A laqueadura tubária é um procedimento médico de esterilização para mulheres que têm certeza de que não desejam uma gravidez futura. Por isso, a decisão de realizar esse procedimento deve ser muito bem pensada, não apenas pela mulher, mas pelo casal como forma de planejamento familiar.
No entanto, para quem fez laqueadura e quer engravidar novamente, é possível, em alguns casos, reverter o procedimento.
Fiz laqueadura e quero engravidar. O que devo fazer?
O que é a laqueadura tubária
Também conhecida como ligadura tubária ou contracepção cirúrgica voluntária definitiva, a laqueadura é a interrupção das trompas para anticoncepção. Fala-se que é um método definitivo de esterilização feminina porque é nas trompas que ocorre o encontro do óvulo com os espermatozoides, resultando na fecundação.
A obstrução deste canal inviabiliza a fertilização, impossibilitando a mulher de engravidar de forma natural. Este procedimento é indicado para a mulher ou para o casal que opta por uma anticoncepção definitiva. Ou seja, pela esterilização feminina para pacientes que não podem engravidar por risco de morte ou para aquelas que não querem mais gestar.
É possível reverter o procedimento?
Em alguns raros casos, é possível reverter o procedimento, desfazendo a laqueadura cirurgicamente.
Em todo caso, para as mulheres que querem superar o procedimento de laqueadura e gerar filhos biológicos, as chances de sucesso são maiores por meio da fertilização in vitro (FIV).
Como é realizada a FIV em pacientes com laqueadura
O método de fertilização in vitroé o mais indicado para mulheres que fizeram laqueadura e querem engravidar, uma vez que não a fecundação não passa pelas trompas. Os óvulos são retirados diretamente dos ovários e fecundados em laboratório. Depois disso, os embriões são introduzidos diretamente no útero da mulher.
A FIV (Fertilização In Vitro) apresenta um melhor prognóstico de êxito, além de ser a opção mais viável, principalmente para pacientes acima dos 35 anos, que começam a ter uma redução da reserva ovariana.
Conclusão
Em reprodução humana, cada caso deve ser analisado de forma individual, assim como sua solução. Procurar um médico especialista é o primeiro passo.
Um diagnóstico feito por meio de exames é importante para avaliação da realidade da paciente. E, a partir daí, serão apresentadas as possibilidades e as vantagens e desvantagens da reversão da laqueadura ou do tratamento por FIV, para que você tenha toda a informação que precisa na hora de tomar uma decisão.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/03/fiz-laqueadura-e-quero-engravidar-como-proceder-clinifert-2.jpg4171001Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2018-03-14 10:54:532020-06-01 16:42:42Fiz laqueadura e quero engravidar. Como devo proceder?
O CFM levou em consideração que o pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de julgamento de 5 de maio de 2011, reconheceu e qualificou como entidade familiar a união estável homoafetiva.
Uma boa notícia para os casais homoafetivos que querem ter filhos: a Resolução CFM nº 2.121 do Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu novas regras de reprodução assistida. A resolução garante aos casais formados por pessoas de mesmo sexo o direito de recorrer a técnicas de RA (Reprodução Assistida).
O CFM levou em consideração que o pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de julgamento de 5 de maio de 2011, reconheceu e qualificou como entidade familiar a união estável homoafetiva.
Então, se há uma forte vontade do casal de homoafetivo gerar um filho biológico, neste artigo você encontra mais informações sobre as possibilidades de reprodução assistida, para que se sintam mais confiantes sobre essa decisão. Confira de que forma é possível a gravidez de casal homoafetivo.
Gravidez de casal homoafetivo feminino
Com as novas regras de reprodução assistida é permitida, inclusive, a gestação compartilhada em união homoafetiva feminina em que não exista infertilidade. Considera-se gestação compartilhada a situação em que o embrião, obtido a partir da fecundação de um ou mais oócitos de uma mulher, é transferido para o útero de sua parceira. Na gravidez de casal homoafetivo feminino, o sêmen é de doadores anônimos (banco de sêmen).
As opções indicadas para se obter sucesso na gravidez de casal homoafetivo formado por mulheres são a fertilização in vitro e a inseminação artificial.
Tratamentos mais usados para gravidez de casal homoafetivo feminino
Inseminação artificial
Para estar apta à inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina, a mulher precisa ter uma boa indicação: as trompas devem estar saudáveis e com uma boa reserva ovariana. A idade da mulher também deve ser considerada no tratamento para gravidez de casal homoafetivo, pois é um dos principais fatores de sucesso nestes casos. Estando essas indicações em ordem, a utilização da inseminação artificial é uma excelente opção. A taxa de gravidez é, em média, 15% maior que a que ocorre naturalmente, por relação sexual.
Fertilização in vitro
A fertilização in vitro consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja feita em laboratório, com posterior transferência desses embriões de volta para o útero materno. É a técnica de reprodução humana com melhores chances de sucesso, de 45% a 50%. Por isso é cada vez mais utilizada.
Para a gravidez de casal homoafetivo feminino, a fertilização in vitro pode ser feita de duas formas:
● A paciente induz a ovulação e recebe o próprio embrião.
● As duas participam: uma induz a ovulação e outra prepara o endométrio para receber o embrião.
