Infertilidade atinge uma a cada seis pessoas no mundo – Participação SC no ar

Junho é o mês de conscientização da infertilidade! Você sabia que 15% dos casais em idade reprodutiva podem enfrentar dificuldades para engravidar? Nossa especialista em Reprodução Assistida, Dra. Mila Cerqueira, conta um pouco mais sobre o que é e como tratar as infertilidade. Assista ao vídeo completo e saiba mais.

Na Clinifert, buscamos oferecer um atendimento humanizado e personalizado para nossos pacientes. Clique aqui e fale com nossa equipe para agendar a sua consulta com uma de nossas especialistas. 

Este conteúdo é informativo, não substitui uma consulta médica com especialista. Responsável Técnica: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM/SC: 2035 – RQE: 300 / 301 / 9014

A infertilidade é muito mais comum do que se imagina! – Participação da Clinifert na Jovem Pan Florianópolis

Junho é o mês de conscientização da infertilidade! Você sabia que 15% dos casais em idade reprodutiva podem enfrentar dificuldades para engravidar? Nossa especialista em Reprodução Assistida, Dra. Mila Cerqueira, conta um pouco mais sobre o que é e como tratar as infertilidade. Assista ao vídeo completo e saiba mais.

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Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho

Muitos casais que já tiveram filhos, desconhecem que a dificuldade de engravidar pela segunda ou terceira vez pode estar relacionada a alterações no sistema reprodutor que surgem após a primeira gestação.

Reconhecer o problema e buscar ajuda

O termo infertilidade secundaria referese a pais que após um ano de relações sexuais sem proteção, não conseguiram conceber outro filho. Consideram-se também aqueles que tiveram episódios de abortos recorrentes.

Enfrentar este diagnóstico pode ser muito difícil e a falta de informações também faz com que muitos casais demorem para procurar ajuda especializada para maior investigação.

É importante lembrar que as causas podem vir tanto da mulher quanto do homem. Um médico especializado em reprodução humana deve ser consultado o quanto antes para investigação do que pode estar gerando a infertilidade.

Causas da infertilidade secundária na mulher:

Nas mulheres, o problema pode estar relacionado a algum processo inflamatório com obstrução tubaria, aderências pélvicas, alterações no endométrio, problemas na ovulação (síndrome dos ovários policísticos), miomatose uterina, oscilações hormonais, endometriose e diminuição da reserva ovariana.

Causas da infertilidade secundária no homem:

Nos homens, a causa pode ser por doenças que geram alterações na morfologia e mobilidade do espermatozoide. A concentração reduzida de espermatozoides no sêmen, ou até mesmo alterações no aparelho reprodutor, impedem o transporte dos espermatozoides, dificultando a fecundação.

Além disto, o estilo de vida do casal, obesidade, etilismo e tabagismo, o uso de drogas, medicamentos e sedentarismo também estão entre os aspectos que podem reduzir as chances de fecundação natural.

Tratamentos para casos de infertilidade secundária:

Existe hoje uma série de tratamentos que possibilitam o sonho de um casal conseguir aumentar a família. Quanto mais rápida a descoberta da causa, mais eficiente será o tratamento, que vai desde medicações para infecções até a recomendação para que o casal recorra a técnicas de reprodução assistida como a inseminação artificial ou fertilização in vitro. Vai depender do diagnóstico e da idade de cada paciente.

Endometriose: doença que atinge mulheres que tentam engravidar depois dos 30 anos

Uma em cada dez brasileiras sofre de cólicas fortíssimas e tem dificuldade para engravidar. Mais da metade delas não sabe, mas sofre de endometriose, o mal do século entre as mulheres que optam por ter filhos depois dos 30.. A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e o tratamento correto, muitas vezes é possível superar a doença.

Em todo mundo a doença afeta cerca de 180 milhoes de mulheres, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A endometriose é uma doença inflamatória, crônica e progressiva, que acontece quando o tecido que reveste o útero internamente, o endométrio, se expande para fora dele, chegando a lugares onde não deveria crescer. Afeta mulheres na idade reprodutiva e causa sofrimento físico e psicológico

Ainda não se conhece exatamente a

causa da endometriose, mas sabe se que fatores imunológicos, genéticos e hormonais estão associados ao surgimento desta doença.

