Junho mês mundial de conscientização da infertilidade.

Junho é considerado o mês Mundial de Conscientização da Infertilidade e tem como objetivo informar e esclarecer a população sobre o tema.

Um casal é considerado infértil quando, mesmo com uma vida sexual ativa e sem uso de métodos anticoncepcionais há pelo menos um ano, não consegue engravidar.

Aproximadamente 15% da população mundial apresenta infertilidade, ou seja, 1 em cada 5 casais enfrentam dificuldades para engravidar.

Com a transformação do papel da mulher na sociedade, em busca de realizações pessoais e do seu espaço no mercado de trabalho, assim como a busca de um parceiro ideal, a gravidez muitas vezes é postergada. A idade da mulher impacta diretamente nas taxas de gestação, no aumento das perdas gestacionais e de nascidos vivos devido alterações cromossômicas.

Quando a dificuldade para engravidar aparece, o casal deve procurar um médico que estudará a causa da infertilidade e qual a técnica que será utilizada para resolver o problema. Cada caso é um caso, por isso, o atendimento precisa ser muito individualizado, considerando as particularidades de cada casal.

Felizmente com o avanço da tecnologia na medicina diagnostica e reprodutiva,  diversos tratamentos já estão disponíveis, podendo muitas vezes reverter o quadro e concretizar o sonho da maternidade.

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Mulheres que adiam gravidez recorrem à reprodução assistida com sucesso

Mulheres que desejam adiar a maternidade podem recorrer a reprodução assistida para congelamento de óvulos

 

Independência financeira primeiro, filhos depois

Desde a década de 60, o perfil das mães brasileiras vem mudando. De acordo com o IBGE, a mulher está adiando a maternidade e construindo famílias bem menores do que de suas avós e mães.

Entre os motivos apontados estão o acesso maior à universidade e, consequentemente, a vida profissional começando mais tarde, o esforço para ter uma carreira estruturada e a busca pela independência financeira.

Medicina reprodutiva ao lado das mulheres que adiam a gravidez

As mulheres que investem na carreira profissional e adiam a primeira gravidez, ou buscam ter outros filhos mais tarde, têm na medicina reprodutiva uma grande aliada.

As técnicas de reprodução assistida evoluíram consideravelmente, permitindo que as clínicas de fertilização solucionem vários casos de problemas de reprodução humana, aumentando as taxas de sucesso.

A principal causa de infertilidade feminina, no entanto, ainda é a idade. Com o passar dos anos, inevitavelmente, os efeitos do tempo são sentidos. Felizmente, a medicina está ao lado das mulheres que adiam gravidez.

Uma das opções para isso é o congelamento dos óvulos. Com a criogenia, os óvulos mantêm a mesma qualidade de antes do congelamento.o, é a realização de um sonho.”

Hábitos saudáveis melhoram chances de êxito no tratamento

As mulheres que adiam a gravidez precisam estar cientes das dificuldades biológicas que enfrentarão e, com isso, devem se preparar para introduzir hábitos para uma vida com melhor qualidade.

Mas os especialistas são unânimes em afirmar que uma mulher saudável e ativa de 40 anos terá uma gestação melhor e com menos complicações do que uma mais nova, com quadros de obesidade, diabetes e hipertensão, por exemplo.

A saúde em dia também aumenta a chance de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. Nesses casos, o acompanhamento médico especializado é ainda mais importante e deve acontecer o quanto antes. São necessários cuidados e exames específicos, para evitar o aparecimento de doenças e garantir uma gestação e um parto seguros.

Como foi visto, mulheres que adiam gravidez podem recorrer à reprodução assistida para garantir o sonho da maternidade. Por isso, não adie a procura por uma clínica de fertilização especializada, para orientá-la nesse planejamento.

 

O que fazer em Florianópolis enquanto faz seu tratamento de fertilização

Você estará em Florianópolis para o seu tratamento de fertilização e quer dicas do que fazer? Neste artigo, você encontra um guia de hotéis, restaurantes e muitas opções de passeios e boas praias.

A CliniFert reuniu as melhores dicas de lugares para você se hospedar, comer frutos do mar, ouvir uma boa música e curtir as melhores praias da ilha. Veja a seguir onde se hospedar.

Onde se hospedar

Bom, se você fará seu tratamento aqui conosco CliniFert, nos estamos localizados bem no Centro de Florianópolis, na Rua Dom Joaquim, 779. Muitas pessoas preferem ficar hospedadas perto da clínica para facilitar a locomoção. 

