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Quem tem adenomiose pode engravidar?

A adenomiose tem um nome estranho e incomoda muitas mulheres no mundo todo. Uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que 10% das mulheres podem ter essa doença. Quando a mulher tem o desejo de ser mãe e ouve o diagnóstico dessa patologia, logo pensa: quem tem adenomiose pode engravidar?

É uma dúvida bastante comum. Para respondê-la, vamos esclarecer o que é esse transtorno, como se forma, quais são os sintomas e as possibilidades de tratamento.

De fato, a adenomiose é uma das possíveis causas de infertilidade feminina. No entanto, a ocorrência desse transtorno é mais comum em mulheres mais velhas. Sendo assim, a idade é, mais uma vez, um fator importante a se considerar quando existe a vontade de levar a termo uma gestação.

Antes de se perguntar se quem tem adenomiose pode engravidar, é preciso entender qual a sua relação com a gestação.

O que é adenomiose

A adenomiose é um transtorno ginecológico que afeta o útero da mulher. Nisso, essa enfermidade se assemelha à endometriose, uma das principais causas que afetam a fertilidade feminina. Mas as semelhanças param por aí.

Na endometriose, as células do tecido da cavidade uterina (endométrio) podem se soltar e se deslocar para os ovários, as trompas ou o abdome. Isso faz com que se multiplique e provoque um sangramento volumoso.

Por sua vez, a adenomiose é uma condição que se dá quando glândulas ou as tais células do endométrio se infiltram e formam nódulos na fibra muscular da cavidade uterina. Esse tecido faz parte da camada muscular mais grossa e interna do útero, chamada de miométrio.

Essa patologia é conhecida por ser um transtorno ginecológico que pode doer mais do que o parto, quando está na situação mais crítica possível. Além da dor, o fluxo de sangue também é bastante intenso, o que provoca cólicas muito fortes e prejudica demais o dia a dia das mulheres.

Possíveis causas da adenomiose

A causa exata dessa enfermidade não é muito conhecida. O que se sabe é que pode estar associada a algum tipo de lesão na parede uterina, que tenha por consequência o rompimento da divisão entre o endométrio e o miométrio.
Isso pode ocorrer em situações como:

  • Realização de cesariana
  • Uma curetagem
  • Cirurgia para ligadura de trompas
  • Aumento do hormônio estrogênio no organismo
  • Uma gestação anterior

Uma forma de identificar é pelo tamanho do útero, que fica mais inchado nas mulheres que sofrem desse mal. Por isso, a dor e o fluxo menstrual são mais intensos. Se você está preocupada em saber se quem tem adenomiose pode engravidar, o primeiro passo é ir ao ginecologista para checar a suspeita.

Como saber se tenho adenomiose

A forma de identificar a adenomiose é por meio de análise do histórico da paciente, com levantamento das queixas e exames de rotina. A confirmação pode ser feita por meio de exames como a ultrassonografia e a ressonância magnética.

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A faixa etária em que a adenomiose costuma aparecer vai de 35 a 50 anos. Isso pode ser explicado pela presença maior do hormônio estrogênio no organismo feminino. Com a chegada da menopausa, no entanto, a produção desse hormônio é reduzida, e a adenomiose deixa de provocar tanto mal-estar.
Em resumo, os sintomas da adenomiose são:

  • Cólicas muito fortes no ciclo menstrual
  • Sangramento em grande fluxo durante a menstruação
  • Dor pélvica constante
  • Dor nas relações sexuais
  • Prisão de ventre
  • Dificuldade de engravidar

Importante destacar que, em 35% dos casos, a mulher não percebe os sintomas dessa patologia ginecológica.

Quem tem adenomiose pode engravidar?

Apesar de ser um pouco mais difícil, é possível engravidar, mesmo com adenomiose. Estimativas indicam que 14% das mulheres inférteis têm essa patologia. Com o tratamento devido, existem chances de a gravidez ocorrer.
A dificuldade de engravidar para quem tem adenomiose ocorre no momento da nidação.

Isso quer dizer que, após a fecundação do óvulo, o embrião viaja até o útero e precisa se fixar no endométrio para se desenvolver. No caso da mulher com adenomiose, essa fixação pode ser prejudicada, uma vez que há partes estranhas de tecidos na parede uterina.