A melhor forma de prevenir a doença é a informação, para que se chegue ao diagnostico precoce.

A endometriose é responsável por uma péssima qualidade de vida e pode manifestar-se, além da cólica menstrual que vai se agravando com o passar dos anos, através de dor pélvica, dor na relação sexual, alterações intestinais e urinárias, no período menstrual, e dificuldade para engravidar. Hoje, a endometriose é considerada a principal causa de infertilidade feminina.

Dificuldade de diagnóstico Uma boa parcela das mulheres ainda demora muito tempo para ter a doença diagnosticada, o que pode ser fatal à evolução do problema. É importante ficar atento às queixas de adolescentes com cólicas fortes e incapacitantes, isto é, dor intensa que as impeça de exercer atividades normais, porque podem estar relacionadas à doença. O diagnóstico deve ser feito por uma boa avaliação clínica e ginecológica e também pela combinação de exames de sangue como a dosagem do marcador Ca 125, ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e videolaparoscopia.

Repercussões sobre a fertilidade A endometriose apresenta diversos estágios, e quanto mais avançada, maiores são as dificuldades para engravidar. Entretanto, acredita-se que, mesmo nos estágios iniciais, possa existir dificuldade para engravidar, possivelmente pela produção de substâncias inflamatórias que atuam na fertilização e implantação do embrião. Na endometriose avançada, existem aderências, acometimento das trompas, ovários e outros órgãos, como bexiga e intestino, ocasionando, sem dúvida, a diminuição expressiva da fertilidade. Tratamento da endometriose Embora não exista cura para a endometriose, há opções de tratamentos, capazes de amenizar os sintomas ou solucionar a infertilidade. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, dependendo da idade da mulher, dos sintomas, extensão da doença e dos planos reprodutivos.

Caso o objetivo seja apenas melhorar a dor, o tratamento pode ser por meio de remédios ou cirurgia.

Para casais que desejam engravidar, a abordagem é diferente.

A opção pode ser cirúrgica ou utilizar de um método de reprodução assistida, como a fertilização in vitro. Esse método tem excelente indicação, boas taxas de sucesso e, portanto ajuda a conseguir a gravidez.

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Inseminação Artificial x Fertilização In Vitro. Qual a diferença?

A reprodução assistida é uma boa alternativa para os casais que estão enfrentando dificuldades para realizar o sonho de ter filhos. Cada tipo de tratamento é utilizado para um caso específico, e apenas um médico especializado pode definir a causa da infertilidade e o melhor tratamento para cada casal.

Nos casos mais simples, normalmente é escolhida a inseminação artificial, enquanto para os mais complexos, a fertilização in vitro é a mais indicada e é o tratamento que tem maior taxa de sucesso de gravidez no mundo todo.

A inseminação artificial é um tratamento que consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Dra. Mila Cerqueira. Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas. Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma hormônios que estimulam a ovulação. Enquanto isso, o sêmen do parceiro é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero. Caso o homem produza poucos espermatozoides, o sêmen é coletado e tratado para que sua concentração aumente.

Com a inseminação artificial, as chances da mulher engravidar são de 15%, se ela tiver menos de 35 anos. Esse método é indicado para quando o homem tem um bom espermograma ou quase normal e a mulher tenha as trompas permeáveis, ou seja, sem obstruções, sem endometriose e com idade até no máximo 37 anos”, aponta Dra. Mila.

A fertilização in vitro é considerado um método de alta complexidade. É indicado quando as trompas são obstruídas ou pouco competentes (ex mulheres com laqueadura tubarea), em casos de endometriose, baixa reserva ovariana, idade mais avançada da mulher, homens com qualquer alteração no sêmen, como baixa concentração ou mobilidade, além de alteração genética que possa ser passada para o bebê. Neste último caso, deve ser feito um estudo genético pré-implantacional.

O processo da FIV conta com cinco etapas. A primeira é a estimulação dos ovários com medicamentos, seguida da captação dos óvulos, que será feita via vaginal por meio de punção e sob sedação.

Na próxima fase será realizada a fertilização dos óvulos com os espermatozoides, que é feito através da técnica da injeção intracitoplasmática (ICSI), na qual o espermatozoide é inserido dentro do óvulo por uma agulha microscópica.