 

Até porque nem todo mundo de carro próprio, a depender da cidade de onde vem e pode depender de táxi, motoristas de aplicativos ou preferir vir caminhando para facilitar e economizar. Então, a seguir nós temos uma lista pequena de sugestões de hotéis e hospedagens que vão desde ao alto padrão até opções econômicas. Faça a sua própria avaliação e escolha qual se encaixa melhor no seu perfil.

 

Localizado no ponto mais nobre da Avenida Beira-Mar Norte, o LK Design Hotel Florianópolis possui apartamentos modernos e confortáveis, um rooftop incrível com piscina ao ar livre, academia de alta performance e tudo o que você deseja em um hotel de alto padrão. 

 

Este é um hotel que oferece sofisticação e conforto. Também está localizado na Avenida Beira Mar Norte, ao lado do Beiramar Shopping. O Hotel Majestic Palace Hotel dispõe de estrutura completa para atender hóspedes tanto do turismo de negócios quanto de lazer, oferecendo um ambiente acolhedor com uma vista privilegiada para o mar.

 

O Ibis Florianópolis conta com excelente localização e decoração moderna. Os quartos são confortáveis, possui restaurante que serve almoço e jantar. Além de área de bar disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana. Essa pode ser uma opção econômica com custo benefício garantido.

 

Você deve conhecer o Airbnb, um site de aluguel de hospedagens, onde qualquer pessoa pode disponibilizar ou reservar acomodações exclusivas. Nessa opção, você pode encontrar alternativas às hospedagens tradicionais, incluindo casas e apartamentos em bairros residenciais em Florianópolis. 

 

É bem prático, você pesquisa por cidade, adiciona às datas, números e pessoas e uma lista de opções surgirá na tela. Faça o seu filtro dos resultados com base no tipo de acomodação (casa, apartamento, quarto) que deseja. 

 

Lembre-se ainda, de analisar os outros requisitos, como capacidade, avaliações de outros hóspedes, localização, se permite ou não animais de estimação, se tem estacionamento, antes de escolher e realizar a sua reserva. Essa pode ser uma opção bem mais em conta que hotéis, a depender do número de dias que ficará hospedado. 

Onde ir e o que comer

 

Você gosta de comer o que há de melhor na gastronomia local sempre que visita uma cidade? Então, precisa saborear o verdadeiro prato 5 estrelas que a ilha tem para oferecer. É uma experiência inesquecível e que vale a pena. 

Mais do que isso, você será bem atendido pelas escolhas do chef Jaime José de Barcelos, que possui prêmios consolidados por seu trabalho de anos no Ribeirão da Ilha e de suas buscas por constante aprimoramento nas suas viagens gastronômicas para Portugal e Canadá, o que acabou introduzindo o Restaurante Ostradamus no movimento internacional.

Endereço: Rod. Baldicero Filomeno, 7640 – Freguesia do Ribeirão da Ilha – Florianópolis

Horário de funcionamento: Terça à sábado – 12h00 às 22h30 e domingos e feriados – 12h00 às 17h00

Telefone: (48) 3337 – 5711 e 99990-5711

 

A gastronomia do Delfino 146 se inspira na culinária afetiva, com ingredientes frescos, preparados na hora, atendendo as sugestões dos clientes. No mesmo ambiente o Delfino existem espaços diferentes: mesa compartilhada, balcão, sofá com biblioteca, mesas para casais ou grupos. 

 

Endereço: R. Luiz Delfino 146 – Florianópolis

Horário de funcionamento: Seg. a sábado 11h às 22h

Telefone: (48) 3307-9064

É conhecido como o balcão mais democrático do País. Hoje, o Box 32 é uma atração turística da cidade tão conhecida quanto o próprio Mercado Público, por onde circulam diariamente vinte mil pessoas. É uma opção ótima para quem gosta daquele bar raiz, recheado de regionalismo, boa cerveja e pastel na hora.

Endereço: Dentro do Mercado Público Municipal de Florianópolis – Ala Sul – Box 04S

Horário de funcionamento: Todos os dias: 07h00 às 22h00

Telefone: (48)3037-2661

O Paradigma Cine Arte oferece aos cinéfilos e entusiastas da sétima arte uma programação diversificada e exclusiva, com destaque a filmes premiados ou em evidência de diversas nacionalidades. Conta com sessões diárias e a cada semana novos filmes entram em cartaz, sendo exibidos em diferentes horários.