Para o tratamento desse transtorno ginecológico, existem opções como:

  • Uso de medicamentos anti-inflamatórios
  • Terapia hormonal
  • DIU Mirena
  • Anticoncepcionais
  • Cirurgia para retirada dos nódulos
  • Em casos extremos, a histerectomia, ou seja, a remoção do útero

Se você foi diagnosticada com adenomiose ou conhece alguém que passa por essa experiência, é importante se informar e buscar uma rede de apoio. Trocar ideias e conselhos sobre essa patologia pode ajudar a superar as dores e buscar o tratamento adequado.

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Gravidez homoafetiva: como escolher quem irá gerar o bebê? - Clinifert

Gravidez homoafetiva: como escolher quem irá gerar o bebê?

A decisão de ter filhos envolve muitas escolhas. Se a primeira já está feita – a ampliação da família -, é hora de pensar em como essa concepção vai se realizar. Na gravidez homoafetiva, existem muitas possibilidades de reprodução assistida, tanto para casais de homens quanto de mulheres.

No caso das mulheres, ambas têm – em tese – as condições necessárias para a gestação de um bebê. Às vezes, é uma decisão simples: uma das parceiras sente um grande desejo de gestar um bebê, enquanto a outra nem considera passar pela experiência de engravidar e parir, apesar de querer ter um filho.

No caso da gravidez homoafetiva que envolve um casal de homens, é necessário o envolvimento de uma terceira pessoa, tanto para a gestação quanto para a doação do óvulo.

Gravidez homoafetiva: quais os métodos disponíveis

No Brasil, os casais homoafetivos têm os mesmos direitos à reprodução assistida que os heterossexuais. Isso está garantido por uma resolução do Conselho Federal de Medicina. Basicamente, existem duas opções para casais de mulheres na gravidez homoafetiva: a fertilização in vitro ou a inseminação artificial. O fator em comum entre as opções é a necessidade de um doador de sêmen, que não pode ser um conhecido do casal.

Inseminação artificial

Nesse método, o espermatozoide é inserido por via vaginal no útero da mulher que vai gerar o bebê. Não há a retirada do óvulo, e a fecundação é realizada internamente.

Fertilização in vitro

Para a fertilização in vitro, a fecundação ocorre fora do corpo da mulher e, depois, é inserido o embrião na cavidade uterina. Assim, para a gestação, há duas possibilidades. A própria doadora do óvulo pode dar continuidade à gestação, ou a outra parceira pode receber o óvulo fecundado e, assim, participar ativamente do processo. Converse com sua parceira e seu ginecologista para saber qual a melhor opção para o casal.

Gravidez homoafetiva para um casal de mulheres

A grande dúvida no caso da gestação em um casal de mulheres é: e quando as duas envolvidas querem passar pela experiência de carregar o bebê no ventre? A escolha se torna um pouco mais complexa, e deve levar em consideração uma série de fatores.

É bastante comum que as duas parceiras queiram participar da gravidez homoafetiva. Dar à luz e sentir um pequeno ser se desenvolvendo dentro de você é uma experiência tão intensa – maravilhosa e, ao mesmo tempo, cansativa e assustadora – que o casal geralmente tem o desejo de se participar de alguma forma.

Gravidez homoafetiva para um casal de homens

A escolha da mulher que vai levar a gestação adiante tem de ser bem pensada e planejada. A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que regulamenta a reprodução assistida no Brasil permite que se envolvam no processo apenas familiares do casal.

Até pouco tempo atrás, apenas a mãe, a avó, a irmã, a tia ou a prima poderiam participar da gestação de substituição – também conhecida como barriga solidária. A partir da atualização, em 2017, filha e sobrinha também estão autorizadas a ceder o útero temporariamente para a gestação do filho do casal. Para aumentar as chances de êxito no procedimento, a mulher deve ter no máximo 50 anos de idade.

Gravidez homoafetiva: como escolher quem vai gerar o bebê

Independentemente do tipo de casal – seja de homens ou de mulheres -, a gravidez sempre será vivenciada por uma mulher. Sendo assim, há diversos fatores que devem ser considerados na escolha dessa pessoa que vai ceder temporariamente o útero para a gestação.

Fertilidade

A primeira coisa a se considerar é a fertilidade. É recomendável que a mulher faça exames para descobrir quais as chances de engravidar. A que for mais fértil provavelmente terá mais chances de levar a gravidez adiante.

