Infertilidade Masculina – É mais comum do que se imagina!

Durante muito tempo, as mulheres eram responsabilizadas por não poder ter filhos em um relacionamento, mas essa realidade mudou. Sabemos agora que ambos os parceiros têm a mesma probabilidade de serem diagnosticados como inférteis.

Tanto mulheres, quanto homens precisam passar por exames para diagnosticar as possíveis causas da infertilidade, estes exames ajudam o médico a entender as condições do sistema reprodutivo e prescrever o tratamento adequado para ambos.

A infertilidade masculina é caracterizada principalmente por alterações espermáticas — seja uma deficiência na quantidade dos espermatozoides, na motilidade ou no aspecto morfológico dos gametas. Infecções no trato genital, anomalias congênitas e até o estilo de vida são exemplos de fatores que podem interferir na produção, na qualidade ou no transporte das células sexuais no momento da fecundação.

 

Quais são as possíveis causas da infertilidade nos homens?

 

Doenças, traumas, cirurgias, fatores ambientais e dificuldades sexuais estão entre as condições que podem impactar as funções do sistema reprodutor masculino. As mais comuns são:

Varicocele – Surgimento de varizes nos testículos. Dificultando a oxigenação, provocando o aumento da temperatura interna dos testículos e tornando desfavorável a produção de espermatozoides.

Infecções no trato genital – boa parte desses quadros é causada por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Anormalidades congênitas e adquiridas que podem ser:

 

Congênitas: 

  • quando os testículos não descem para a bolsa escrotal (criptorquidia);
  • falha na diferenciação das gônadas, resultando em ambiguidade genital (disgenesia testicular);
  • ausência dos vasos responsáveis pela condução dos espermatozoides dos epidídimos até a próstata.

 

Adquiridos: 

  • tumores;
  • torção testicular;
  • traumas pélvicos ou testiculares;
  • lesões medulares, entre outros.
  • Alterações hormonais – um exame de dosagem hormonal pode verificar se há irregularidades na quantidade dos hormônios.
  • Disfunções sexuais e ejaculatórias – redução da libido decorrente de baixa testosterona, disfunção erétil, ejaculação retrógrada e ejaculação precoce.
  • Estilo de vida – exposição frequente a produtos tóxicos, radiação, altas temperaturas, tabagismo, abuso de álcool e drogas, uso de esteroides anabolizantes e obesidade.

 

Diagnóstico da infertilidade masculina:

Alguns sintomas relacionados a doenças nos órgãos reprodutores podem levantar a suspeita de infertilidade masculina, como:

  • dor nos testículos;
  • inchaço e sensação de peso na bolsa escrotal;
  • secreção peniana;
  • dificuldades para urinar, incluindo ardor, dor e aumento da frequência urinária
  • dor para ejacular e/ou durante a relação sexual;
  • sinais de desequilíbrio hormonal, como redução da libido e ginecomastia (aumento das glândulas mamárias).
  • dificuldade para conseguir ou manter uma ereção.

Busque por apoio médico ao perceber estes sinais e sintomas, mas somente os exames vão confirmar se de fato existe um quadro de infertilidade masculina e quais são as suas causas.

O principal exame a ser feito é o espermograma, que permite a análise seminal. Neste tipo de avaliação, é possível verificar a quantidade de espermatozoides por ml de sêmen e por amostra total coletada em uma ejaculação, bem como a motilidade e a morfologia.

Alguns dos outros exames para rastreamento da infertilidade masculina são:

  • dosagens hormonais;
  • ultrassonografia da bolsa escrotal;
  • teste do cariótipo;
  • fragmentação do DNA espermático;
  • biópsia testicular, para identificar as causas da ausência de espermatozoides no líquido seminal (azoospermia).

 

Reprodução Assistida para homens inférteis que sonham em ter filhos:

 

Os homens precisam tratar as restrições clínicas identificadas como causas de infertilidade.

O prognóstico reprodutivo do casal também se baseia na idade e na saúde dos órgãos reprodutivos femininos. Em casos de infertilidade devida a fatores masculinos, a fertilização in vitro (FIV) é a opção mais eficaz, sendo uma solução para o maior número de restrições de infertilidade. Esta técnica pode aumentar significativamente as chances do resultado positivo ao controlar de perto todas as fases do processo de gravidez.

A FIV tem também técnicas complementares que são indicadas em certos casos, tais como a azoospermia. Mesmo que não se encontre esperma no sémen do paciente, existe uma técnica de extração de esperma em que o esperma é extraído diretamente do testículo (TESA) ou epidídimo (PESA). A injeção intracitoplasmática de esperma (ICSI) é então utilizada para injetar gametas masculinos selecionados no óvulo maduro para o fertilizar.

Desta forma, os avanços na medicina reprodutiva permitiram aos casais alcançar o seu objetivo de ter um filho biológico, mesmo diante de vários casos de infertilidade masculina e feminina.

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