Reprodução assistida: novas regras 2017 - Clinifert

Novas regras de reprodução assistida

Se você está em busca de tratamentos para engravidar, saiba que o Conselho Federal de Medicina (CFM) acaba de estabelecer novas regras de reprodução assistida.

A Resolução CFM nº 2.121 adota as normas éticas a ser seguidas pelos médicos brasileiros para a utilização das técnicas de reprodução assistida, “sempre em defesa do aperfeiçoamento das práticas e da observância aos princípios éticos e bioéticos que ajudam a trazer maior segurança e eficácia a tratamentos e procedimentos médicos”.

Para as novas regras de reprodução assistida, publicadas no Diário Oficial da União recentemente, foram considerados os seguintes fatores:

  • Que a infertilidade humana é um problema de saúde, com implicações médicas e psicológicas e é legítimo o anseio de superá-la.
  • Que o aumento das taxas de sobrevida e cura, após os tratamentos das neoplasias malignas (câncer), possibilita às pessoas acometidas um planejamento reprodutivo antes de intervenção com risco de levar à infertilidade.
  • Que  as  mulheres estão postergando a maternidade e que existe diminuição da probabilidade de engravidarem com o avanço da idade.
  • Que o avanço do conhecimento científico já permite solucionar vários casos de problemas de reprodução humana.
  • Que o pleno do Supremo Tribunal Federal, na sessão de julgamento de 5 de maio de 2011, reconheceu e qualificou como entidade familiar a união estável homoafetiva.
  • Que havia a necessidade de harmonizar o uso das técnicas de reprodução assistida com os princípios da ética médica.

Novas regras de reprodução assistida: principais mudanças

Mulheres podem doar material para reprodução

Antes, só era permitida a doação compartilhada: uma mulher em tratamento para engravidar podia, em troca da gratuidade do serviço, doar parte de seus óvulos para outra mulher que também estivesse em tratamento. Com a nova resolução, passa a ser permitido que uma mulher faça seu tratamento de graça sem ter que doar parte de seus óvulos, se conseguir que outra mulher doe em seu lugar.

A nova resolução diz que as mulheres também podem ser doadoras de óvulos para uma clínica e, assim como a doação feita por homens, não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.

Prazo de descarte de material doado

O prazo máximo para o descarte de embriões também mudou com as novas regras de reprodução assistida. Antes, poderia ser feito apenas após 5 anos; com a nova resolução, o prazo diminui para 3 anos.

O novo critério vale tanto quando é pedido pelos pacientes, quanto por abandono do contrato estabelecido com a empresa responsável pelo armazenamento.

A nova resolução permite ainda que pessoas sem problemas reprodutivos diagnosticados possam recorrer a técnicas de reprodução assistida, como, por exemplo, como congelamento de gametas e embriões.

Também beneficia pacientes que, por conta de tratamentos ou desenvolvimento de doenças, podem vir a ter um quadro de infertilidade no futuro.

Ampliadas possibilidades de gestação de substituição ou “barriga de aluguel”

Até então, a cessão temporária do útero era permitida apenas para parentes de primeiro a quarto graus: mãe, avó, tia e prima.

Com as novas regras de reprodução assistida, pessoas com grau de parentesco consanguíneo descendentes passam a poder atuar como “barrigas de aluguel”, como é caso de filhas e sobrinhas. Pessoas solteiras também passam a ter o direito de fazer uma gestação em nome de outra pessoa. Apesar do nome “barriga de aluguel”, no Brasil essa prática precisa ser voluntária, sem envolvimento de pagamento.

Conclusão

No veículo on-line de “O Globo“, encontramos esta imagem que esboça de forma clara, as atuais mudanças. Acompanhe:

Novas Regras reprodução assistida - Clinifert

Fonte: https://oglobo.globo.com

De acordo com a CFM, as novas regras de reprodução assistida ajudam a trazer maior segurança e eficácia a tratamentos e procedimentos médicos e ampliam as oportunidades de aplicação das técnicas e procedimentos no sentido de propiciar melhor planejamento reprodutivo àqueles que desejam engravidar.

Por isso, é preciso sempre consultar um profissional, com conhecimento em reprodução humana, que irá indicar o melhor tratamento para cada caso.