Idade

A quantidade e a qualidade dos óvulos diminuem com o passar dos anos. Sendo assim, se houver uma diferença significativa de idade entre as parceiras, a mais nova terá mais chances de conceber. No caso dos homens, é recomendada a escolha da parente mais jovem.

Saúde e condições clínicas

Considerem as condições de saúde da mulher. Investiguem o histórico das famílias e possíveis doenças hereditárias, procurem saber se é portadora de doenças como diabetes, hipertensão e infecções, ou qualquer outras situações que podem interferir na fertilidade ou tornar a gravidez complicada.

Estilo de vida

Ter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e cuidados com a saúde mental, são grandes vantagens para quem deseja engravidar. Estar muito acima ou muito abaixo do peso pode prejudicar a gestante. Hábitos como o consumo do álcool, cigarro ou drogas devem ser descartados.

Outras questões a se considerar na gravidez homoafetiva

Além de questões relacionadas à saúde e estilo de vida, vale a pena considerar outros fatores sociais. Entre eles, podemos citar o plano de saúde. A mulher que vai gerar o bebê tem opções de atendimento, internação e tratamento?

Em relação ao trabalho: qual dos dois parceiros do casal terá mais flexibilidade para se ausentar durante a gravidez, se necessário, ou na licença-maternidade ou paternidade?

Essas são questões práticas de que poucas pessoas se lembram quando pensam em ter um bebê. Gostou das informações?

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Dra. Mila Cerqueira participa do Curso Dinâmico de laser em Ginecologia Regenerativa

O uso de estrógenos representa o tratamento eletivo para atrofia vulvovaginal, no entanto, um tratamento não hormonal deve ser considerado como alternativa, sabendo-se das restrições da Terapia de Reposição Hormonal.

O Laser veio ocupar essa lacuna dentro da ginecologia e com trabalhos e publicações científicas sérias e robustas mostra-se como uma excelente opção no tratamento da Síndrome Urogenital da Menopausa (SUG). Observamos também ótimos resultados no tratamento da flacidez da vulva e vagina, do clareamento vulvar, além de ser um método promissor para tratamento da Incontinência Urinária de Esforço (IUE).

Entenda a relação entre fertilização in vitro e gravidez de gêmeos - clinifert

Entenda a relação entre fertilização in vitro e gravidez de gêmeos

Segundo a autoridade para a Fertilização e Embriologia Humana (Human Fertilization and Embryology Authority – HEFA), uma em cada cinco gestações realizadas por meio da Fertilização In Vitro (FIV) pode resultar em gestação múltipla, ou seja, de gêmeos, trigêmeos ou mais.

O dado estatístico apontado pela HEFA pode não parecer uma grande surpresa para muitos, afinal, a maioria de nós conhece casos de mulheres que optaram pela FIV e geraram mais de um bebê simultaneamente. Por isso, há uma pergunta que muitos se fazem quando o assunto é Fertilização In Vitro: qual é a relação entre a técnica e a gravidez de gêmeos? Confira neste artigo.

Entendendo a Fertilização in Vitro

Dentre os métodos de reprodução assistida, a FIV é uma das técnicas para tratamento de infertilidade que mais tem ajudado mulheres a realizar o sonho de ser mães. Trata-se de um procedimento que começa com a estimulação ovariana, que leva de 10 a 14 dias.

Em seguida, os óvulos passam pelas etapas de coleta, escolha e classificação para, então, ser fertilizados em laboratório. Após isso, em um procedimento indolor e sem necessidade de analgésico ou sedativo, os embriões são colocados dentro da cavidade uterina.

E de quantos embriões estamos falando? Visando limitar a quantidade por paciente, e pensando na idade da mulher como fator prevalecente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu que:

  • Para mulheres de até 35 anos podem ser transferidos até dois embriões.
  • Para mulheres de 36 a 39 anos a limitação passa a ser de três embriões.
  • Acima dos 40 anos podem ser transferidos até quatro embriões.

A fim de explorarmos um pouco mais sobre a Fertilização In Vitro, ressaltamos que a técnica mais utilizada é a Injeção Intracitoplasmática do Espermatozoide (ICSI), indicada em quase todos os casos de infertilidade. Como explicamos no artigo Qual a diferença entre Inseminação Artificial e Fertilização In Vitro, ela consiste na injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo por meio de um equipamento de micromanipulação e microscópio de alta resolução.