Gravidez de casais homoafetivos masculinos
Para a gravidez de casais homoafetivos formados por homens, a técnica indicada é a fertilização in vitro. E o processo é um pouco mais complexo, pois exige o envolvimento de um número maior de pessoas.
É necessário o óvulo de uma doadora anônima ou de uma doadora parente. Com relação ao útero de substituição temporário (para gestar o embriao) deve ser uma mulher da família de um dos parceiros, de até quarto grau. O espermatozoide de um dos parceiros é coletado e utilizado para fecundar o óvulo doado. Em seguida, o embrião é implantado no útero da mulher voluntária.
Mas as indicações, procedimentos e resultados são os mesmos daqueles apresentados acima, para casais femininos. Ou seja, casais masculinos podem recorrer a esta técnica de reprodução humana com grandes possibilidades de taxas de sucesso.
Conclusão
As técnicas e as regras éticas da medicina evoluíram para que os casais homoafetivos, sejam eles femininos ou masculinos, possam realizar o sonho de construir uma família com filhos biológicos. O primeiro passo para a gravidez de casal homoafetivo é procurar uma clínica de fertilização com especialistas para investigar e orientar sobre as técnicas e tratamentos.
A Clinifert é a clínica de fertilização pioneira na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros “bebês de proveta” do estado de Santa Catarina. Desde 1997, vem investindo continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta que a tornaram um centro de referência nacional em reprodução assistida.
Conta com uma equipe altamente capacitada e atualizada em modernas técnicas de reprodução assistida, que saberá indicar o tratamento certo para o seu caso.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/02/gravidez-de-casal-homoafetivo.jpg410999Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2018-02-06 09:46:582022-03-28 11:13:46Gravidez de casal homoafetivo: inseminação artificial ou fertilização in vitro
Você sabia que o câncer com maior incidência entre homens na faixa etária entre 18 e 35 anos é o de testículo? E que, por atacar um órgão reprodutor, ele afeta diretamente a fertilidade masculina?
No entanto, o próprio tratamento contra diferentes formas de câncer, como leucemia e doença de Hodgkin (sistema linfático), também podem levar à infertilidade, como sequela de intervenções de quimioterapia e radioterapia.
Sim. É um choque receber a notícia sobre o câncer. E o primeiro pensamento é iniciar o tratamento o quanto antes.
Mas os homens, especialmente os jovens em idade reprodutiva e sem filhos, precisam considerar e devem estar informados sobre a possibilidade e a importância de preservar os espermatozoides para a fertilidade masculina. É uma forma de pensar no futuro, o que vem depois da cura: a possibilidade de realizar a paternidade biológica.
Saiba o que fazer antes do tratamento contra o câncer para a preservação da fertilidade masculina.
Como o tratamento do câncer afeta a fertilidade masculina?
A relação entre o câncer e a função sexual e reprodutiva é uma grande preocupação de homens que superaram a doença. E ela é direta e muito grave. O câncer tem influência negativa na fertilidade masculina devido a um efeito direto nos testículos, por meio de substâncias circulantes ou por alterações endócrinas.
E de forma indireta, mas também com grande malefício para a fertilidade masculina, a quimioterapia e a radioterapia causam, ao mesmo tempo, a destruição das células tumorais como também as células germinativas, as mesmas que dão origem aos óvulos e espermatozoides.
Estes tratamentos frequentemente resultam em infertilidade temporária ou esterilidade permanente.
Fatores como o tipo de câncer tratado, a idade do paciente, o potencial fértil da pessoa antes do tratamento e o tipo de quimioterapia e radioterapia utilizado devem ser considerados no momento de avaliar quanto, exatamente, pode existir de impacto negativo no potencial reprodutivo.
Qual a melhor maneira de preservar a fertilidade masculina?
Sim, há vida após o câncer. Graças a novos métodos de tratamento e à abordagem multidisciplinar, têm-se observado taxas de sobrevida e de cura cada vez mais significativas para qualquer tipo de câncer. Portanto, deve ser considerado um procedimento preventivo de coleta de sêmen(criopreservação).
Muitos pacientes com câncer partem de uma qualidade seminal inicial inferior, mas os espermatozoides resistem igualmente ao processo de criopreservação/descongelamento.
A chance de sucesso de uma gravidez com sêmen criopreservado aumenta quanto maior for o número de amostras, simplesmente porque haverá mais espermatozoides disponíveis para serem utilizados em técnicas de reprodução assistida.
Diante disso, é possível àqueles que enfrentam graves doenças, como o câncer, um planejamento reprodutivo antes de intervenções que possam afetar a fertilidade masculina.
A Clinifert é a clínica de fertilização pioneira na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros “bebês de proveta” do estado de Santa Catarina.
Desde 1997, vem investindo continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta que a tornaram um centro de referência nacional em reprodução assistida. Conta com uma equipe altamente capacitada e atualizada em modernas técnicas de reprodução assistida, que saberá indicar o tratamento certo para o seu caso.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2018/01/preservacao-da-fertilidade-masculina.jpg4171000Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2018-01-29 16:03:422018-01-30 10:09:20Preservação da fertilidade masculina: o que fazer antes do tratamento contra o câncer
Quando você, de forma independente ou com o seu parceiro, decide que precisa de ajuda para conceber um filho, a variedade de opções de tratamento de fertilidade disponíveis, os tabus e as dúvidas que surgem podem parecer esmagadores e intimidantes.