 

Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914

Sintomas da endometriose e como ela afeta a fertilidade da mulher

Sintomas da endometriose

Se você está tentando engravidar há mais de um ano e desconfia que sofre de endometriose, este realmente pode ser o problema pois trata-se de uma doença que afeta um grande número de mulheres em idade reprodutiva.

De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), a doença afeta de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, o que equivale a 6 milhões de brasileiras. Dessas, cerca de 10% não têm os sintomas, por isso muitas só descobrem quando encontram dificuldade para engravidar.

Neste artigo, conheça os principais sintomas da endometriose e como ela afeta a fertilidade da mulher.

O que é endometriose

O útero é revestido de um tecido chamado endométrio. Todos os meses, quando não há gestação, esse tecido descama e é eliminado com o sangue da menstruação. A endometriose ocorre quando esse tecido migra para fora do útero, para órgãos como ovários, ligamentos pélvicos, intestinos e bexiga, podendo causar inflamação nas trompas e na cavidade abdominal. E, ainda que seja uma das doenças mais estudadas em ginecologia nas últimas décadas, as causas não são totalmente conhecidas.

Sintomas da endometriose

Entre os principais sintomas da endometriose, sem dúvida, a cólica menstrual ou dismenorreia é o mais comum, presente em até 95% dos casos. No entanto, a cólica menstrual também é um sintoma relacionado a várias outras doenças ginecológicas.

Ela pode estar presente nos casos de miomas uterinos, adenomiose, pólipos endometriais e malformações útero-vaginais. Algumas mulheres, inclusive, podem apresentar cólicas menstruais no início do ciclo menstrual, sem que seja diagnosticada nenhuma doença específica que leve a este sintoma.

Outros sintomas da endometriose podem ser:

  • Dor profunda na vagina ou na pelve durante relação sexual
  • Dor pélvica contínua não relacionada à menstruação
  • Obstipação intestinal (prisão de ventre) ou diarreia no período menstrual
  • Dor para evacuar
  • Sangramento nas fezes
  • Dor para urinar
  • Sangramento na urina

FERTILIDADE FEMININA E A ENDOMETRIOSE

Diagnóstico da endometriose

O diagnóstico da endometriose é feito de acordo com os sintomas, por exame físico (principalmente no toque vaginal) e pela presença de lesões suspeitas nos exames de imagem (como a ultrassonografia transvaginal), com preparo intestinal e ressonância magnética.

Porém o exame “padrão ouro” ainda é a videolaparoscopia, no qual é introduzida uma cânula através do umbigo e mais dois pontinhos logo abaixo, para poder visualizar internamente toda cavidade uterina e anexos. Mas a indicação de qual exame deve ser feito inicialmente varia conforme a história clínica da paciente.

Como a endometriose afeta a fertilidade da mulher

A doença não inviabiliza, mas diminui muito a chance de gestação, principalmente nos casos de diagnóstico tardio. Ocorre quando há acometimento das trompas, órgão que conduz o óvulo ao útero, além de poder se associar a alterações hormonais e imunológicas que dificultariam a gestação. Isso porque faz com que o número de óvulos seja menor e menos eficiente, assim como é menor a taxa de implantação.

Possíveis tratamentos para engravidar com endometriose

Boa parte das pacientes com infertilidade causada pela endometriose podem engravidar após tratamento adequado. A cirurgia por videolaparoscopia, com retirada das lesões e das aderências, pode aumentar as chances de gestação espontânea em mulheres com endometriose em todos os estágios, dependendo da idade da paciente.

Em outros casos, pode ser necessária a realização de tratamentos com técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro. Além disso, ações que melhorem a qualidade de vida, como exercícios, alimentação saudável e psicoterapia, são favoráveis ao tratamento.

Conclusão

Caso você esteja há mais de um ano tentando engravidar e tenha um ou mais sintomas da endometriose conforme descritos acima, o primeiro passo é consultar um especialista para realizar o diagnóstico de infertilidade antes de começar qualquer tipo de tratamento. O melhor a fazer é procurar o seu médico. Converse, tire todas as suas dúvidas e nunca tome remédios sem consultá-lo.

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Tratamentos para engravidar: indicações e procedimentos

Tratamentos para engravidar: indicações e procedimentos

Você tem o sonho de ser mãe, mas está tendo dificuldades para conceber? Alguns tratamentos para engravidar podem solucionar esse problema!