Endereço:  SC-401, 8600 – bloco 8 sala 2 – Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis

Horário de funcionamento: conforme programação em cartaz.

Telefone: (48) 3239-7777

 

Seja para um cafezinho, reunião de trabalho ou bate-papo com amigos, se você gosta de bons momentos ao lado das melhores companhias, este é o lugar certo. A cafeteria mais premiada de SC combina a boa gastronomia, café especial em ambientes bem decorados e agradáveis. 

Endereços e mais informações de cada loja: aqui

O Mercado São Jorge tem uma pegada sustentável, que surgiu do desejo de oferecer mais qualidade e saúde aos clientes. Com isso, fazer com que eles se aproximem dos agricultores de orgânicos. Atualmente, em dois endereços, o Mercado São Jorge agrega feira de orgânicos, restaurante, café, praça de alimentação, livraria, lojas de cosméticos naturais, produtos saudáveis, decoração e moda sustentável.

Endereço 1:  R. Brejaúna, 43 – Itacorubi, Florianópolis 

Horário de funcionamento: De segunda à sexta das 7h30 às 19h30 e sábados das 8h30 às 18h

Telefone: (48) 99659 1241

Endereço 2: R. Bocaiúva, 2186 – Centro, Florianópolis

Horário de funcionamento: De segunda à sexta das 8h às 19h30 e sábados das 9h às 16h

Telefone: (48) 99921 0792 e 3209 1244

 

  • Ponte Hercílio Luz

 

Uma das maiores pontes pênseis do mundo, a ponte Hercílio Luz foi a primeira ligação entre a ilha e o continente. A sua construção iniciada em 1922 definiu definitivamente Florianópolis como a capital do Estado de Santa Catarina, quando foi inaugurada em 1926. 

 

Em 1982, foi fechada por medida de segurança e servia apenas como cartão postal, mas em dezembro de 2019, finalmente as obras de reforma da ponte, que duraram quase duas décadas, foram concluídas e ela foi novamente aberta para circulação para carros e pessoas.

O mirante situado à cabeceira insular proporciona uma das mais belas vistas panorâmicas do centro de Florianópolis. Na área também estão situados o Museu da Ponte e o Parque da Luz.

Endereço: para quem optar pela visita através da cabeceira da ilha, é possível acessar a região pela rua Felipe Schmidt, no Centro, atravessando o Parque da Luz. Outra opção é a rua Almirante Lamego, que passa por baixo do viaduto da ponte (região mais próxima à cabeceira) e chega até a Alameda Adolfo Konder.

  • Praias

Que Floripa tem inúmeras praias lindas todo mundo já sabe, mesmo que nunca tenha pisado nessas areias antes. Muitas delas são mundialmente conhecidas por suas belezas naturais. Vale dizer que são muitos km de extensão litorânea ao redor da ilha e que será difícil conhecer tudo numa única vinda. Você terá que fazer escolhas, para isso tente manter o olho no mapa. 

 

Procure se basear no seu ponto de partida e na quantidade de tempo (horas) quer gastar no passeio e os compromissos que tem naquele dia. Não quero ninguém chegando na clínica atrasado na consulta, porque estava na praia. 🙂 Listamos 10 praias nas 3 principais regiões da cidade, que você poderá conhecer durante a sua estadia:

 

Sul

  • Praia do Novo Campeche
  • Praia do Matadeiro
  • Mirante da Armação

 

Norte

  • Jurerê Internacional
  • Praia da Daniela
  • Praia de Canajurê

 

Leste

  • Praia Mole
  • Praia do Gravatá
  • Piscinas Naturais (Barra da Lagoa)

 

Se você colocar estes nomes no TripAdvisor ou no próprio Google encontrará muito conteúdo, imagens e boas recomendações destes locais. Leia sobre cada uma delas antes de ir até o destino. Isso garantirá que haverá escolhas baseadas no que você mais gosta de curtir no seu tempo livre. 