Surgem questões como quando procurar uma clínica de fertilização. E se irá gastar muito e não ter sucesso no tratamento. Até os sentimentos de inadequação e impotência vêm à tona, principalmente quando o fator masculino é que impede a gravidez.
Em suas pesquisas, cada informação que encontra tende a apresentar mais perguntas do que respostas, certo? E é assim mesmo, porque não existe a “receita do bolo”, ou seja, uma solução de tamanho único para a infertilidade, e o caminho a seguir será exclusivo do seu caso específico.
Mas existem alguns pontos de partida comuns para quem busca o sonho da maternidade e da paternidade, e este post é para ajudar você nesse caminho.
Quando buscar tratamento?
A infertilidade caracteriza-se pela ausência de gravidez após um ano de vida sexual ativa, sem o uso de métodos contraceptivos.
Dessa forma, se após um ano de tentativas não houver sucesso na gravidez, deve-se procurar uma clínica de fertilização para avaliar as causas da infertilidade e analisar as chances de tratamento. Outra questão a ser considerada é um procedimento preventivo de coleta de óvulos e sêmen (criopreservação), para o caso de pessoas que irão se submeter a tratamentos contra o câncer.
Diante disso, possibilita-se às pessoas que enfrentam essa doença um planejamento reprodutivo antes de intervenções de quimioterapia e radioterapia, que podem de levar à infertilidade.
A infertilidade é um problema raro?
Ao contrário. Mais de oito milhões de casais apresentam algum tipo de infertilidade no Brasil, de acordo com o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E o número de casais que buscam auxílio para engravidar por meio de fertilização in vitro cresceu.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), já são 5 milhões de “bebês de proveta”. No Brasil, cerca de 100 mil casais procuram tratamento em clínicas de fertilização por ano. Em países como a França, por exemplo, 5% das crianças nascem após essa fertilização.
Os tratamentos são eficazes?
Hoje, muito mais pessoas recorrem a tratamentos para infertilidade. Isso porque, como outras áreas da medicina, as técnicas de reprodução assistida evoluíram consideravelmente, permitindo que as clínicas de fertilização solucionem vários casos de problemas de reprodução humana, aumentando as taxas de sucesso.
Há tratamentos tanto para o casal cujo homem dispõe de espermatozoides em pequeno número ou com alterações qualitativas importantes, quanto para mulheres com infertilidade causada por problemas no sistema reprodutor ou pela idade.
Casais homoafetivos também podem recorrer aos tratamentos?
É cada vez mais comum, em clínicas de fertilização, a busca por um filho biológico por casais homoafetivos. Tanto que as novas regras de reprodução assistida estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina confirmam e ampliam os direitos de casais formados por pessoas do mesmo sexo.
As novas regras do CRM consideram questões como a gestação compartilhada, situação em que o embrião obtido a partir da fecundação dos oócitos de uma mulher é transferido para o útero de sua parceira. E também a gestação de substituição (barriga de aluguel), no caso de união homoafetiva masculina.
Conclusão
Como se vê, a área da medicina de reprodução humana evoluiu muito. E com tratamentos e técnicas novas e associadas, os resultados positivos são progressivamente maiores, garantindo a realização do sonho de muitos casais ou indivíduos.
Mas cada caso é um caso. Por isso, o primeiro passo nesse caminho é procurar uma clínica de fertilização com especialistas para investigar e orientar sobre as técnicas e tratamentos.
Sobre a Clinifert
A Clinifert é a clínica de fertilização pioneira na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros “bebês de proveta” do estado de Santa Catarina. Em 20 anos, foram mais de 4 mil crianças geradas nos laboratórios próprios.
Desde 1997, vem investindo continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta que a tornaram um centro de referência nacional em reprodução assistida. Oferece os mais modernos procedimentos para o tratamento da infertilidade.
Conta com uma equipe altamente capacitada e atualizada em modernas técnicas de reprodução assistida, que saberá indicar o tratamento certo para o seu caso.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/12/quando-procurar-uma-clinica-de-fertilizacao.png5001200Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2018-01-09 09:16:452018-04-16 16:36:27Quando procurar uma clínica de fertilização
A Fertilização in vitro (FIV) por ICSI é a opção da medicina reprodutiva que oferece maiores chances de gravidez para aqueles que enfrentam dificuldades para engravidar. O desenvolvimento do método ICSI (Intracitoplasmatic Sperm Injection) ou, em português, Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides, associado à Fertilização in vitro, tem proporcionado resultados positivos progressivamente maiores, especialmente para o casal cujo homem dispõe de espermatozoides em pequeno número ou com alterações qualitativas importantes.
Se você já está pesquisando há algum tempo sobre tratamentos para engravidar e quer saber detalhes sobre como é feita a Fertilização in vitro por ICSI, neste artigo você vai encontrar algumas informações importantes.
Fatores de sucesso da Fertilização in vitro por ICSI
No método de Fertilização in vitro por ICSI, como é feita a micromanipulação dos gametas também em laboratório, fatores como concentração (número), motilidade (capacidade de movimento) e morfologia (forma) dos espermatozoides não influenciam o resultado.