Bom, mas agora que você entendeu o que é a FIV e tem conhecimento sobre como o método funciona, vamos para uma pergunta bastante comum.

Quanto mais embriões, maiores as chances de gravidez de gêmeos?

É verdade que, quando falamos de Fertilização In Vitro, existe uma relação entre número de embriões e gravidez de gêmeos. Em mulheres com idade mais avançada, por exemplo, as chances de uma gestação múltipla são maiores justamente porque são inseridos mais embriões. No entanto, destacamos que a maioria dos tratamentos de FIV resultam em uma gestação única.

Vale lembrar que alguns fatores influenciam no desenvolvimento dos embriões, tais como a sua qualidade e a dos óvulos e espermatozoides; de como a clínica realiza todo o processo; do endométrio etc.

À medida que a medicina avança, especialmente no campo dos tratamentos para infertilidade, espera-se que sejam reduzidos os números de embriões implantados pela FIV. Aliás, hoje em dia os médicos já são mais cautelosos a fim de evitar ao máximo as chances de uma gravidez tripla. O motivo disso é que eles entendem que uma gestação de trigêmeos pode trazer riscos muito mais graves para os fetos e para a mãe.

Uma gravidez de gêmeos, ao contrário, não apresenta tantos riscos. No entanto, existem alguns pontos de cuidado que a gestante deve considerar.

Quais as possíveis complicações no caso de gravidez gemelar?

Toda gestação merece um carinho especial. No caso da gravidez de gêmeos é importante prestar atenção em alguns fatores. Um deles tem a ver com a diabetes gestacional, uma vez que mulheres com gestação múltipla estão muito mais propensas a desenvolver a doença.

O parto prematuro entra na lista de complicações da gravidez de gêmeos. Por nascerem antes do tempo é mais comum os bebês terem baixo peso e um crescimento restrito. Para a mamãe, existe uma propensão maior de sofrer de problemas gastrointestinais durante a gravidez, como a constipação.

Também são mais frequentes as náuseas e os vômitos, especialmente porque aumentam os níveis da gonadotrofina coriônica humana (hCG, o hormônio da gravidez no corpo). Além disso, as chances de pré-eclâmpsia sobem em três vezes na gestação gemelar.

E se acontecer gravidez de gêmeos?

Você optou pela Fertilização in Vitro e descobriu que está grávida de gêmeos. Ainda que muitos casais sonhem com isso, sabemos que existem muitos outros que não têm tanta segurança assim ao tocar no assunto.

A gestação pode ser um pouco mais complicada, mas a mamãe recebe um acompanhamento maior de seu médico, tanto em quantidade de consultas quanto de exames de ultrassom. Isso porque a situação do colo uterino e a pressão arterial devem ser acompanhadas bem de perto. Sobre este último, o acompanhamento é necessário porque, como comentamos, a gravidez de gêmeos aumenta os riscos de pré-eclâmpsia, pressão alta e diabetes gestacional.

Importante: escolha o tratamento certo

Há diversos tratamentos para casos de infertilidade conjugal. A FIV é indicada para praticamente todas as causas, mas o ideal é você conversar com um especialista no assunto e analisar as opções disponíveis.

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doenças comuns que afetam a fertilidade feminina - Clinifert

Doenças comuns que afetam a fertilidade feminina

Existem diversas razões para a dificuldade de engravidar. Nem sempre é fácil identificar qual a causa principal ou decisiva. Pode ser algo relacionado à fertilidade feminina, masculina e, até mesmo, uma combinação das características de ambos.

Quando se leva mais de um ano tentando conceber um bebê sem sucesso, com relações sexuais frequentes, vale a pena investigar. Procure um atendimento médico e solicite o diagnóstico de fertilidade feminina. Nessa avaliação, é feito um levantamento detalhado a respeito da saúde da mulher e de seu histórico ginecológico.

Nesse processo, são investigadas as possibilidades que interferem nas chances de gravidez. Em relação à fertilidade feminina, existem doenças comuns que afetam a concepção e que devem ser observadas para dar o tratamento correto. Essas enfermidades podem afetar, principalmente, o útero, as tubas uterinas e os ovários. Veja quais são:

Fertilidade feminina e a endometriose

É a principal causa associada à infertilidade feminina. Estima-se que 40% das mulheres com problemas de fertilidade tem endometriose. Nem toda mulher com endometriose será infértil, mas um terço delas tem dificuldades de engravidar. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, de 10 a 15% das mulheres em idade fértil – 15 a 49 anos – tem endometriose. Isso representa cerca de 7 milhões de brasileiras.