Recomendações sobre o tratamento

 

Agora, você deve lembrar que o seu principal objetivo nessa visita à Florianópolis é o seu tratamento de fertilização. Por isso, nada de extrapolar e não seguir as recomendações básicas de seu médico. Aqui vão cuidados gerais que devem ser seguidos:

 

  • Faça uma dieta equilibrada: comer uma grande variedade de frutas, vegetais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudá-la a preparar uma nutrição e saúde melhor para a gestação do seu bebê.
  • Tenha um sono de qualidade: crucial para a reparação celular, o que é essencial para a fertilidade. Estabeleça uma meta de conseguir entre 7/ 9 horas de sono de qualidade a cada noite.
  • Manter os níveis de estresse equilibrados: o estresse pode prejudicar as chances de sucesso na fertilização. Busque maneiras de dissipar o estresse durante este processo. Tente coisas como acupuntura, caminhar, fazer um diário e meditar para diminuir a ansiedade.
  • Mudar a rotina de exercícios: nada pode ser mais recomendado, do que o exercício físico para aumentar a fertilidade – exceto em casos específicos (fale com seu médico). Tente substituir corrida e exercícios pesados como musculação por uma rotina mais gentil. Yoga, caminhada, natação, caminhadas e ciclismo são maneiras maravilhosas de fazer exercícios suaves, durante os tratamentos de fertilização e a gravidez.
  • Comece a tomar uma vitamina pré-natal: é recomendado aumentar os nutrientes durante os tratamentos de fertilidade. As vitaminas pré-natais são uma excelente escolha para garantir que o corpo tenha ácido fólico suficiente, o que ajuda a desenvolver o cérebro e a medula espinhal durante a gravidez. Por favor, discuta com seu médico quais vitaminas pré-natais eles recomendam.

 

Se você decidiu que é hora de engravidar e está com dificuldade, mas ainda não tem uma consulta agendada na CliniFert. A primeira coisa a fazer é consultar um médico que trabalhe com reprodução humana. Fale com um especialista para fazer uma avaliação – exames que ajudarão a entender as causas da sua dificuldade para engravidar. 

 

Foto: Adobe Stock

 

Mesmo com as trompas obstruídas, é possível engravidar?

A obstrução das trompas é um dos vilões da fertilidade feminina!

Que ela dificulta o processo de gestação nós sabemos, mas uma dúvida comum ainda é: mesmo com as trompas obstruídas, ainda é possível engravidar?

As trompas são responsáveis por captar o óvulo no exato momento da ovulação. A partir disso, são nelas que acontece o encontro entre o óvulo e o espermatozoide, ou seja, a fecundação.

Diversos são os motivos que levam as obstruções: as infecções transmitidas sexualmente, como a clamídia, a endometriose, as aderências e a laqueadura tubária.

Qual o papel das trompas durante a gestação?

Em função da sua ligação com o útero, as tubas são responsáveis por captar o óvulo no momento da ovulação. A partir disso, são nelas que acontece o encontro entre o óvulo e o espermatozoide, ou seja, a fecundação. Entretanto, em alguns casos de doenças, como infecções ou lesões, as tubas uterinas são afetadas e obstruídas.

Quando a trompa está obstruída, o que acontece?

Bem, o óvulo não consegue se encontrar com o espermatozoide, já que a passagem para ambos fica bloqueada.

O que causa trompa obstruída?

Diversos motivos podem causar a obstrução. O principal são as infecções transmitidas sexualmente, como a clamídia. Essa doença é responsável pela criação de uma colônia de massa e líquidos no interior das trompas, obstruindo a passagem. Outro grande vilão é a endometriose, distorcendo sua anatomia e entupindo-as.  A aderência de trompa também é outra responsável pela obstrução. Pode ser causada por cicatrizes nas tubas uterinas, geradas após algum procedimento cirúrgico. !

Como é o tratamento para trompas obstruídas?

Sua médica ginecologista  indicará o melhor tratamento para o seu caso.

  1. Uma das opções é a cirurgia laparoscópica de desobstrução, mas com chances baixas de sucesso.
  2. A outra é a fertilização in vitro e procedimentos de reprodução assistida, em que a fecundação ocorre artificialmente fora do útero!

Em casos de laqueadura tubária, o tratamento é a fertilização in vitro. Mulheres mais velhas ou com algum outro fator de infertilidade tambem se beneficiam com a fertilização in vitro, obtendo maiores taxas de gravidez.