De acordo com o Serviço de Reprodução Humana do Hospital São Paulo, se houver espermatozoides viáveis, a taxa de gravidez não é afetada pela qualidade do sêmen, porque essa técnica atravessa a zona pelúcida (camada de célula externa do óvulo) e o oolema (parte interna do óvulo) para transferir o genoma masculino diretamente ao óvulo. A ICSI também pode ser realizada em homens azoospérmicos (ausência de espermatozoides no ejaculado), uma vez que os espermatozoides também poderão ser obtidos do epidídimo ou do testículo.
Mas vale lembrar que, assim como outros tratamentos para engravidar, o principal responsável pelo sucesso neste programa, é a idade da mulher, ou seja, a qualidade da reserva ovariana.
Quando esses métodos associados são indicados?
No caso das mulheres inférteis
No caso das mulheres, a principal indicação é quando ocorrem falhas repetidas em outros tratamentos para engravidar. Normalmente a técnica é utilizada no caso de mulheres com problemas nas trompas ou endometriose, o que pode dificultar a chegada dos espermatozoides até o óvulo e em casos de problemas na produção de gametas no homem.
A fertilização in vitro por ICSI também é utilizada como opção terapêutica para casos de infertilidade sem causa aparente (ISCA) em mulheres com mais de 36 anos de idade ou mais de dois a três anos de infertilidade. Outra situação em que o tratamento é indicado ocorre quando é preciso que seja feita a doação de óvulos, no caso de mulheres que não o produzem mais ou em casos de casais homossexuais masculinos.
No caso dos homens inférteis
Já para os homens, a indicação da fertilização in vitro por ICSI é totalmente adequada àqueles com espermatozoides que apresentam:
Baixa quantidade de espermatozoides (oligozoospermia).
Baixa motilidade de espermatozoides (astenozoospermia).
Alteração na forma dos espermatozoides (teratozoospermia).
Anticorpos anti-espermatozoides.
Falhas repetidas na fertilização com fertilização in vitro clássica.
Sêmen criopreservado de pacientes com câncer e curados.
Distúrbios ejaculatórios.
Como é feita a fertilização in vitro por ICSI?
Na Fertilização in vitro pelo método ICSI, a manipulação do material coletado do homem é feita também em laboratório. Nessa técnica, tanto os oócitos (feminino) quanto os gametas (masculino) são cultivados em laboratório para permitir a observação do correto desenvolvimento dos embriões e posterior transferência ao útero materno.
Para a execução desta técnica exige-se uma prévia estimulação ovariana por meio de medicamentos adequados (gonadotrofinas, como é o caso de LH e FSH) e acompanhamento médico regular (exames de ultrassom transvaginal e dosagens hormonais seriadas para definir o melhor dia para coleta dos óvulos.
Na etapa seguinte, depois do material feminino e masculino coletado, é feita a denudação dos óvulos e classificação e micromanipulação dos gametas. A partir daí, os óvulos são colocados em uma cultura in vitro para se transformar em pré-embriões.
Quando o embrião já está pronto, é implantado no útero da mulher. No processo é utilizado um espéculo – aparelho usado normalmente no exame ginecológico para localizar o colo uterino – e depois um cateter bem fino é inserido no útero da mulher.
Por fim, após 12 ou 14 dias, é feito o exame de sangue para detectar a presença do beta-hcg, conhecido como “hormônio da gravidez”, e confirmar se houve sucesso no método.
Existe alguma contraindicação?
Para os homens, o método de fertilização in vitro por ICSI não apresenta contraindicações. Para as mulheres, as contraindicações são as mesmas de outros tratamentos para engravidar.
O uso dos medicamentos para indução de ovulação é contraindicado para mulheres com carcinoma ovariano, uterino ou mamário e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária.
Mas assim como a indicação deste tratamento, apenas o seu médico especialista poderá avaliar se há algum impedimento para a realização da técnica de fertilização in vitro por ICSI.
Há possibilidade de gêmeos neste tipo de tratamento?
Sim, quando mais de um embrião é transferido, existe a possibilidade de gestação de múltiplos.
Conclusão
Agora que você já sabe como é feita a fertilização in vitro por ICSI, fica mais fácil considerar esta opção entre os tratamentos de reprodução assistida.
Mas como em qualquer tipo de tratamento, é preciso consultar um especialista para identificar as causas da infertilidade feminina e indicar o que é melhor para você.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/11/como-e-feita-a-fertilizacao-in-vitro-por-icsi-.png4161000Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2017-12-05 09:06:472017-12-18 14:56:54Como é feita a fertilização in vitro por ICSI
Se você está em busca de tratamentos para engravidar, saiba que o Conselho Federal de Medicina (CFM) acaba de estabelecer novas regras de reprodução assistida.
A Resolução CFM nº 2.121 adota as normas éticas a ser seguidas pelos médicos brasileiros para a utilização das técnicas de reprodução assistida, “sempre em defesa do aperfeiçoamento das práticas e da observância aos princípios éticos e bioéticos que ajudam a trazer maior segurança e eficácia a tratamentos e procedimentos médicos”.
Que a infertilidade humana é um problema de saúde, com implicações médicas e psicológicas e é legítimo o anseio de superá-la.
Que o aumento das taxas de sobrevida e cura, após os tratamentos das neoplasias malignas (câncer), possibilita às pessoas acometidas um planejamento reprodutivo antes de intervenção com risco de levar à infertilidade.
Que as mulheres estão postergando a maternidade e que existe diminuição da probabilidade de engravidarem com o avanço da idade.