A quarta etapa é a cultura dos embriões, onde os mesmos são mantidos em incubadora por três a seis dias. Por fim, há a transferência dos embriões, que é um processo indolor realizado com um cateter delicado. A taxa de gravidez na FIV varia de 40 a 60%, variando de acordo com a idade da paciente e a causa da infertilidade.

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Produção independente: mulheres encaram o desafio de ser Mãe sozinha

Com os avanços das técnicas de reprodução assistida e uma mentalidade mais flexível da sociedade, a tendência é que cada vez mais mulheres estão optando pela produção independente, recorrendo a um banco de sêmen.

A sociedade mudou muito em poucas gerações e a presença feminina nas mais diversas áreas, é cada vez mais forte. A mulher já conquistou o direito de escolher e assumir as suas decisões. Nesse novo cenário, entre as principais mudanças, está a possibilidade de escolha do momento de realizar o sonho da maternidade e, sobretudo, do fato de quererem assumir o papel de mãe e pai ao mesmo tempo.

Segundo a Ginecologista Mila Cerqueira,  é cada vez mais crescente o número de mulheres interessadas na realização de uma reprodução assistida, para uma produção independente. “São muitas as razões que as levam a esta opção, mas a principal delas é a idade que já está avançando combinada com a falta de um parceiro ideal que não surgiu no decorrer da vida. Outras razões seriam a opção sexual (casais homo-afetivos) ou mesmo o desejo de se tornar mãe, independentemente das convenções sociais”, explica.

Mulheres solteiras que querem ser mães

Mulheres independentes estão cada vez mais propensas a gerar filhos a partir de técnicas de reprodução assistida, recorrendo a um banco de sêmen.

A escolha do sêmen é baseada em algumas características dos doadores, como altura e peso, etnia, cor e textura dos cabelos, cor dos olhos e da pele, tipo sanguíneo, profissão e hobby.

Tratamentos de reprodução assistida

Felizmente, a medicina reprodutiva acompanhou essas transformações e auxilia mulheres a gerarem os próprios filhos através de técnicas de reprodução assistida.

Mesmo com uma ótima saúde, a idade da mulher definitivamente é um fator de extrema importância para a escolha entre um tratamento mais simples como a inseminação artificial ou mais complexo como a fertilização in vitro (FIV).

Inseminação artificial

A inseminação artificial consiste na colocação de espermatozoides móveis e previamente selecionados na cavidade do útero no período da ovulação. As chances de sucesso são de aproximadamente 15%.

Indicações:

Ter menos de 35 anos;

Não possuir obstruções nas trompas ou outros fatores que reduzem a fertilidade.

Fertilização in vitro (ICSI)

Nesse procedimento, a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre no laboratório, e o embrião é transferido pronto para a cavidade do útero. Hoje em dia é realizada a injeção do espermatozoide diretamente no óvulo, em uma técnica conhecida como ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide).

Indicações:

Ter mais de 35 anos;

Pode ser indicado também para mulheres com menos de 35 anos que apresentam fatores de redução da fertilidade, como baixa reserva ovariana, obstrução nas trompas, endometriose, entre outras causas que reduzem muito ou anulam as probabilidades de êxito de uma Inseminação Artificial.

As chances de sucesso da Fertilização In Vitro podem variar de 30% a 60% dependendo de diferentes aspectos da fertilidade da mulher.

Ovo doação

Mulheres que não possuem os próprios óvulos podem recorrer à doação dessas células para engravidar.

 

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Está mais difícil engravidar atualmente?

Entre sonhos, carreira profissional, viagens, estabilidade financeira e maior acesso a métodos contraceptivos, a maternidade ocupa hoje uma das últimas posições no checklist da mulher moderna. Mas, será que essa independência pode interferir no desejo de ser mãe?

SIM. A Dra. Kazue Ribeiro, explica que, a natureza não é generosa com as mulheres quando o assunto é fertilidade. Com o passar dos anos, inevitavelmente, os efeitos do tempo são sentidos e mulheres e homens funcionam de forma diferente. A mulher nasce com aproximadamente dois milhões de óvulos. Na puberdade, esse número cai para 300 mil óvulos e, diferentemente dos homens que produzem os espermatozoides continuamente, as mulheres não produzem novos óvulos ao longo da vida. À medida que envelhecem, a partir dos 35 anos, além de reduzir a reserva ovariana, a qualidade dos óvulos também vai ficando comprometida e perdendo a capacidade de formar embriões geneticamente saudáveis.

