caso, para as mulheres que querem superar o procedimento de laqueadura e gerar filhos biológicos, as chances de sucesso são maiores por meio da fertilização in vitro (FIV).

Como é realizada a FIV em pacientes com laqueadura

O método de fertilização in vitro é o mais indicado para mulheres que fizeram laqueadura e querem engravidar, uma vez que não a fecundação não passa pelas trompas. Os óvulos são retirados diretamente dos ovários e fecundados em laboratório. Depois disso, os embriões são introduzidos diretamente no útero da mulher.

A FIV (Fertilização In Vitro) apresenta um melhor prognóstico de êxito, além de ser a opção mais viável, principalmente para pacientes acima dos 35 anos, que começam a ter uma redução da reserva ovariana.

Conclusão

Em reprodução humana, cada caso deve ser analisado de forma individual, assim como sua solução. Procurar um médico especialista é o primeiro passo.

Um diagnóstico feito por meio de exames é importante para avaliação da realidade da paciente. E, a partir daí, serão apresentadas as possibilidades e as vantagens e desvantagens da reversão da laqueadura ou do tratamento por FIV, para que você tenha toda a informação que precisa na hora de tomar uma decisão.

Gravidez de casal homoafetivo: inseminação artificial ou fertilização in vitro

Gravidez de casal homoafetivo: inseminação artificial ou fertilização in vitro

Uma boa notícia para os casais homoafetivos que querem ter filhos: a Resolução CFM nº 2.121 do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu novas regras de reprodução assistida. A resolução garante aos casais formados por pessoas de mesmo sexo o direito de recorrer a técnicas de RA (Reprodução Assistida).

O CFM levou em consideração que o pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de julgamento de 5 de maio de 2011, reconheceu e qualificou como entidade familiar a união estável homoafetiva.

Uma boa notícia para os casais homoafetivos que querem ter filhos: a Resolução CFM nº 2.121 do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu novas regras de reprodução assistida. A resolução garante aos casais formados por pessoas de mesmo sexo o direito de recorrer a técnicas de RA (Reprodução Assistida).

O CFM levou em consideração que o pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de julgamento de 5 de maio de 2011, reconheceu e qualificou como entidade familiar a união estável homoafetiva.

Então, se há uma forte vontade do casal de homoafetivo gerar um filho biológico, neste artigo você encontra mais informações sobre as possibilidades de reprodução assistida, para que se sintam mais confiantes sobre essa decisão. Confira de que forma é possível a gravidez de casal homoafetivo.

Gravidez de casal homoafetivo feminino

Com as novas regras de reprodução assistida é permitida, inclusive, a gestação compartilhada em união homoafetiva feminina em que não exista infertilidade. Considera-se gestação compartilhada a situação em que o embrião, obtido a partir da fecundação de um ou mais oócitos de uma mulher, é transferido para o útero de sua parceira. Na gravidez de casal homoafetivo feminino, o sêmen é de doadores anônimos (banco de sêmen).

As opções indicadas para se obter sucesso na gravidez de casal homoafetivo formado por mulheres são a fertilização in vitro e a inseminação artificial.

Tratamentos mais usados para gravidez de casal homoafetivo feminino

Inseminação artificial

Para estar apta à inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina, a mulher precisa ter uma boa indicação: as trompas devem estar saudáveis e com uma boa reserva ovariana. A idade da mulher também deve ser considerada no tratamento para gravidez de casal homoafetivo, pois é um dos principais fatores de sucesso nestes casos. Estando essas indicações em ordem, a utilização da inseminação artificial é uma excelente opção. A taxa de gravidez é, em média, 15% maior que a que ocorre naturalmente, por relação sexual.

Fertilização in vitro

A fertilização in vitro consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja feita em laboratório, com posterior transferência desses embriões de volta para o útero materno. É a técnica de reprodução humana com melhores chances de sucesso, de 45% a 50%. Por isso é cada vez mais utilizada.

Para a gravidez de casal homoafetivo feminino, a fertilização in vitro pode ser feita de duas formas:

● A paciente induz a ovulação e recebe o próprio embrião.

● As duas participam: uma induz a ovulação e outra prepara o endométrio para receber o embrião.

Gravidez de casais homoafetivos masculinos

Para a gravidez de casais homoafetivos formados por homens, a técnica indicada é a fertilização in vitro. E o processo é um pouco mais complexo, pois exige o envolvimento de um número maior de pessoas.

É necessário o óvulo de uma doadora anônima ou de uma doadora parente. Com relação ao útero de substituição temporário (para gestar o embriao) deve ser uma mulher da família de um dos parceiros, de até quarto grau. O espermatozoide de um dos parceiros é coletado e utilizado para fecundar o óvulo doado. Em seguida, o embrião é implantado no útero da mulher voluntária.