Que o pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de julgamento de 5 de maio de 2011, reconheceu e qualificou como entidade familiar a união estável homoafetiva.
Que havia a necessidade de harmonizar o uso das técnicas de reprodução assistida com os princípios da ética médica.
Novas regras de reprodução assistida: principais mudanças
Mulheres podem doar material para reprodução
Antes, só era permitida a doação compartilhada: uma mulher em tratamento para engravidar podia, em troca da gratuidade do serviço, doar parte de seus óvulos para outra mulher que também estivesse em tratamento. Com a nova resolução, passa a ser permitido que uma mulher faça seu tratamento de graça sem ter que doar parte de seus óvulos, se conseguir que outra mulher doe em seu lugar.
A nova resolução diz que as mulheres também podem ser doadoras de óvulos para uma clínica e, assim como a doação feita por homens, não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.
Prazo de descarte de material doado
O prazo máximo para o descarte de embriões também mudou com as novas regras de reprodução assistida. Antes, poderia ser feito apenas após 5 anos; com a nova resolução, o prazo diminui para 3 anos.
O novo critério vale tanto quando é pedido pelos pacientes, quanto por abandono do contrato estabelecido com a empresa responsável pelo armazenamento.
A nova resolução permite ainda que pessoas sem problemas reprodutivos diagnosticados possam recorrer a técnicas de reprodução assistida, como, por exemplo, como congelamento de gametas e embriões.
Também beneficia pacientes que, por conta de tratamentos ou desenvolvimento de doenças, podem vir a ter um quadro de infertilidade no futuro.
Ampliadas possibilidades de gestação de substituição ou “barriga de aluguel”
Até então, a cessão temporária do útero era permitida apenas para parentes de primeiro a quarto graus: mãe, avó, tia e prima.
Com as novas regras de reprodução assistida, pessoas com grau de parentesco consanguíneo descendentes passam a poder atuar como “barrigas de aluguel”, como é caso de filhas e sobrinhas. Pessoas solteiras também passam a ter o direito de fazer uma gestação em nome de outra pessoa. Apesar do nome “barriga de aluguel”, no Brasil essa prática precisa ser voluntária, sem envolvimento de pagamento.
Conclusão
No veículo on-line de “O Globo“, encontramos esta imagem que esboça de forma clara, as atuais mudanças. Acompanhe:
De acordo com a CFM, as novas regras de reprodução assistida ajudam a trazer maior segurança e eficácia a tratamentos e procedimentos médicos e ampliam as oportunidades de aplicação das técnicas e procedimentos no sentido de propiciar melhor planejamento reprodutivo àqueles que desejam engravidar.
Por isso, é preciso sempre consultar um profissional, com conhecimento em reprodução humana, que irá indicar o melhor tratamento para cada caso.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/11/novas-regras-de-reproducao-assistida-2017.png6781200Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2017-11-21 09:00:072018-04-25 11:42:24Novas regras de reprodução assistida
Se você está tentando engravidar há mais de um ano e desconfia que sofre de endometriose, este realmente pode ser o problema pois trata-se de uma doença que afeta um grande número de mulheres em idade reprodutiva.
De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a doença afeta de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, o que equivale a 6 milhões de brasileiras. Dessas, cerca de 10% não têm os sintomas, por isso muitas só descobrem quando encontram dificuldade para engravidar.
Neste artigo, conheça os principais sintomas da endometriose e como ela afeta a fertilidade da mulher.
O que é endometriose
O útero é revestido de um tecido chamado endométrio. Todos os meses, quando não há gestação, esse tecido descama e é eliminado com o sangue da menstruação. A endometriose ocorre quando esse tecido migra para fora do útero, para órgãos como ovários, ligamentos pélvicos, intestinos e bexiga, podendo causar inflamação nas trompas e na cavidade abdominal. E, ainda que seja uma das doenças mais estudadas em ginecologia nas últimas décadas, as causas não são totalmente conhecidas.
Sintomas da endometriose
Entre os principais sintomas da endometriose, sem dúvida, a cólica menstrual ou dismenorreia é o mais comum, presente em até 95% dos casos. No entanto, a cólica menstrual também é um sintoma relacionado a várias outras doenças ginecológicas.
Ela pode estar presente nos casos de miomas uterinos, adenomiose, pólipos endometriais e malformações útero-vaginais. Algumas mulheres, inclusive, podem apresentar cólicas menstruais no início do ciclo menstrual, sem que seja diagnosticada nenhuma doença específica que leve a este sintoma.
Outros sintomas da endometriose podem ser:
Dor profunda na vagina ou na pelve durante relação sexual
Dor pélvica contínua não relacionada à menstruação
Obstipação intestinal (prisão de ventre) ou diarreia no período menstrual
Dor para evacuar
Sangramento nas fezes
Dor para urinar
Sangramento na urina
FERTILIDADE FEMININA E A ENDOMETRIOSE
Diagnóstico da endometriose
O diagnóstico da endometriose é feito de acordo com os sintomas, por exame físico (principalmente no toque vaginal) e pela presença de lesões suspeitas nos exames de imagem (como a ultrassonografia transvaginal), com preparo intestinal e ressonância magnética.