Recentemente a cantora Ivete Sangalo surpreendeu a todos com a notícia sobre sua atual gravidez. Aos 45 anos, a artista está grávida de gêmeas, concebidas por fertilização in vitro devido a tentativas malsucedidas por meio do método tradicional e ao estabelecimento de 2017, como ano limite para aumentar sua família.

O caso de Ivete não é diferente da realidade de muitas outras mulheres que buscam realizar o sonho de ser mãe e encontram dificuldades no processo.

A boa notícia é que os avanços científicos tornam a cada dia esse sonho mais possível de se realizar.São os famosos tratamentos de reprodução assistida, como fertilização in vitro escolhido pela cantora.

Confira nesse post, os principais procedimentos existentes que podem te ajudar na hora de conseguir a tão sonhada gravidez.

Tratamentos para engravidar

A infertilidade é um problema bastante frequente e atinge grande parte da população. Segundo dados do Portal Brasil, há no país mais de 278 mil casais com dificuldades para conceber um filho. Por isso, é cada vez mais comum a busca por tratamentos na hora de gerar um filho.

Veja os principais tratamentos disponíveis para ajudar você nessa busca.

Coito programado

Esse procedimento é indicado para casais que sofrem de infertilidade recente, em que a mulher apresenta as trompas sem nenhuma anormalidade e o sêmen do marido não possui qualquer tipo de alteração.

O coito programado é realizado controlando a ovulação da mulher, por meio de exames de ultrassom, para que o profissional responsável possa identificar corretamente o período certo da ovulação e oriente quando o casal deve manter relações sexuais mais frequentes, para aproveitar ao máximo o real ciclo fértil da mulher.

Fertilização in vitro

A fertilização in vitro é indicada para vários casos, como:

  • problemas de infertilidade há muito tempo ou sem causa aparente.
  • mulheres que sofrem com endometriose ou ovários policísticos.
  • mulheres com idade materna avançada.
  • casais que passaram por procedimentos de vasectomia ou laqueadura.
  • homens que apresentam a ausência de espermatozoides ao ejacular.

Esse procedimento acontece basicamente em três etapas:

  1. Estímulo da ovulação: nessa etapa ocorre um acompanhamento por meio de ultrassom e aplicação de medicamentos indutores para estimular a produção de óvulos e um monitoramento do crescimento dos folículos, a fim de determinar o momento certo de coleta de óvulos.
  1. Coleta de óvulos: aqui a cirurgia de coleta é realizada por via vaginal, utilizando uma agulha guiada por ultrassom. Os óvulos são identificados, classificados e mantidos na incubadora até o momento da fertilização.
  1. Transferência embrionária: nessa última etapa os embriões são colocados dentro da cavidade uterina; a quantidade depende da sua qualidade e da idade da mulher.

Inseminação artificial

Conhecido também como inseminação intrauterina, esse tratamento é indicado para casos em que se pretende reduzir a mortalidade espermática, diminuir levemente a contagem de espermatozoides e buscar o sucesso da gravidez em casos de infertilidade inexplicada e muco cervical hostil.

Ele costuma ocorrer em duas etapas:

  1. Estímulo da ovulação: da mesma forma como no tratamento e fertilização in vitro, porém aqui não se visa a coleta de óvulos e sim determinar o dia da ovulação em que deverá ocorrer a inseminação.
  2. Inseminação: aqui o sêmen é colocado na cavidade uterina por meio de um cateter fino e delicado para aumentar as chances de fertilização.

Indução da ovulação

A indicação desse tipo de tratamento é para casais que possuem tubas uterinas e sêmen normais, mas em que a mulher tem dificuldade para ovular, apresentando ciclos irregulares ficando longos períodos sem menstruar.

Esse procedimento ocorre em duas etapas:

  1. Estímulo da ovulação: como ocorre nos casos de inseminação in vitro e a artificial, visando a produção de óvulos.
  2. Monitoramento dos óvulos: após a produção, os óvulos são monitorados até que atinjam um certo tamanho e nesse momento o último medicamento é aplicado. Após isso, o casal recebe orientação sobre o melhor momento para ter relações sexuais a fim de se obter sucesso na fertilização.