E o homem nesse história?

Os dados atualizados mostram que de 15% a 18% dos casais, do mundo, possuem problemas de infertilidade e não conseguem engravidar sem ajuda médica. De acordo com a Dra. Kazue, o homem também tem peso significativo nos casos de dificuldade de gravidez. Cerca de 35% das causas de infertilidade são femininas, 35% masculinas, 20% causas mistas e em 10 % dos casos, as investigações não chegam a conclusões definitivas, são as chamadas infertilidades sem causa aparente.

Opções de tratamentos:

Falhando em engravidar, o casal deve consultar um especialista para investigar as causas e opções de tratamentos. São eles: Coito programado – utiliza-se medicamentos para estimular a produção de óvulos na mulher, programando a ovulação e, assim, aumentando as chances de engravidar; Inseminação intrauterina – consiste na colocação de espermatozoides preparados e selecionados no interior da cavidade uterina, por meio de um cateter apropriado no período da ovulação. Pode ser feita com sêmen do companheiro ou de um doador; Fertilização in vitro – é a técnica mais utilizada e com maior taxa de gravidez. É indicada nos casos em que a mulher tem alterações nas trompas, endometriose, problemas de ovulação, ou quando o homem tem número baixo de espermatozoides ou mesmo ausência dos mesmos no ejaculado, ou quando o casal já está tentando engravidar há algum tempo. Os ovários são estimulados com hormônios. Os óvulos são coletados e inseminados com espermatozoides no laboratório. Os embriões resultantes são colocado no útero da mulher.

Congelamento de óvulos é uma alternativa?

Quando a mulher chega na faixa etária de 30 a 35 anos e tem planos de ser mãe no futuro, mas não em curto prazo, o congelamento de óvulos é aconselhável. O congelamento de óvulos deve ser encarado como uma segurança a mais, porém não como garantia absoluta de gravidez. “Importante ressaltar que o congelamento de óvulos não pode ser motivo para postergar a maternidade. Nós congelamos óvulos, não gravidez”– explica a médica Dra. Kazue.

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O Sonho da maternidade através da medicina

A Infertilidade é um problema mais comum do que se imagina atingindo cerca de 15 a 20% dos casais. Cerca de 30% dos casos a infertilidade é atribuída a problemas femininos, 30% a alterações exclusivas do homem e em quase 40% a associação de ambos.

Quanto tempo uma mulher pode esperar para ter filhos?   Diversos problemas podem prejudicar a capacidade reprodutiva do casal. Entretanto, nenhum é tão ameaçador à fertilidade quanto a idade da mulher. As chances de engravidar diminuem conforme a idade avança, porque a mulher possui um relógio biológico responsável pelo declínio gradual da quantidade e qualidade dos óvulos, que se acentua muito após os 35 anos. Para se ter uma ideia, a probabilidade de engravidar espontaneamente entre 35 e 39 anos é 50% menor do que entre os 30 e 34 anos.

Portanto, na hora de planejar a vida profissional, a mulher deve pensar no futuro reprodutivo, porque a natureza pode lhe reservar um desafio para realizar o sonho de ter filhos.   Quando procurar um especialista?   Todo casal que não consiga engravidar no período de um ano de tentativas deve procurar um especialista para iniciar uma investigação. Entretanto, em determinadas situações como idade da mulher acima de 35 anos ou quando houver alguma condição já conhecida que possa causar infertilidade como endometriose, cirurgias ovarianas e tubárias prévias, deve procurar especialista antes.

Quais as principais causas de infertilidade?   Na mulher podemos citar disfunções hormonais, obstruções tubárias, endometriose, ovários policísticos, inflamações pélvicas, tumores uterinos, abortamentos de repetição, idade avançada, falência ovariana precoce, entre outros.   Nos homens, a diminuição da quantidade, vitalidade e forma dos espermatozoides são responsáveis por 90% dos casos de infertilidade.