Porém o exame “padrão ouro” ainda é a videolaparoscopia, no qual é introduzida uma cânula através do umbigo e mais dois pontinhos logo abaixo, para poder visualizar internamente toda cavidade uterina e anexos. Mas a indicação de qual exame deve ser feito inicialmente varia conforme a história clínica da paciente.
Como a endometriose afeta a fertilidade da mulher
A doença não inviabiliza, mas diminui muito a chance de gestação, principalmente nos casos de diagnóstico tardio. Ocorre quando há acometimento das trompas, órgão que conduz o óvulo ao útero, além de poder se associar a alterações hormonais e imunológicas que dificultariam a gestação. Isso porque faz com que o número de óvulos seja menor e menos eficiente, assim como é menor a taxa de implantação.
Possíveis tratamentos para engravidar com endometriose
Boa parte das pacientes com infertilidade causada pela endometriose podem engravidar após tratamento adequado. A cirurgia por videolaparoscopia, com retirada das lesões e das aderências, pode aumentar as chances de gestação espontânea em mulheres com endometriose em todos os estágios, dependendo da idade da paciente.
Em outros casos, pode ser necessária a realização de tratamentos com técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro. Além disso, ações que melhorem a qualidade de vida, como exercícios, alimentação saudável e psicoterapia, são favoráveis ao tratamento.
Conclusão
Caso você esteja há mais de um ano tentando engravidar e tenha um ou mais sintomas da endometriose conforme descritos acima, o primeiro passo é consultar um especialista para realizar o diagnóstico de infertilidade antes de começar qualquer tipo de tratamento. O melhor a fazer é procurar o seu médico. Converse, tire todas as suas dúvidas e nunca tome remédios sem consultá-lo.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/11/sintomas-da-endometriose.png403716Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2017-11-09 09:56:232018-02-19 14:00:40Sintomas da endometriose
Você tem o sonho de ser mãe, mas está tendo dificuldades para conceber? Alguns tratamentos para engravidar podem solucionar esse problema!
Recentemente a cantora Ivete Sangalo surpreendeu a todos com a notícia sobre sua atual gravidez. Aos 45 anos, a artista está grávida de gêmeas, concebidas por fertilização in vitro devido a tentativas malsucedidas por meio do método tradicional e ao estabelecimento de 2017, como ano limite para aumentar sua família.
O caso de Ivete não é diferente da realidade de muitas outras mulheres que buscam realizar o sonho de ser mãe e encontram dificuldades no processo.
A boa notícia é que os avanços científicos tornam a cada dia esse sonho mais possível de se realizar.São os famosos tratamentos de reprodução assistida, como fertilização in vitro escolhido pela cantora.
Confira nesse post, os principais procedimentos existentes que podem te ajudar na hora de conseguir a tão sonhada gravidez.
Tratamentos para engravidar
A infertilidade é um problema bastante frequente e atinge grande parte da população. Segundo dados do Portal Brasil, há no país mais de 278 mil casais com dificuldades para conceber um filho. Por isso, é cada vez mais comum a busca por tratamentos na hora de gerar um filho.
Veja os principais tratamentos disponíveis para ajudar você nessa busca.
Coito programado
Esse procedimento é indicado para casais que sofrem de infertilidade recente, em que a mulher apresenta as trompas sem nenhuma anormalidade e o sêmen do marido não possui qualquer tipo de alteração.
O coito programado é realizado controlando a ovulação da mulher, por meio de exames de ultrassom, para que o profissional responsável possa identificar corretamente o período certo da ovulação e oriente quando o casal deve manter relações sexuais mais frequentes, para aproveitar ao máximo o real ciclo fértil da mulher.
Fertilização in vitro
A fertilização in vitro é indicada para vários casos, como:
problemas de infertilidade há muito tempo ou sem causa aparente.
mulheres que sofrem com endometriose ou ovários policísticos.
mulheres com idade materna avançada.
casais que passaram por procedimentos de vasectomia ou laqueadura.
homens que apresentam a ausência de espermatozoides ao ejacular.
Esse procedimento acontece basicamente em três etapas:
Estímulo da ovulação: nessa etapa ocorre um acompanhamento por meio de ultrassom e aplicação de medicamentos indutores para estimular a produção de óvulos e um monitoramento do crescimento dos folículos, a fim de determinar o momento certo de coleta de óvulos.
Coleta de óvulos: aqui a cirurgia de coleta é realizada por via vaginal, utilizando uma agulha guiada por ultrassom. Os óvulos são identificados, classificados e mantidos na incubadora até o momento da fertilização.
Transferência embrionária: nessa última etapa os embriões são colocados dentro da cavidade uterina; a quantidade depende da sua qualidade e da idade da mulher.
Inseminação artificial
Conhecido também como inseminação intrauterina, esse tratamento é indicado para casos em que se pretende reduzir a mortalidade espermática, diminuir levemente a contagem de espermatozoides e buscar o sucesso da gravidez em casos de infertilidade inexplicada e muco cervical hostil.
Ele costuma ocorrer em duas etapas:
Estímulo da ovulação: da mesma forma como no tratamento e fertilização in vitro, porém aqui não se visa a coleta de óvulos e sim determinar o dia da ovulação em que deverá ocorrer a inseminação.
Inseminação: aqui o sêmen é colocado na cavidade uterina por meio de um cateter fino e delicado para aumentar as chances de fertilização.