Doação de óvulos

Essa alternativa é indicada quando a mulher não tem mais óvulos ou quando apresentam baixa qualidade e para casos em que seja portadora de alguma doença genética que possa ser repassada para o bebê.

O procedimento envolvendo a doação de óvulos funciona por meio da mesma técnica da fertilização in vitro: a doadora fornece seus óvulos para que sejam fertilizados com os espermatozoides do marido da receptora e introduzidos no útero da receptora. As doadoras são sempre voluntárias e sua identidade nunca é revelada.

Obrigatoriamente devem estar realizando um procedimento de fertilização in vitro e parte do tratamento da doadora pode ser custeado pela receptora. As doadoras são avaliadas quanto a doenças genéticas e sexualmente transmissíveis.

Existem diversos métodos para ajudar você e outros casais que sofrem com problemas de infertilidade, mas as causas para esses problemas são diversas. A indicação do tratamento para engravidar mais adequado depende do problema específico de cada casal. Por isso, é essencial uma avaliação antes de iniciar qualquer tipo de procedimento.

Saiba quando procurar ajuda médica

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Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914

Como é realizado o diagnóstico de infertilidade - Clinifert

Como é realizado o diagnóstico de infertilidade

Fazer um diagnóstico preciso de infertilidade do casal depende de uma consulta com um especialista. O médico investiga as possíveis causas da infertilidade e explica como cada tipo de tratamento funciona.

Como é realizada a anamnese

A anamnese é o primeiro passo para o diagnóstico de infertilidade. Consiste na conversa entre o médico e o casal, abordando os vários aspectos da vida de cada um dos parceiros.

São coletadas diversas informações, como: tempo de infertilidade, idade, histórico menstrual, doenças e cirurgias prévias, exames e tratamentos já realizados.

Uma vez que a queda da fertilidade ocorre com o passar do tempo, principalmente após os 35 anos, a idade da mulher é um fator extremamente importante para o sucesso do tratamento. Para mulheres com idade superior a 37 anos, o tempo de espera pela gravidez espontânea não deve ser superior a seis meses.

Com relação à idade do homem, alguns estudos sugerem que não ocorre modificação relevante na concentração dos espermatozoides. Entretanto, verificam-se alterações na motilidade, com o envelhecimento masculino.
Ainda com relação ao fator masculino, devem ser observadas as dificuldades de ereção e ejaculação, doenças venéreas e outros tipos de infecção, presença da varicocele (varizes nos testículos) e cirurgias corretivas.

Exames físico e ginecológico

Na mulher é realizada a inspeção de vulva, vagina e colo e o toque bimanual, pois este oferece informações relativas a alterações dos ovários, anomalias na formação do aparelho reprodutor feminino, síndromes relacionadas a excesso de hormônios masculinos (hiperandrogênicas), infecções cérvico-vaginais, tumores pélvicos, endometriose e sequelas de doença inflamatória pélvica (DIP).

Pesquisa básica

Consiste na solicitação de exames complementares para avaliação do casal como um todo, tais como coleta do preventivo do câncer de colo de útero (exame de papanicolau), hemograma, tipagem sanguínea ABO e Rh, sorologias.

Exames mais específicos para o diagnóstico de infertilidade:

Histerossalpingografia

É um exame radiológico feito com o uso de contrastes, realizado para observar se há obstrução das trompas.

Ultrassonografia transvaginal

Verifica anatomia de útero e ovário, além de indicar o período fértil no ciclo ovariano e uterino.

Dosagens hormonais

São uma importante ferramenta no diagnóstico de problemas ovulatórios e na avaliação de resposta aos tratamentos de infertilidade. São estes: FSH, LH, estradiol, progesterona, prolactina e TSH.

Outros exames (provas imunológicas e culturas)

Realizadas em casos de abortamentos de repetição.

Pesquisa avançada para o diagnóstico de infertilidade

A pesquisa avançada é utilizada quando se necessita investigação mais aprofundada ou quando não se encontra a causa da infertilidade.

Exames realizados:

Videolaparoscopia

É o procedimento cirúrgico minimamente invasivo, realizado preferencialmente sob anestesia geral e em ambiente hospitalar, através do qual faz-se um pequeno orifício na borda inferior do umbigo e introduz-se o laparoscópio. Conectado a uma câmera de vídeo, esse equipamento permite a visualização dos órgãos internos, possibilitando o diagnóstico e o tratamento de doenças como endometriose e aderências pélvicas.