Diversos fatores podem ocasionar a baixa ou até mesmo ausência total de espermatozoides, como infecções e inflamações, varicocele, tumores, uso de medicamentos, vasectomia, distúrbios genéticos, hormonais e imunológicos.   Em 5 a 10% dos casais não se consegue descobrir nenhuma causa específica de insucesso para engravidar. São os casos chamados de Infertilidade sem causa aparente, cuja constatação geralmente é acompanhada de muita frustração.

Avanços tecnológicos e o tratamento da infertilidade   Alguns problemas de infertilidade podem ser tratados com sucesso por meio de procedimentos simples, como medicamentos hormonais, antibióticos, pequenas cirurgias, coito programado. Porém, em casos mais difíceis ou de insucesso, as técnicas de Reprodução Assistida conhecidas como Inseminação Artificial e Fertilização In Vitro, são a melhores alternativas para engravidar.

Qual a diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro A   INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU INTRAUTERINA é um procedimento mais simples, indicado, preferencialmente, em mulheres mais jovens, com problemas ovulatórios ou masculinos leves. A mulher é submetida a uma estimulação ovariana, sob controle seriado de exames de ultrassom para identificar o momento ideal da ovulação. Realiza-se o processamento de capacitação do sêmen, permitindo a seleção dos melhores espermatozoides e através de um cateter delicado, o sêmen é colocado dentro do útero.

A FERTILIZAÇÃO IN VITRO é o procedimento de maior eficácia, popularmente conhecido como “bebê de proveta”, em que o óvulo é fertilizado no laboratório e posteriormente o embrião é transferido para o útero.   Atualmente, a técnica de Fertilização In Vitro mais utilizada é a Injeção Intracitoplasmática do Espermatozoide (ICSI), que consiste na injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo por meio de um sofisticado equipamento de micro-manipulação e microscópio de alta resolução.

Devido excelentes taxas de fertilização, a técnica ICSI pode ser indicada em quase todos os casos de infertilidade. Mesmo pacientes com azoospermia, ou seja, ausência total de espermatozoides, podem conseguir gravidez, utilizando-se espermatozoide obtido diretamente do testículo ou epidídimo, por meio de uma punção com agulha ou biópsia.

Gravidez tardia: sonho adiado por grande parte das mulheres   Atualmente, as mulheres estão adiando cada vez mais o momento de engravidar. Os motivos são vários: foco na carreira profissional e necessidade de conquistar espaço e estabilidade no mercado de trabalho cada vez mais competitivo ou mesmo a busca de um parceiro certo . Alguns problemas de saúde, principalmente, o câncer também podem levá-las a postergar a maternidade.

Congelamento de óvulos: adiando a maternidade e preservando a fertilidade para o futuro   O congelamento de óvulos sempre foi um desafio na área da Reprodução Assistida.

Somente nos últimos anos, o desenvolvimento de uma inovadora técnica denominada vitrificação abre novas perspectivas para driblar o relógio biológico e preservar a fertilidade, com resultados promissores. Mulheres jovens com doenças malignas que necessitam tratamento quimioterápico ou de radioterapia, também podem ser beneficiadas com a criopreservação dos óvulos. Não existe uma idade específica para utilização dessa técnica, porém, antes dos 35 anos é que se obtém os melhores resultados.

Mães por Opção – Produção Independente

“Atualmente as mulheres podem escolher o parceiro, decidir se querem ou não casar e, mesmo se isso não ocorrer não se sentirão impedidas de buscar um tratamento para ter filhos”, afirma a médica.

Mulheres independentes estão cada vez mais propensas a gerar filhos a partir de técnicas de reprodução assistida.

Escolher ser mãe, mesmo que solteira, é um fenômeno crescente em todo o mundo. Os motivos que levam as mulheres a esse caminho variam, mas, assim como quase tudo o que está em transformação no universo feminino, têm forte influência do crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, de sua independência e realização pessoal e profissional.

Importante destacar que a maternidade tardia tem se tornado uma tendência no Brasil e no mundo, em virtude das prioridades à carreira e à independência financeira e das dificuldades nos relacionamentos afetivos. Muitos são os casos de mulheres que só decidem ter filhos quando se aproximam dos 40 anos, período biologicamente desfavorável às funções reprodutivas femininas, onde ser mãe naturalmente é praticamente impossível. E é nesse momento que percebem não ter com quem dividir esse sonho e não podem perder mais tempo, optando assim por uma produção independente.