O endométrio fica na parte interior do útero; é um tecido que descama a cada mês quando não há gravidez. A doença que se caracteriza pela presença de endométrio em outras partes do corpo, seja nos órgãos reprodutores ou não. O mais comum e prejudicial à fertilidade feminina é quando acomete as trompas, ou quando está associada a alterações hormonais que tornam a gestação mais difícil.

Fatores relacionados aos óvulos ou à ovulação

Para a fertilidade feminina, são necessárias a produção e a liberação de um óvulo, num processo conhecido por ovulação. Entre as desordens que podem ocorrer nessa etapa, estão a ausência ou a falta de periodicidade na produção de óvulos. Calcula-se que a anovulação responde por 25% a 50% das causas de infertilidade feminina. Conheça algumas:

Síndrome dos ovários policísticos: é um desequilíbrio hormonal que afeta a ovulação, uma das patologias mais comuns. Pode ter como sintomas a falta de menstruação por mais de três ciclos (amenorreia), o crescimento de pelos em partes do corpo mais comuns aos homens (hirsutismo), obesidade e a presença de múltiplos e pequenos cistos nos ovários.

O diagnóstico é feito por meio de exames, como a ultrassonografia – para checar os ovários – e a coleta de sangue – para avaliar o nível de diversos hormônios, como testosterona, androstenediona, prolactina, insulina, entre outros.

Disfunção no hipotálamo: dois hormônios produzidos pela glândula pituitária (ou hipófise) são responsáveis pela ovulação a cada mês: FSH e LH. O excesso de exercícios físicos, o estresse emocional, grande perda ou ganho de peso podem interferir na produção desses hormônios, o que prejudica a ovulação.

Insuficiência ovariana prematura: também conhecida como menopausa precoce, ocorre quando mulheres abaixo de 40 anos deixam de ovular. As causas podem ser doenças autoimunes, origem genética, tratamento por quimioterapia, infecções, entre outras.

Excesso de prolactina: a hiperprolactinemia reduz a produção do estrogênio, o que pode afetar a fertilidade feminina. Doenças que afetam a tireóide – como o hipotireoidismo – também têm consequências semelhantes.

Alterações tubárias

Danos nas trompas podem impedir que o esperma alcance o óvulo, ou então que o óvulo fecundado passe para o útero. As causas dos danos ou bloqueios podem ser:

Infecção pélvica: são doenças causadas por bactérias, como a clamídia, a gonorreia e outras doenças sexualmente transmissíveis. Podem ser tratadas com antibióticos.
Cirurgias anteriores: realizadas na região pélvica ou no abdome, incluindo as de gravidez ectópica, ou seja, geradas fora do útero.

Causas uterinas ou cervicais

Para se desenvolver, o embrião precisa penetrar no endométrio, que é a parte interna do útero. Falhas hormonais podem prejudicar essa implantação. São fatores mais raros, e podem causar abortos repetidos.

Miomas: pólipos benignos são comuns. Podem bloquear as trompas ou dificultar a implantação. Entretanto, muitas mulheres conseguem engravidar apesar dessa condição.
Malformações: são congênitas, e podem dificultar a implantação ou causar o abortamento.
Sinéquias uterinas: são cicatrizes que distorcem a cavidade uterina, geralmente causadas por curetagem ou infecções.

Como vimos, as causas que interferem na fertilidade feminina são diversas. Algumas apresentam sintomas bastante claros; outras, nem tanto. É por isso que vale ficar atenta aos sinais de seu corpo e investigar o que pode causar a demora na concepção de um bebê. Muitas vezes, há tratamentos que tornam possível a realização do sonho de gerar um filho. Busque informação e veja qual o seu caso.

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Laser intimo - clinifert

Como o laser íntimo pode melhorar a autoestima e os sintomas clínicos da mulher?

Os benefícios da aplicação do laser ginecológico são inúmeros. Geralmente, ele melhora os sintomas clínicos como excesso dos pequenos lábios, frouxidão, atrofia, falta de lubrificação e incontinência urinária.

O laser íntimo é um procedimento que permite que a paciente recupere a mucosa genital, melhorando o aspecto visual e funcional da região afetada. É um procedimento rápido, seguro e indolor.