Vídeo-histeroscopia

É um procedimento realizado com equipamento similar ao laparoscópio, chamado histeroscópio, e permite a avaliação do canal cervical para investigação do endométrio, sinéquias ou pólipos e malformações.

Sobre a Clinifert:

Uma história de mais de 20 anos. Pioneiros na introdução de novas técnicas de reprodução assistida e na geração dos primeiros bebês de proveta do estado de Santa Catarina.

Desde 1997, investimos continuamente em recursos humanos, tecnologia e instalações de ponta para nos tornarmos um centro de referência nacional em reprodução assistida.

Foram mais de 4 mil crianças geradas em nossos laboratórios.

Oferecemos os mais modernos procedimentos para o tratamento da infertilidade.

Converse com nossa equipe para saber mais sobre as técnicas de reprodução assistida que são mais indicadas para o seu caso.

Cinco causas da infertilidade feminina

Cinco causas da infertilidade feminina

Você tomou a decisão de ser mãe, com a certeza de que está preparada para gerar uma nova vida. Mas essa determinação está um pouco abalada, pois passou-se mais de um ano e a gravidez não se concretizou. E você está certa ao pensar em procurar ajuda nesse caso. É que a infertilidade se caracteriza justamente pela ausência de gravidez após um ano de vida sexual ativa, sem o uso de métodos contraceptivos. Dessa forma, se após um ano de tentativas não houve sucesso na gravidez, deve-se avaliar as causas da infertilidade feminina e analisar as chances de tratamento.

Confira neste artigo como vem crescendo o número de mulheres que não conseguem engravidar de forma natural e as suas principais causas.

Você não está sozinha nessa jornada

Mais de oito milhões de casais apresentam algum tipo de infertilidade no Brasil, de acordo com o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já no mundo, 186 milhões de mulheres casadas em idade reprodutiva sofrem com alguma das causas da infertilidade feminina, afetando um em cada quatro casais, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em inglês World Health Organization (WHO).

Ao mesmo tempo, o número de casais que buscam auxílio para engravidar por meio de fertilização in vitro cresceu. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), já são 5 milhões de bebês de proveta. No Brasil, cerca de 100 mil casais procuram o tratamento por ano. Em países como a França, por exemplo, 5% das crianças nascem após essa fertilização.

O que pode levar à infertilidade

1- Idade avançada

A cada levantamento do IBGE é possível verificar que a primeira gravidez das brasileiras está mais tardia. Entretanto, o fator idade é decisivo para a mulher que deseja engravidar. É o tal de relógio biológico que não para.

As mulheres nascem com uma reserva de óvulos que começa a diminuir logo que saem do útero da mãe. Aos 25 anos, mais de 70% dos óvulos já se foram e, aos 30, mais de 80%. No 35º aniversário, restam menos de 10% da reserva. Nessa idade, a chance de gravidez é de 25% caso não haja outro fator limitante. Dos 36 aos 40, a probabilidade cai para 15% a 20%.

2- Endometriose

De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), essa doença afeta de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, ou seja, cerca de 6 milhões de brasileiras. Dessas, cerca de 10% não têm os sintomas do problema, por isso muitas só descobrem quando encontram dificuldade para engravidar.

A endometriose consiste no crescimento do tecido que reveste a parede interna do útero (o endométrio) em locais como ovários, bexiga e intestino, podendo causar inflamação nas trompas e na cavidade abdominal.

A doença não inviabiliza, mas diminui muito a chance de gestação, principalmente nos casos de diagnóstico tardio, porque faz com que o número de óvulos seja menor e menos eficiente.

3- Tireoide alterada

Alteração na tireoide é mais uma das causas da infertilidade feminina. Qualquer desequilíbrio nessa glândula secretora pode levar à dificuldade de engravidar, já que a ovulação fica deficiente.

A ovulação é controlada por hormônios e depende, também, do bom funcionamento do organismo como um todo.

Sintomas como ciclos irregulares, mudanças de peso bruscas, alterações de humor e ansiedade podem ser indícios de que os hormônios estão desregulados.

4- SOP e tratamentos contra câncer

Dentre os fatores ovulatórios que dificultam a gravidez, a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é a mais recorrente: acomete cerca de 10% de todas as mulheres e 75% das inférteis. Trata-se de um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários, fazendo com que eles aumentem de tamanho.