Mas as indicações, procedimentos e resultados são os mesmos daqueles apresentados acima, para casais femininos. Ou seja, casais masculinos podem recorrer a esta técnica de reprodução humana com grandes possibilidades de taxas de sucesso.

Conclusão

As técnicas e as regras éticas da medicina evoluíram para que os casais homoafetivos, sejam eles femininos ou masculinos, possam realizar o sonho de construir uma família com filhos biológicos. O primeiro passo para a gravidez de casal homoafetivo é procurar uma clínica de fertilização com especialistas para investigar e orientar sobre as técnicas e tratamentos.

A Clinifert é a clínica de fertilização pioneira na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros “bebês de proveta” do estado de Santa Catarina. Desde 1997, vem investindo continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta que a tornaram um centro de referência nacional em reprodução assistida.

Conta com uma equipe altamente capacitada e atualizada em modernas técnicas de reprodução assistida, que saberá indicar o tratamento certo para o seu caso.

Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914

Preservação da fertilidade masculina: o que fazer antes do tratamento contra o câncer Preservação da fertilidade masculina: o que fazer antes do tratamento contra o câncer

Preservação da fertilidade masculina: o que fazer antes do tratamento contra o câncer

Você sabia que o câncer com maior incidência entre homens na faixa etária entre 18 e 35 anos é o de testículo? E que, por atacar um órgão reprodutor, ele afeta diretamente a fertilidade masculina?

No entanto, o próprio tratamento contra diferentes formas de câncer, como leucemia e doença de Hodgkin (sistema linfático), também podem levar à infertilidade, como sequela de intervenções de quimioterapia e radioterapia.

Sim. É um choque receber a notícia sobre o câncer. E o primeiro pensamento é iniciar o tratamento o quanto antes.

Mas os homens, especialmente os jovens em idade reprodutiva e sem filhos, precisam considerar e devem estar informados sobre a possibilidade e a importância de preservar os espermatozoides para a fertilidade masculina. É uma forma de pensar no futuro, o que vem depois da cura: a possibilidade de realizar a paternidade biológica.

Saiba o que fazer antes do tratamento contra o câncer para a preservação da fertilidade masculina.

Como o tratamento do câncer afeta a fertilidade masculina?

A relação entre o câncer e a função sexual e reprodutiva é uma grande preocupação de homens que superaram a doença. E ela é direta e muito grave. O câncer tem influência negativa na fertilidade masculina devido a um efeito direto nos testículos, por meio de substâncias circulantes ou por alterações endócrinas.

E de forma indireta, mas também com grande malefício para a fertilidade masculina, a quimioterapia e a radioterapia causam, ao mesmo tempo, a destruição das células tumorais como também as células germinativas, as mesmas que dão origem aos óvulos e espermatozoides.

Estes tratamentos frequentemente resultam em infertilidade temporária ou esterilidade permanente.

Fatores como o tipo de câncer tratado, a idade do paciente, o potencial fértil da pessoa antes do tratamento e o tipo de quimioterapia e radioterapia utilizado devem ser considerados no momento de avaliar quanto, exatamente, pode existir de impacto negativo no potencial reprodutivo.

Qual a melhor maneira de preservar a fertilidade masculina?

Sim, há vida após o câncer. Graças a novos métodos de tratamento e à abordagem multidisciplinar, têm-se observado taxas de sobrevida e de cura cada vez mais significativas para qualquer tipo de câncer. Portanto, deve ser considerado um procedimento preventivo de coleta de sêmen (criopreservação).

Muitos pacientes com câncer partem de uma qualidade seminal inicial inferior, mas os espermatozoides resistem igualmente ao processo de criopreservação/descongelamento.

A chance de sucesso de uma gravidez com sêmen criopreservado aumenta quanto maior for o número de amostras, simplesmente porque haverá mais espermatozoides disponíveis para serem utilizados em técnicas de reprodução assistida.

Diante disso, é possível àqueles que enfrentam graves doenças, como o câncer, um planejamento reprodutivo antes de intervenções que possam afetar a fertilidade masculina.

Se este é o seu caso, procure uma clínica de fertilização com especialistas para investigar e orientar sobre as técnicas e tratamentos.

Saiba mais sobre nossos tratamentos para reprodução humana.

A Clinifert é a clínica de fertilização pioneira na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros “bebês de proveta” do estado de Santa Catarina.

Desde 1997, vem investindo continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta que a tornaram um centro de referência nacional em reprodução assistida. Conta com uma equipe altamente capacitada e atualizada em modernas técnicas de reprodução assistida, que saberá indicar o tratamento certo para o seu caso.

 

Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914