Procure o seu médico pra saber melhor sobre os tratamentos!

endometriose e a infertilidade feminina - Clinifert - Clinica de reprodução Humana Florianópolis

Endometriose: doença que atinge mulheres que tentam engravidar depois dos 30 anos

Uma em cada dez brasileiras sofre de cólicas fortíssimas e tem dificuldade para engravidar. Mais da metade delas não sabe, mas sofre de endometriose, o mal do século entre as mulheres que optam por ter filhos depois dos 30.

A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e o tratamento correto, muitas vezes é possível superar a doença.

Em todo mundo a doença afeta cerca de 180 milhões de mulheres, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A endometriose é uma doença inflamatória, crônica e progressiva, que acontece quando o tecido que reveste o útero internamente, o endométrio, se expande para fora dele, chegando a lugares onde não deveria crescer. Afeta mulheres na idade reprodutiva e causa sofrimento físico e psicológico.

Ainda não se conhece exatamente a causa da endometriose, mas sabe se que fatores imunológicos, genéticos e hormonais estão associados ao surgimento desta doença.

A melhor forma de prevenir a doença é a informação, para que se chegue ao diagnostico precoce.

A endometriose é responsável por uma péssima qualidade de vida e pode manifestar-se, além da cólica menstrual que vai se agravando com o passar dos anos, através de dor pélvica, dor na relação sexual, alterações intestinais e urinárias, no período menstrual, e dificuldade para engravidar. Hoje, a endometriose é considerada a principal causa de infertilidade feminina.

Dificuldades de diagnóstico

Uma boa parcela das mulheres ainda demora muito tempo para ter a doença diagnosticada, o que pode ser fatal à evolução do problema. É importante ficar atento às queixas de adolescentes com cólicas fortes e incapacitantes, isto é, dor intensa que as impeça de exercer atividades normais, porque podem estar relacionadas à doença.

O diagnóstico deve ser feito por uma boa avaliação clínica e ginecológica e também pela combinação de exames de sangue como a dosagem do marcador Ca 125, ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e videolaparoscopia.

Repercussões sobre a fertilidade

A endometriose apresenta diversos estágios, e quanto mais avançada, maiores são as dificuldades para engravidar. Entretanto, acredita-se que, mesmo nos estágios iniciais, possa existir dificuldade para engravidar, possivelmente pela produção de substâncias inflamatórias que atuam na fertilização e implantação do embrião.

Na endometriose avançada, existem aderências, acometimento das trompas, ovários e outros órgãos, como bexiga e intestino, ocasionando, sem dúvida, a diminuição expressiva da fertilidade.

Tratamento da endometriose

Embora não exista cura para a endometriose, há opções de tratamentos, capazes de amenizar os sintomas ou solucionar a infertilidade. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, dependendo da idade da mulher, dos sintomas, extensão da doença e dos planos reprodutivos.

Caso o objetivo seja apenas melhorar a dor, o tratamento pode ser por meio de remédios ou cirurgia.
Para casais que desejam engravidar, a abordagem é diferente.

A opção pode ser cirúrgica ou utilizar de um método de reprodução assistida, como a fertilização in vitro.

Esse método tem excelente indicação, boas taxas de sucesso e, portanto ajuda a conseguir a gravidez.

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inseminação artificial e fertilização in vitro - qual a diferença? - Clinifert - Clinica de fertilização Florianópolis

Inseminação Artificial x Fertilização In Vitro. Qual a diferença?

A reprodução assistida é uma boa alternativa para os casais que estão enfrentando dificuldades para realizar o sonho de ter filhos. Cada tipo de tratamento é utilizado para um caso específico, e apenas um médico especializado pode definir a causa da infertilidade e o melhor tratamento para cada casal.

Nos casos mais simples, normalmente é escolhida a inseminação artificial, enquanto para os mais complexos, a fertilização in vitro é a mais indicada e é o tratamento que tem maior taxa de sucesso de gravidez no mundo todo.

A inseminação artificial é um tratamento que consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Dra. Mila Cerqueira. Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas.

Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma hormônios que estimulam a ovulação. Enquanto isso, o sêmen do parceiro é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero. Caso o homem produza poucos espermatozoides, o sêmen é coletado e tratado para que sua concentração aumente.

Com a inseminação artificial, as chances da mulher engravidar são de 15%, se ela tiver menos de 35 anos. Esse método é indicado para quando o homem tem um bom espermograma ou quase normal e a mulher tenha as trompas permeáveis, ou seja, sem obstruções, sem endometriose e com idade até no máximo 37 anos”, aponta Dra. Mila.