Já os tratamentos contra câncer, como a quimioterapia e a radioterapia, podem comprometer o bom funcionamento do sistema reprodutor. Os compostos químicos atacam o corpo inteiro, incluindo os óvulos, dificultando a gravidez. O impacto que esse tratamento pode ter na fertilidade depende de muitos fatores, entre eles o tipo e o estágio do câncer e o tipo e dose do tratamento.

5- Infecções

As infecções mais diretamente ligadas à infertilidade são as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), que podem inflamar o útero e as trompas de falópio, por onde passam os óvulos.

Segundo dados da OMS, cerca de 40% das mulheres que não trataram doenças como gonorreia ou infecção por clamídia – bactéria que atinge a uretra e as áreas genitais -, têm inflamação na pélvis, que dificulta a gravidez.

Essas e outras infecções ginecológicas comprometem a permeabilidade das trompas e atrapalham a chegada e a fixação do esperma para a fecundação.

Conclusão

Se você se identificou com uma ou mais dessas causas da infertilidade feminina, é alta a chance de que possa haver dificuldade para engravidar. Mas isso não é motivo para desespero.

A boa notícia é que esses problemas têm tratamento e há como vencer essa luta e conquistar a tão sonhada maternidade. O primeiro passo é consultar um especialista para investigar o que pode estar impedindo a fertilização ou gestação antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914

Ovários policísticos: sintomas, causas e tratamentos

Ovários policísticos: sintomas, causas e tratamentos

Você tem tentado engravidar há algum tempo, mas suas tentativas não têm tido sucesso? Cuidado, você pode ter ovários policísticos. Isso porque a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), também pode ser uma das causas da infertilidade.

O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos

A Síndrome dos Ovários Policísticos é um distúrbio hormonal bastante comum nas mulheres em idade reprodutiva. Esse distúrbio interfere no processo de ovulação, aumentando o tamanho dos ovários e levando à formação de cistos.
Além de influenciar no ciclo menstrual e ter impactos negativos que levam à infertilidade, a SOP também pode ser um fator de risco para outras patologias, como doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes tipo 2.

Veja a seguir os principais sintomas de ovários policísticos.

Sintomas

Os sintomas de ovários policísticos podem estar ligados ao ganho e excesso de peso (obesidade); ao aumento de hormônios masculinos; queda de cabelos e até mesmo à depressão.

Alguns sintomas se manifestam na menstruação, seja ao ciclo em si, seja à sua ausência.

● Anormal

● Curta e leve

● Infrequente

● Intensa

Já na pele, os sintomas da Síndrome dos Ovários Policísticos se manifestam por meio de situações comuns como:

● O aparecimento de acnes

● Excessiva oleosidade

● O surgimento de manchas (principalmente nas axilas e na parte posterior do pescoço)

● Excesso de pelos em algumas regiões do corpo

Apesar de alguns sintomas deixarem a mulher em estado de alerta, como é o caso da ausência de menstruação, os demais sintomas desse distúrbio são características comuns e não costumam chamar tanto a atenção. Por isso é muito importante conhecê-los e prestar atenção no seu corpo.

Tratamentos

Os tratamentos para a síndrome dos ovários policísticos variam muito de paciente para paciente, pois cada caso é avaliado de forma única, e o tratamento indicado está ligado ao objetivo que cada uma dessas pacientes pretende atingir.

Esses objetivos variam, desde os mais triviais, como regular a menstruação ou combater acnes, até os mais profundos como perder peso, combater a resistência à insulina ou engravidar.

Os principais tratamentos:

  1. Dietas com seu devido controle nutricional
  2. Atividades físicas regulares
  3. Utilização de anticoncepcionais hormonais (como pílulas ou implantes para proteger o ovário da formação dos cistos)
  4. Medicamentos que baixam os níveis de insulina entre outros
  5. Indutores da ovulação

Como você percebeu, existem diversas causas para a síndrome dos ovários policísticos. Seus tratamentos, na maioria das vezes, são simples, porém devem ser prescritos por um especialista no assunto.

Em alguns casos, o tratamento da infertilidade causada pela síndrome dos ovários policísticos só é possível por meio de procedimentos de reprodução assistida.