Com os avanços das técnicas de reprodução assistida e uma mentalidade mais flexível da sociedade, a tendência é que cada vez mais mulheres estão optando pela produção independente, recorrendo a um banco de sêmen ou congelamento de óvulos.

Alternativas para maternidade independente:

Congelamento de óvulos
É uma alternativa para, mesmo tardiamente, ter filhos com óvulos próprios. É aconselhável que a mulher faça uma avaliação de sua reserva ovariana para saber a capacidade reprodutiva o mais cedo possível.

Doação de óvulos
Mulheres que não possuem os próprios óvulos podem recorrer à doação dessas células.

Banco de sêmen
Mulheres sem parceiro ou com uniões homoafetivas podem recorrer a um banco de sêmen.

Tratamentos de reprodução assistida
Felizmente, a medicina reprodutiva acompanhou essas transformações e auxilia mulheres, com ou sem marido, a gerarem os próprios filhos através de técnicas de reprodução assistida: inseminação Este conteúdo é informativo, não substitui uma consulta médica com especialista.

Na Clinifert, buscamos oferecer um atendimento humanizado e personalizado para nossos pacientes. Clique aqui e fale com nossa equipe para agendar a sua consulta com uma de nossas especialistas. 

Responsável Técnica: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM/SC: 2035 – RQE: 300 / 301 / 9014artificial e fertilização in vitro.

Conscientização sobre infertilidade: problema atinge entre 10% e 15% dos casais

Especialistas chamam atenção para as formas de prevenir problema que atinge oito milhões de pessoas no país.

Estamos no mês mundial da conscientização sobre a infertilidade, problema que atinge entre 10% e 15% dos casais em idade fértil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Somente no Brasil, existem cerca de oito milhões de pessoas que enfrentam dificuldade de engravidar, o que reforça ainda mais a importância desta campanha de junho. O objetivo é alertar homens e mulheres, falar sobre os tratamentos disponíveis e dar apoio aos casais que precisam desse atendimento.

Mas, e quais são os motivos que levam à infertilidade? Segundo a especialista em reprodução humana e ginecologista Kazue Harada Ribeiro, da Clinifert, há diversas causas, que podem ser femininas, masculinas ou a associação de problemas dos dois. “Atualmente, sabe-se que cerca de 35% dos casos de infertilidade estão relacionados à mulher, outros 35% ao homem, 20% a ambos e 10% são de causas desconhecidas”, afirma a médica.

Conscientização sobre infertilidade - Clinifert
Mila Ribeiro Cerqueira, Gustavo Cerqueira e Silva e Kazue Harada Ribeiro – especialistas em reprodução humana da Clinifert – Capa dia 22/06/2019 no jornal Notícias do Dia

Adiar demais a gestação pode ser um risco

Dentre os problemas femininos, a idade é o principal desafio para alcançar a gravidez. “A partir dos 35 anos há um declínio progressivo da fertilidade, devido à diminuição da quantidade e da qualidade dos óvulos, resultando em menores chances de gravidez e aumentando os riscos de aborto e doenças genéticas”, explica a médica Kazue.

Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres brasileiras estão tendo filhos cada vez mais tarde. Entre as principais justificativas estão o investimento na formação acadêmica ou profissional e a dificuldade de encontrar o parceiro ideal.

Ainda entre as causas da infertilidade, em seguida vem a endometriose – doença caracterizada pelo aparecimento de células do endométrio fora do útero, podendo atingir ovários, trompas, bexiga e intestino, além de outras partes do corpo.

“Aproximadamente 47% das mulheres inférteis são portadoras de endometriose e cerca de 60% delas se queixam de cólicas menstruais intensas ou dor na relação sexual”, aponta a também ginecologista e obstetra Mila Ribeiro Cerqueira, especialista na área.

Embora tenha grande importância na questão da capacidade de gerar filhos, o diagnóstico da doença ainda é tardio para uma boa parcela da população. “O tempo médio fica entre cinco a oito anos, o que pode levar à evolução da doença e ser fatal para a fertilidade”, diz.

Outros fatores que resultam na incapacidade de engravidar são as disfunções hormonais, os ovários policísticos, a obstrução tubária, inflamações pélvicas, tumores uterinos, abortamentos de repetição e falência ovariana precoce.