Uma das indicações mais comuns é quando a mulher está com deficiência de estrogênio, quer seja em função da menopausa natural, no pós-parto ou durante o uso de medicamentos no tratamento contra o câncer de mama.
Alterações na vagina como flacidez ou escurecimento dos grandes lábios e região anal também são indicações para o tratamento.

Mais do que estética, o tratamento tem uma ação na funcionalidade do sistema genito-urinário das mulheres, melhorando consideravelmente a qualidade de vida.

A Clinifert conta com uma equipe de profissionais especializados na aplicação do laser íntimo. Agende uma consulta.

Endomarcha 2019 Florianópolis

EndoMarcha 2019 – Marcha Mundial pela Conscientização da Endometriose

Você já sabia que este evento acontece desde 2014?

Pois é, neste dia, mulheres do mundo todo saem às ruas simultaneamente para conscientizar a população sobre a doença e reivindicar os direitos das portadoras.

Esta caminhada mundial foi idealizada pelo médico americano Camran Nezhat e coordenada no Brasil pela jornalista Caroline Salazar com objetivo de chamar atenção de nossos governantes e conscientizar a população sobre esta enigmática doença que acomete mais de 200 milhões de meninas e mulheres no mundo todo. Uma em cada 10 mulheres tem endometriose!

A 6ª edição será realizada em 30 de março de 2019, às 9 horas. Em Florianópolis, a Clinifert e Fertcenter apoiarão a caminhada que irá ter sua concentração no Largo da Alfândega.

Junte-se a nós nesta luta e ajude-nos a salvar vidas femininas! Não precisa ter endometriose para ser voluntário, basta apenas ser generoso!

Para se inscrever gratuitamente clique aqui. 

Fertilização In Vitro: a evolução 40 anos após o nascimento do primeiro “bebê de proveta”.

Há 40 anos, nascia, em Londres o primeiro bebê concebido a partir da Fertilização In Vitro (FIV) no mundo. Segundo dados recentes da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, estima-se que mais de oito milhões de pessoas tenham nascido por meio de Fertilização In Vitro (FIV) no mundo.

A técnica de Fertilização in vitro (FIV) começa com a estimulação da ovulação na mulher através de hormônios por um período que pode ser de 10 a 14 dias.

Os óvulos maduros são retirados e depois fecundados por um espermatozoide fora do organismo, em laboratório (daí o termo in vitro). A FIV tornou-se o melhor recurso de tratamento para praticamente todas as causas de infertilidade, revolucionando definitivamente o tratamento da infertilidade conjugal.

Entre as indicações mais frequentes, podemos destacar a ausência ou o bloqueio das trompas, a idade avançada da mulher, distúrbios de ovulação, endometriose, falência ovariana e infertilidade sem causa aparente.

A técnica de FIV possibilita também que casais homoafetivos possam constituir família com descendentes genéticos. Pessoas que desejam ter filhos sem um parceiro (produção independente), também podem se beneficiar da Reprodução Assistida.

O fator masculino é também frequente indicação para a Fertilização In Vitro, quando há uma baixa na contagem, alteração na motilidade e morfologia de espermatozoides, ou mesmo na ausência de espermatozoides no ejaculado.

O avanço das técnicas de criopreservação permitiu as mulheres a preservação da sua fertilidade, mediante o congelamento de embriões e o aumento da taxa acumulada de gestação e, mais recentemente, o congelamento de óvulos. Esse tratamento é uma excelente alternativa para mulheres com necessidade de adiar a gravidez.

Para os casais sorodiscordantes, em que o coito descoberto (sem uso de preservativo) pode levar a um aumento no risco de contaminação, as técnicas de Reprodução Assistida permitem que a fecundação ocorra em laboratório e o embrião seja transferido direto para o útero, reduzindo muito os riscos de transmissão.

Nesses 40 anos, os avanços dos recursos de imagem, principalmente com ultrassom, associado às drogas para estimular a ovulação e a evolução dos sistemas de laboratório utilizados para fertilização dos óvulos e cultivo dos embriões permitiram um aumento significativo nas taxas de gravidez e tornaram os tratamentos mais seguros.

Ficamos muito felizes em poder contribuir cada vez mais para geração de novos bebês, fazendo muitas famílias felizes e completas. A FIV tornou-se o melhor recurso de tratamento para praticamente todas as causas de infertilidade, revolucionando definitivamente o tratamento da infertilidade conjugal.