A fertilização in vitro é considerado um método de alta complexidade. É indicado quando as trompas são obstruídas ou pouco competentes (ex mulheres com laqueadura tubarea), em casos de endometriose, baixa reserva ovariana, idade mais avançada da mulher, homens com qualquer alteração no sêmen, como baixa concentração ou mobilidade, além de alteração genética que possa ser passada para o bebê. Neste último caso, deve ser feito um estudo genético pré-implantacional.

O processo da FIV conta com cinco etapas. A primeira é a estimulação dos ovários com medicamentos, seguida da captação dos óvulos, que será feita via vaginal por meio de punção e sob sedação.

Na próxima fase será realizada a fertilização dos óvulos com os espermatozoides, que é feito através da técnica da injeção intracitoplasmática (ICSI), na qual o espermatozoide é inserido dentro do óvulo por uma agulha microscópica.

A quarta etapa é a cultura dos embriões, onde os mesmos são mantidos em incubadora por três a seis dias. Por fim, há a transferência dos embriões, que é um processo indolor realizado com um cateter delicado. A taxa de gravidez na FIV varia de 40 a 60%, variando de acordo com a idade da paciente e a causa da infertilidade.

gravidez segundo filho - por que não consigo engravidar - Clinifert Clinica de fertilização Florianópolis

Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho

Muitos casais que já tiveram filhos, desconhecem que a dificuldade de engravidar pela segunda ou terceira vez pode estar relacionada a alterações no sistema reprodutor que surgem após a primeira gestação.

Reconhecer o problema e buscar ajuda

O termo infertilidade secundaria refere se a pais que após um ano de relações sexuais sem proteção, não conseguiram conceber outro filho. Consideram-se também aqueles que tiveram episódios de abortos recorrentes.

Enfrentar este diagnostico pode ser muito difícil e a falta de informações também faz com que muitos casais demorem para procurar ajuda especializada para maior investigação.

É importante lembrar que as causas podem vir tanto da mulher quanto do homem. Um médico especializado em reprodução humana deve ser consultado o quanto antes para investigação do que pode estar gerando a infertilidade.

Causas da infertilidade secundária na mulher

Nas mulheres, o problema pode estar relacionado a algum processo inflamatório com obstrução tubaria, aderências pélvicas, alterações no endométrio, problemas na ovulação (síndrome ovários policísticos), miomatose uterina, oscilações hormonais, endometriose e diminuição da reserva ovariana.

Causa da infertilidade secundária no homem

Nos homens, a causa pode ser por doenças que geram alterações na morfologia e mobilidade do espermatozoide. A concentração reduzida de espermatozoides no sêmen, ou até mesmo alterações no aparelho reprodutor, impedem o transporte dos espermatozoides, dificultando a fecundação.

Além disto, o estilo de vida do casal, obesidade, etilismo e tabagismo, o uso de drogas, medicamentos e sedentarismo também estão entre os aspectos que podem reduzir as chances de fecundação natural.

Tratamentos para casos de infertilidade secundária

Existe hoje uma série de tratamentos que possibilitam o sonho de um casal conseguir aumentar a família. Quanto mais rápida a descoberta da causa, mais eficiente será o tratamento.

O tratamento vai desde medicações para infecções até a recomendação para que o casal recorra a técnicas de reprodução assistida como a inseminação artificial ou fertilização in vitro. Vai depender do diagnóstico e da idade da paciente.

Matéria publicada originalmente na Revista Saúde.

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ENDOMETRIOSE: doença da mulher moderna é considerada a maior causa de infertilidade feminina

A doença atinge cerca de 6 milhões de mulheres brasileiras e a maioria só descobre quando tenta engravidar e não consegue.

A endometriose não tem cura, mas com diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível superar a doença.A endometriose é uma doença inflamatória que acontece quando o tecido que reveste o útero internamente, o endométrio, se expande para fora dele, chegando a lugares onde não deveria crescer.

Sua origem não é plenamente conhecida e é, por isso, motivo de controvérsia. De acordo com a ginecologista Dra. Mila Cerqueira, 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva são vítimas da endometriose e uma das suas principais causas é que hoje as mulheres engravidam mais tarde e têm menos filhos, portanto, menstruam mais – cerca de 400 vezes contra 40 no início do século 20. Assim, há mais endométrio preenchendo a cavidade abdominal.