Indução da ovulação
A indicação desse tipo de tratamento é para casais que possuem tubas uterinas e sêmen normais, mas em que a mulher tem dificuldade para ovular, apresentando ciclos irregulares ficando longos períodos sem menstruar.
Esse procedimento ocorre em duas etapas:
Estímulo da ovulação: como ocorre nos casos de inseminação in vitro e a artificial, visando a produção de óvulos.
Monitoramento dos óvulos: após a produção, os óvulos são monitorados até que atinjam um certo tamanho e nesse momento o último medicamento é aplicado. Após isso, o casal recebe orientação sobre o melhor momento para ter relações sexuais a fim de se obter sucesso na fertilização.
Doação de óvulos
Essa alternativa é indicada quando a mulher não tem mais óvulos ou quando apresentam baixa qualidade e para casos em que seja portadora de alguma doença genética que possa ser repassada para o bebê.
O procedimento envolvendo a doação de óvulos funciona por meio da mesma técnica da fertilização in vitro: a doadora fornece seus óvulos para que sejam fertilizados com os espermatozoides do marido da receptora e introduzidos no útero da receptora. As doadoras são sempre voluntárias e sua identidade nunca é revelada.
Obrigatoriamente devem estar realizando um procedimento de fertilização in vitro e parte do tratamento da doadora pode ser custeado pela receptora. As doadoras são avaliadas quanto a doenças genéticas e sexualmente transmissíveis.
Existem diversos métodos para ajudar você e outros casais que sofrem com problemas de infertilidade, mas as causas para esses problemas são diversas. A indicação do tratamento para engravidar mais adequado depende do problema específico de cada casal. Por isso, é essencial uma avaliação antes de iniciar qualquer tipo de procedimento.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/mkp_blog2.png400717Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2017-10-10 19:49:102018-03-16 14:40:43Tratamentos para engravidar: indicações e procedimentos
Fazer um diagnóstico preciso de infertilidade do casal depende de uma consulta com um especialista. O médico investiga as possíveis causas da infertilidade e explica como cada tipo de tratamento funciona.
Como é realizada a anamnese
A anamnese é o primeiro passo para o diagnóstico de infertilidade. Consiste na conversa entre o médico e o casal, abordando os vários aspectos da vida de cada um dos parceiros.
São coletadas diversas informações, como: tempo de infertilidade, idade, histórico menstrual, doenças e cirurgias prévias, exames e tratamentos já realizados.
Uma vez que a queda da fertilidade ocorre com o passar do tempo, principalmente após os 35 anos, a idade da mulher é um fator extremamente importante para o sucesso do tratamento. Para mulheres com idade superior a 37 anos, o tempo de espera pela gravidez espontânea não deve ser superior a seis meses.
Com relação à idade do homem, alguns estudos sugerem que não ocorre modificação relevante na concentração dos espermatozoides. Entretanto, verificam-se alterações na motilidade, com o envelhecimento masculino.
Ainda com relação ao fator masculino, devem ser observadas as dificuldades de ereção e ejaculação, doenças venéreas e outros tipos de infecção, presença da varicocele (varizes nos testículos) e cirurgias corretivas.
Exames físico e ginecológico
Na mulher é realizada a inspeção de vulva, vagina e colo e o toque bimanual, pois este oferece informações relativas a alterações dos ovários, anomalias na formação do aparelho reprodutor feminino, síndromes relacionadas a excesso de hormônios masculinos (hiperandrogênicas), infecções cérvico-vaginais, tumores pélvicos, endometriose e sequelas de doença inflamatória pélvica (DIP).
Pesquisa básica
Consiste na solicitação de exames complementares para avaliação do casal como um todo, tais como coleta do preventivo do câncer de colo de útero (exame de papanicolau), hemograma, tipagem sanguínea ABO e Rh, sorologias.
Exames mais específicos para o diagnóstico de infertilidade:
Histerossalpingografia
É um exame radiológico feito com o uso de contrastes, realizado para observar se há obstrução das trompas.
Ultrassonografia transvaginal
Verifica anatomia de útero e ovário, além de indicar o período fértil no ciclo ovariano e uterino.
Dosagens hormonais
São uma importante ferramenta no diagnóstico de problemas ovulatórios e na avaliação de resposta aos tratamentos de infertilidade. São estes: FSH, LH, estradiol, progesterona, prolactina e TSH.
Outros exames (provas imunológicas e culturas)
Realizadas em casos de abortamentos de repetição.
Pesquisa avançada para o diagnóstico de infertilidade
A pesquisa avançada é utilizada quando se necessita investigação mais aprofundada ou quando não se encontra a causa da infertilidade.
Exames realizados:
Videolaparoscopia
É o procedimento cirúrgico minimamente invasivo, realizado preferencialmente sob anestesia geral e em ambiente hospitalar, através do qual faz-se um pequeno orifício na borda inferior do umbigo e introduz-se o laparoscópio. Conectado a uma câmera de vídeo, esse equipamento permite a visualização dos órgãos internos, possibilitando o diagnóstico e o tratamento de doenças como endometriose e aderências pélvicas.
Vídeo-histeroscopia
É um procedimento realizado com equipamento similar ao laparoscópio, chamado histeroscópio, e permite a avaliação do canal cervical para investigação do endométrio, sinéquias ou pólipos e malformações.
Sobre a Clinifert:
Uma história de mais de 20 anos. Pioneiros na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros bebês de proveta do estado de Santa Catarina.