 

Matéria publicada originalmente na Revista Saúde 

 

como se preparar para engravidar - Clinifert

Como se preparar para engravidar?

A decisão de ser mãe é um ponto de virada em diversas áreas da vida: mudam-se perspectivas, valores e objetivos. Se esse é o seu momento, parabéns! É uma ótima notícia.

Agora começa uma fase de expectativas e muita emoção. E para poder vivenciar completamente todas as pequenas e grandes transformações e descobertas, é preciso adotar uma rotina de cuidados que trarão benefícios para o bebê e para a mulher.

Entender como se preparar para engravidar é o primeiro passo para uma gestação saudável.Dentro disso, há fatores que irão contribuir para o bem-estar físico e mental, trazendo tranquilidade para aproveitar a gravidez.

O período anterior à concepção tem sido considerado cada vez mais importante na medicina, como aponta o estudo “How Do Women Prepare for Pregnancy“, com impactos não só na saúde da mulher, mas também na das gerações futuras.

Relatórios do Center for Maternal and Child Enquiries demonstram que fatores como a dieta materna e o estado nutricional têm uma participação relevante no ambiente intrauterino e no desenvolvimento fetal, por exemplo.

Lembrando que o ambiente intrauterino tem influência na determinação de riscos de doenças crônicas, tanto na infância quanto na vida adulta.

Se você está buscando meios de como se preparar para engravidar, há uma série de atitudes que podem ser tomadas para garantir a saúde da mãe e do bebê. Na sequência, explicaremos mais sobre quais hábitos devem ser incluídos ou mantidos e quais precisam ser alterados ou excluídos.

Como se preparar para engravidar? O que devo fazer?

É recomendável que, antes mesmo da concepção, a mãe já saiba como se preparar para engravidar. Os cuidados pré-gestacionais ou pré-concepcionais auxiliam na tomada de medidas para evitar problemas no decorrer das semanas. E, para isso, você pode contar com auxílio profissional e boas práticas.

1. Consulte um ginecologista

O primeiro passo de como se preparar para engravidar é consultar seu ginecologista. É ele quem irá fornecer as orientações e realizar os exames necessários para uma gravidez saudável. São exames que podem ser considerados padrão e outros que dependem, por exemplo, de algum sintoma ou incômodo anterior apresentado pela mulher, além de exames de DST (doenças sexualmente transmissíveis), entre outros que possam vir a dificultar uma gravidez.

É importante investigar tais comportamentos irregulares para evitar doenças ou alterações que podem comprometer o processo de concepção. Também deve ser feito o check-up da fertilidade, ou seja, a avaliação da reserva ovariana.
A reserva ovariana corresponde ao número de óvulos no corpo da mulher que estão disponíveis para fecundação.

Por isso, é recomendado solicitar os exames que verificam a reserva ovariana. Caso a taxa seja considerada muito baixa, o profissional irá aconselhar sobre outros métodos, como a fertilização in vitro.

2. Comece alguma atividade física

Se a busca é por como se preparar para engravidar, as atividades físicas são grandes aliadas. O estudo “Atividade física e gestação: saúde da gestante não atleta e crescimento fetal” mostra que os benefícios de atividades físicas na gestação são inúmeros e, o melhor de tudo, pode-se começar antes mesmo de engravidar.

Entre os pontos positivos citados está a prevenção de lombalgias, justamente por conta da aquisição de conhecimento corporal e orientações para uma postura correta. Também há uma diminuição das dores nas mãos e membros inferiores, a partir da menor retenção de líquidos no tecido conectivo. Para tanto, é preciso que haja uma prática regular e direcionada.

As atividades físicas durante a gestação promovem, ainda, a redução do estresse cardiovascular e podem contribuir para a manutenção dos níveis glicêmicos. Outro ponto são os ganhos emocionais, proporcionados pela satisfação da prática do exercício.

Na publicação “Exercício físico durante a gestação e sua influência no tipo de parto“, os autores concluem que há uma maior chance de partos naturais para quem se exercita durante a gestação. Eles citam ainda outra referência, na qual o grupo de gestantes inativas tiveram cerca de duas vezes mais probabilidade de parto cesáreo.

Por fim, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Montreal mostra que o aumento de circulação sanguínea na placenta melhora a oxigenação do bebê, o que é positivo para o desenvolvimento cerebral.