O estresse também é um elemento importante no desenvolvimento da doença, já que promove picos de adrenalina, substância associada à liberação de estrógeno, hormônio feminino que alimenta as células do endométrio fazendo com que cresçam mais rapidamente. Essas características, somadas a fatores imunológicos, genéticos e ambientais, fazem da patologia a doença da mulher moderna. O mais assustador é que ela é hoje a principal causa da infertilidade feminina.

SINTOMAS

A endometriose é responsável por uma péssima qualidade de vida e pode manifestar-se, além da cólica menstrual que vai se agravando com o passar dos anos através de dor pélvica, dor na relação sexual, alterações urinárias, dor ao evacuar no período menstrual e dificuldade para engravidar.

DIFICULDADE DE DIAGNÓSTICO

Uma boa parcela das mulheres ainda demora muito tempo para ter a doença diagnosticada, o que pode ser fatal à evolução do problema. É importante ficar atento às queixas de adolescentes com cólicas incapacitantes, isto é, dor intensa que as impeça de exercer atividades normais, porque podem estar relacionadas à doença. O diagnóstico deve ser feito por uma boa avaliação clínica e ginecológica e através de exames de imagens como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e videolaparoscopia.

REPERCUSSÕES SOBRE A FERTILIDADE

A endometriose apresenta diversos estágios, e quanto mais avançada, maiores são as dificuldades para engravidar. Entretanto, acredita-se que, mesmo nos estágios iniciais, possa existir dificuldade para engravidar, possivelmente pela produção de substâncias inflamatórias que atuam na fertilização e implantação do embrião. Na endometriose avançada, existem aderências, acometimento das trompas, ovários e outros órgãos, como bexiga e intestino, ocasionando, sem dúvida, a diminuição expressiva da fertilidade.

TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE

Embora não exista cura para a endometriose, há opções de tratamentos, capazes de amenizar os sintomas e o problema da dor ou solucionar a infertilidade. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, dependendo principalmente da idade da mulher, dos sintomas, extensão da doença e dos planos reprodutivos. O tratamento varia desde medicações hormonais, cirurgia e procedimentos de alta complexidade, como a fertilização in vitro.

Matéria publicada originalmente na Revista Saúde Joinville

reserva ovariana após 35 anos - Clinifert - Clinica de fertilização in vitro Florianópolis

Reserva Ovariana após os 35 anos

Hoje estamos aqui para deixar um ALERTA às mulheres que já têm 35 anos ou que estão se aproximando dessa idade.

Há alguns anos, era comum chegarmos aos 30 anos com a família formada ou com pelo menos um filho. Atualmente, grande parte das mulheres nesta faixa etária nem pensa nisso. Está focada em estudos, viagens e compromissos profissionais.

Adiar a maternidade tem sido uma escolha cada vez mais comum. Dados recentes do IBGE mostram que 33,69% dos recém-nascidos em 2018 tinham mães entre 30 e 50 anos. Em 2005, eram apenas 22,5%.

O problema é que, com o passar do tempo, as mulheres vão eliminando naturalmente seus óvulos. Ela nasce com aproximadamente 1 a 2 milhões de óvulos, porém chega à puberdade com cerca de 300 a 500 mil. Quando a mulher chega aos 30 anos de idade, a fertilidade começa a diminuir, e após os 35, passa a reduzir-se acentuadamente, ano após ano. A cada ciclo menstrual ela perde muitos óvulos, e nada impede esse processo natural.

Infelizmente, ginecologistas normalmente não avaliam a reserva ovariana da mulher em suas consultas de rotina, exceto quando há uma queixa de dificuldade para engravidar.

O ideal seria realizar, a partir dos 30 anos, exames de acompanhamento da reserva ovariana. Essa informação pode antecipar tratamentos ou mesmo garantir que no futuro você não terá nenhum impedimento para engravidar.

Exames disponíveis para medir a reserva ovarina

Contagem de folículos antrais

Ultrassonografia transvaginal – Por meio de imagem, é feita a contagem de folículos com diâmetro de 2 a 10 mm. Menos de dez indicam baixa reserva; mais de 20, é considerada uma excelente reserva de folículos. Deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual.