Nos homens são vários os fatores

Em relação aos problemas masculinos, a diminuição da quantidade, vitalidade e forma dos espermatozoides são responsáveis pela maioria dos casos de infertilidade. E há diversos fatores que podem ocasionar a baixa ou até a ausência de espermatozoides, como infecções e inflamações, varicocele, tumores, vasectomia, uso de medicamentos, distúrbios genéticos, hormonais e imunológicos, cita o médico Gustavo Cerqueira e Silva.

E também há os casos em que não é possível descobrir a causa específica do insucesso para engravidar. “São chamados de infertilidade sem causa aparente, que acomete entre 5% e 10% dos casais que não conseguem ter filhos”, explica a especialista Kazue.

Quando procurar um especialista

A dificuldade de engravidar é uma situação muito comum, mas como saber se é preciso consultar um especialista? Segundo a médica Kazue, que trata a infertilidade há mais de 30 anos, todo casal que não consiga engravidar no período de um ano de tentativas, deve procurar um especialista para investigar as causas do problema.

Entretanto, em determinadas situações, como idade da mulher acima de 35 anos, ou quando houver alguma causa conhecida de infertilidade, como endometriose e ovários policísticos, a consulta deve ser feita antes de um ano. “Mulheres saudáveis de 36 anos ou mais podem tentar engravidar naturalmente em um período de seis meses, e as acima de 40 anos devem procurar o especialista o mais cedo possível para uma completa investigação”, sugere a especialista Mila.

Tecnologia ajuda nos tratamentos

 

Conscientização da infertilidade - Clinifert

Tecnologia tem ajudado casais a realizar o sonho de ter um filho – Kelly Sikkema/Unsplash/Divulgação

A evolução dos tratamentos de reprodução assistida vem reacendendo as esperanças de quem quer realizar o sonho de aumentar a família. E, nesse quesito, a medicina reprodutiva tem ajudado bastante, por meio do desenvolvimento de novas tecnologias e constante aperfeiçoamento científico.

Alguns problemas de infertilidade podem ser tratados com sucesso por meio de tratamentos simples, como medicações hormonais, antibióticos, pequenas cirurgias e coito programado. “Porém, em casos mais difíceis ou de insucesso, as técnicas de reprodução assistida conhecidas como inseminação artificial e fertilização in vitro são as melhores alternativas para engravidar”, afirma a médica Mila.

A inseminação artificial é um procedimento mais simples, indicado para mulheres mais jovens com problemas ovulatórios, estenose cervical e para problemas masculinos leves. A mulher é submetida a uma estimulação hormonal sob controle ultrassonográfico para identificar o momento correto da ovulação. Então, é feito o processamento do sêmen, que permite a seleção dos melhores espermatozoides e, através de um cateter delicado, o sêmen é colocado dentro do útero.

Já a fertilização in vitro é o tratamento mais eficaz para engravidar. Nesse procedimento, conhecido também como bebê de proveta, o óvulo é fertilizado no laboratório e posteriormente o embrião é transferido para o útero. “Atualmente, utilizamos a técnica do ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), que consiste em injetar um único espermatozoide dentro do óvulo por meio de um sofisticado equipamento de micromanipulação e microscópio de alta resolução”, explica Kazue.

Congelamento de óvulos como opção

A técnica de congelamento de óvulos chamada vitrificação é outra possibilidade para quem deseja adiar o momento da maternidade. Com altos índices de sobrevida dos óvulos, a vitrificação abre perspectivas para driblar o relógio biológico em mulheres sem problemas de fertilidade. “Não existe idade específica para utilização dessa técnica, porém, a idade em que a mulher decide congelar os óvulos é primordial para o sucesso do tratamento, que deve ser feito de preferência antes dos 35 anos”, diz a médica Mila.

Cuidados ao planejar um bebê

1- Fique de olho no relógio biológico. Não retarde a gravidez

2- Tenha uma alimentação equilibrada e evite o consumo de agrotóxicos em frutas e verduras

3- Ajuste os ponteiros da balança: pratique atividade física regularmente e mantenha o peso adequado

4- Evitar o fumo, o álcool em excesso e o uso de drogas

5- Controle os níveis de estresse

6- Vá ao médico regularmente

Matéria publicada originalmente em ND+