Sobre a recomendação de quais atividades praticar, os pesquisadores do primeiro estudo citam as orientações dadas pelo American College of Obstetricians and Gynecologists, que indicam uma modalidade com intensidade regular e moderada, direcionada para o período gestacional.

3. Cuide a alimentação e do peso

Entre as orientações de como se preparar para engravidar de maneira saudável, existe a questão da nutrição gestacional. É essencial que seja equilibrada e com escolhas bem pensadas.

Aliás, equilíbrio é a palavra certa, pois não se trata de uma época de adotar dietas rigorosas e restritivas, mas também não significa que tudo está liberado: peso a mais ou a menos pode prejudicar a saúde de ambos, mãe e bebê.

Aqui, um profissional da área saberá indicar os suplementos e adequar um cardápio que corresponda a suas necessidades e preferências, proporcionando os nutrientes necessários para o desenvolvimento.

4. Atualize sua carteira de vacinação

A vacinação na gestante é uma importante proteção para a mulher, livrando-a de doenças infecciosas e suas complicações na gestação. Ela também favorece o bebê com anticorpos para resistir a infecções nos primeiros meses de vida.

As vacinas recomendadas para as gestantes são contra difteria, tétano, coqueluche, gripe e hepatite B. Conheça seu calendário vacinal completo.

5. Abandone o álcool e o tabagismo

O consumo de álcool e cigarro não está no checklist da mulher que quer engravidar. Pelo contrário, pode afetar o feto, prejudicar estruturas e causar lesões. O álcool é o causador da Síndrome Alcoólica Fetal, que implica em má-formação, além de provocar danos neurológicos. Por sua vez, o cigarro acarreta na restrição do crescimento intrauterino.

Comece agora mesmo a adotar medidas e entender como se preparar para engravidar.

Agende uma consulta com um dos nossos profissionais!

 

 

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Hormônio antimulleriano e a reserva ovariana

Nos dias de hoje, os casais estão adiando cada vez mais o sonho de ter um bebê. Por diversos motivos, as mulheres escolhem ter filhos mais tarde. No entanto, se esquecem muitas vezes de um fator importante: sua reserva ovariana.

Ao contrário dos homens, que podem produzir espermatozoides durante toda a vida, as mulheres já nascem com uma quantidade limitada de óvulos e que, com o passar do tempo, vai sendo eliminada até a menopausa.

Para que se possa avaliar o que está acontecendo com sua reserva ovariana, há dois tipos de exames de sangue: o hormônio antimulleriano e o FSH (hormônio folículo-estimulante).

Os níveis de FSH (hormônio folículo-estimulante) aumentam à medida em que a mulher se aproxima da menopausa, indicando que ela tem uma menor quantidade de folículos disponíveis.

Já o hormônio antimulleriano é produzido pelos folículos ovarianos em crescimento, por este motivo é considerado um dos melhores marcadores endócrinos para avaliar a quantidade e a qualidade da reserva ovariana da mulher.

Como e feito o teste do hormônio antimulleriano

A coleta de sangue pode ser realizada a qualquer momento do ciclo menstrual da mulher, em laboratório especializado.

Quanto maior o número de óvulos, melhores as chances de gravidez.

Existem alguns valores referenciais, no entanto cada laboratório possui um padrão de referência para esses níveis e apenas um médico pode analisar com precisão o exame.

Embora as estatísticas mostrem que quanto menor a reserva ovariana, menor a qualidade dos óvulos, isso não quer dizer que a mulher não possa engravidar.

Mas se você partir para um procedimento de reprodução assistida (inseminação artificial ou fertilização in vitro), vai ser importante ter essa avaliação. O hormônio antimulleriano é usado para o cálculo da dosagem das medicações necessárias para a indução da ovulação. De acordo com os resultados do exame, o médico poderá adequar os medicamentos.

Isso aumenta as taxas de sucesso do procedimento. No caso de respostas muito baixas de hormônio, a estimulação pode ser maior, mas se estiver alta, a indução da ovulação poderá ser realizada com mais cautela para evitar problemas como a Síndrome do Hiperestímulo Ovariano.

Ter um controle do que está acontecendo com o seu corpo é muito importante para evitar surpresas desagradáveis. Se você tem como objetivo engravidar, busque orientação médica. Um profissional especializado em reprodução humana pode lhe dar dicas fundamentais para ajudar na preservação da saúde da sua fertilidade.

 

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