Desde 1997, investimos continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta para nos tornarmos um centro de referência nacional em reprodução assistida.
Foram mais de 4 mil crianças geradas em nossos laboratórios.
Oferecemos os mais modernos procedimentos para o tratamento da infertilidade.
Converse com nossa equipe para saber mais sobre as técnicas de reprodução assistida que são mais indicadas para o seu caso.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/10/como-e-realizado-o-diagnóstico-de-infertilidade.png5611000Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2017-10-10 13:49:282017-11-08 19:05:00Como é realizado o diagnóstico de infertilidade
Você tomou a decisão de ser mãe, com a certeza de que está preparada para gerar uma nova vida. Mas essa determinação está um pouco abalada, pois passou-se mais de um ano e a gravidez não se concretizou. E você está certa ao pensar em procurar ajuda nesse caso. É que a infertilidade se caracteriza justamente pela ausência de gravidez após um ano de vida sexual ativa, sem o uso de métodos contraceptivos. Dessa forma, se após um ano de tentativas não houve sucesso na gravidez, deve-se avaliar as causas da infertilidade feminina e analisar as chances de tratamento.
Confira neste artigo como vem crescendo o número de mulheres que não conseguem engravidar de forma natural e as suas principais causas.
Você não está sozinha nessa jornada
Mais de oito milhões de casais apresentam algum tipo de infertilidade no Brasil, de acordo com o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já no mundo, 186 milhões de mulheres casadas em idade reprodutiva sofrem com alguma das causas da infertilidade feminina, afetando um em cada quatro casais, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em inglês World Health Organization (WHO).
Ao mesmo tempo, o número de casais que buscam auxílio para engravidar por meio de fertilização in vitro cresceu. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), já são 5 milhões de bebês de proveta. No Brasil, cerca de 100 mil casais procuram o tratamento por ano. Em países como a França, por exemplo, 5% das crianças nascem após essa fertilização.
As mulheres nascem com uma reserva de óvulos que começa a diminuir logo que saem do útero da mãe. Aos 25 anos, mais de 70% dos óvulos já se foram e, aos 30, mais de 80%. No 35º aniversário, restam menos de 10% da reserva. Nessa idade, a chance de gravidez é de 25% caso não haja outro fator limitante. Dos 36 aos 40, a probabilidade cai para 15% a 20%.
2- Endometriose
De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), essa doença afeta de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, ou seja, cerca de 6 milhões de brasileiras. Dessas, cerca de 10% não têm os sintomas do problema, por isso muitas só descobrem quando encontram dificuldade para engravidar.
A endometriose consiste no crescimento do tecido que reveste a parede interna do útero (o endométrio) em locais como ovários, bexiga e intestino, podendo causar inflamação nas trompas e na cavidade abdominal.
A doença não inviabiliza, mas diminui muito a chance de gestação, principalmente nos casos de diagnóstico tardio, porque faz com que o número de óvulos seja menor e menos eficiente.
3- Tireoide alterada
Alteração na tireoide é mais uma das causas da infertilidade feminina. Qualquer desequilíbrio nessa glândula secretora pode levar à dificuldade de engravidar, já que a ovulação fica deficiente.
A ovulação é controlada por hormônios e depende, também, do bom funcionamento do organismo como um todo.
Sintomas como ciclos irregulares, mudanças de peso bruscas, alterações de humor e ansiedade podem ser indícios de que os hormônios estão desregulados.
4- SOP e tratamentos contra câncer
Dentre os fatores ovulatórios que dificultam a gravidez, a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é a mais recorrente: acomete cerca de 10% de todas as mulheres e 75% das inférteis. Trata-se de um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários, fazendo com que eles aumentem de tamanho.
Já os tratamentos contra câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, podem comprometer o bom funcionamento do sistema reprodutor. Os compostos químicos atacam o corpo inteiro, incluindo os óvulos, dificultando a gravidez. O impacto que esse tratamento pode ter na fertilidade depende de muitos fatores, entre eles o tipo e o estágio do câncer e o tipo e dose do tratamento.
5- Infecções
As infecções mais diretamente ligadas à infertilidade são as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), que podem inflamar o útero e as trompas de falópio, por onde passam os óvulos.
Segundo dados da OMS, cerca de 40% das mulheres que não trataram doenças como gonorreia ou infecção por clamídia – bactéria que atinge a uretra e as áreas genitais -, têm inflamação na pélvis, que dificulta a gravidez.
Essas e outras infecções ginecológicas comprometem a permeabilidade das trompas e atrapalham a chegada e a fixação do esperma para a fecundação.
Conclusão
Se você se identificou com uma ou mais dessas causas da infertilidade feminina, é alta a chance de que possa haver dificuldade para engravidar. Mas isso não é motivo para desespero.
A boa notícia é que esses problemas têm tratamento e há como vencer essa luta e conquistar a tão sonhada maternidade. O primeiro passo é consultar um especialista para investigar o que pode estar impedindo a fertilização ou gestação antes de começar qualquer tipo de tratamento.
https://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/10/cinco-causas-da-infertilidade-feminina.png507900Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueirahttps://clinifert.com.br/novo/wp-content/uploads/2017/09/logo.pngDra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira2017-10-10 13:49:272017-11-27 11:14:35Cinco causas da infertilidade feminina
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