FSH (hormônio folículo-estimulante)

Exame de sangue – mede o FSH, que é o indutor natural do ovário. Este hormônio determina o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. Sua produção é regulada por hormônios produzidos nos ovários, como o estradiol e a inibina B. Quanto maior a presença desses dois hormônios, menores são os níveis de FSH. Com a idade avançada da mulher, a concentração sanguínea de FSH aumenta, pois a quantidade de folículos diminui, e, consequentemente, a produção de estradiol e inibina B também. A dosagem deste hormônio dá uma ideia da reserva ovariana, mas pode oscilar em mulheres com baixa reserva ovariana. Deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dias do ciclo menstrual.

AMH (hormônio antimülleriano)

Exame de sangue – o hormônio antimülleriano é produzido pelas células do ovário. Quanto maior o número dos folículos no ovário, maior a reserva ovariana e concentração sanguínea de AMH. Este hormônio, diferente do FSH, não sofre variação significativa dentro do ciclo menstrual, e é um exame mais preciso, ou seja, com melhores chances de acerto. Pode ser feito em qualquer fase do ciclo menstrual.

Se você nunca fez esse tipo de avaliação, sugerimos que faça o quanto antes. Peça ao seu ginecologista ou consulte um profissional especializado em infertilidade.

Para sua comodidade estamos atendendo consultas de checkup da fertilidade presenciais e também online. Informe-se com a nossa equipe.

produção independente - tratamentos para engravidar - Clinifert Clinica de reprodução Humana Florianópolis

Produção independente: mulheres encaram o desafio de ser mãe sozinha

Com os avanços das técnicas de reprodução assistida e uma mentalidade mais flexível da sociedade, a tendência é que cada vez mais mulheres estão optando pela produção independente, recorrendo a um banco de sêmen.

A sociedade mudou muito em poucas gerações e a presença feminina nas mais diversas áreas é cada vez mais forte. A mulher já conquistou o direito de escolher e assumir as suas decisões.

Nesse novo cenário, entre as principais mudanças, está a possibilidade de escolha do momento de realizar o sonho da maternidade e, sobretudo, do fato de quererem assumir o papel de mãe e pai ao mesmo tempo.

Segundo a ginecologista Mila Cerqueira, é cada vez mais crescente o número de mulheres interessadas na realização de uma reprodução assistida para uma produção independente. “São muitas as razões que as levam a esta opção, mas a principal delas é a idade que já está avançando combinada com a falta de um parceiro ideal que não surgiu no decorrer da vida.

Outras razões seriam a orientação sexual (casais homoafetivos) ou mesmo o desejo de se tornar mãe, independentemente das convenções sociais”, explica.

Mulheres solteiras que querem ser mães

Mulheres independentes estão cada vez mais propensas a gerar filhos a partir de técnicas de reprodução assistida, recorrendo a um banco de sêmen. A escolha do sêmen é baseada em algumas características dos doadores como altura e peso, etnia, cor e textura dos cabelos, cor dos olhos e da pele, tipo sanguíneo, profissão e hobby.

Tratamentos de reprodução assistida

Felizmente, a medicina reprodutiva acompanhou essas transformações e auxilia mulheres a gerarem os próprios filhos através de técnicas de reprodução assistida. Mesmo com uma ótima saúde, a idade da mulher definitivamente é um fator de extrema importância para a escolha entre um tratamento mais simples como a inseminação artificial ou mais complexo como a fertilização in vitro (FIV).

Inseminação artificial

A inseminação artificial consiste na colocação de espermatozoides móveis e previamente selecionados na cavidade do útero no período da ovulação. As chances de sucesso são de aproximadamente 15%.

Indicações:

• Ter menos de 35 anos;

• Não possuir obstruções nas trompas ou outros fatores que reduzem a fertilidade.

Fertilização in vitro (ICSI)

Nesse procedimento, a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre no laboratório, e o embrião é transferido pronto para a cavidade do útero. Hoje em dia é realizada a injeção do espermatozoide diretamente no óvulo, em uma técnica conhecida como ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide).

Indicações:

• Ter mais de 35 anos;

• Pode ser indicado também para mulheres com menos de 35 anos que apresentam fatores de redução da fertilidade, como baixa reserva ovariana, obstrução nas trompas, endometriose, entre outras causas que reduzem muito ou anulam as probabilidades de êxito de uma Inseminação Artificial.

As chances de sucesso da Fertilização In Vitro podem variar de 30% a 60% dependendo de diferentes aspectos da fertilidade da mulher.

Ovodoação

Mulheres que não possuem os próprios óvulos podem recorrer à doação dessas células.

 

Texto publicado originalmente na Revista Saúde.