Por isso, se você está tendo dificuldades para engravidar e acredita que uma das causas pode ser esse distúrbio, antes de começar qualquer tipo de tratamento, procure um médico o mais rápido possível a fim de identificar as causas da infertilidade.

Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914

ELAS TAMBÉM SOFRERAM PARA ENGRAVIDAR

Nas telas tudo pode parecer bem mais fácil do que na vida real. A gravidez e a concepção parecem coisas simples e naturais. Mas a gente sabe bem que a realidade pode ser dura e complicada. Alguns casais passam por um longo processo antes de conseguir engravidar. Veja casais famosos de Hollywood que tiveram de recorrer a técnicas de fertilização para engravidar.

Brooke Shields

Quando decidiu ter um bebê, a estrela famosa pelo filme Lagoa Azul e seu marido, Chris Henchy, descobriram que engravidar poderia não ser algo tão simples e natural quanto parecia. Shields engravidou através de um tratamento de FIV (Fertilização In Vitro), mas três meses depois, ela sofreu um aborto. Depois de outras seis tentativas, a atriz engravidou aos 37 anos, do primogênito Rowan nasceu em maio de 2003. Três anos depois, Shields estava pronta para uma nova fertilização in vitro para ter seu segundo filho, mas surpresa… ela engravidou naturalmente aos 40 anos da pequena Grier, que nasceu em 2006.

Halle Berry

Quando a atriz vencedora de um Oscar deu à luz a pequena Nahla, em março de 2008, aos 41 anos, ela entrou no time das mães corujas de Hollywood. Embora ela não tenha admitido ter se submetido à fertilização in vitro, há especulações de que a estrela usou, sim, o método para conceber seu filho com o então namorado, o modelo Gabriel Aubry. A atriz revelou que usou aproximadamente 35 testes de gravidez, todos na expectativa de ter ao menos um resultado positivo.

Celine Dion

A cantora e seu marido René Angélil travaram uma batalha de seis anos tentando conceber seu primeiro filho, René-Charles, em 2001, através de fertilização in vitro. Quando o casal tentou engravidar pela primeira vez, descobriu que René tinha baixa contagem de espermatozoides, então os médicos usaram uma Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), na qual um único espermatozoide é injetado no óvulo. Mais recentemente, a cantora de 42 anos tentou por seis vezes uma nova fertilização in vitro e sofreu um aborto antes de dar à luz aos gêmeos Eddyand e Nelson por cesárea, em 2010.

Courteney Cox

A gente lembra dos personagens Monica e Chandler, da série Friends, tentando engravidar. Na vida real, a atriz e seu marido, David Arquette, vivenciaram uma situação parecida. Cox sofreu vários abortos, mas ela finalmente teve sucesso com a fertilização in vitro, dando à luz a pequena Coco apenas dois dias antes de seu aniversário de 40 anos em junho de 2004.

Sarah Jessica Parker

Nós não poderíamos imaginar Carrie Bradshaw, personagem mais famosa interpretada pela atriz, cuidando de gêmeos. Mas a verdade é que a maternidade caiu muito bem para Sarah Jessica Parker. A atriz e o marido, o ator Matthew Broderick, tiveram seu primeiro filho, James Wilkie, naturalmente em 2002. Mas depois de contínuos problemas de fertilidade, o casal optou por uma barriga de aluguel para ter as gêmeas Marion Loretta Elwell e Tabitha Hodge que nasceram em junho de 2009, tornando a atriz mãe pela segunda vez, aos 44 anos.

Emma Thompson

A atriz também optou pela fertilização in vitro aos 40 anos. Ela passou alguns anos tentando ter um bebê e o sonho da atriz inglesa se tornou realidade em 1999 – ela e seu parceiro Greg Wise se tornaram pais de Gaia. Anos depois, Thompson adotou o menino Tindy, de 16 anos, refugiado de Ruanda.

Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/quero-engravidar/elas-tambem-sofreram-para-engravidar/

20 MOTIVOS PARA SER MÃE AOS 40

Hoje, depois de muitos percalços e alegrias, percebi que ser mãe vale a pena em qualquer idade. A vantagem da mãe madura é ter senso de humor para abraçar as mudanças da vida. Confira na lista de 20 motivos para ser mãe aos 40.

1. Você já é uma pessoa mais vivida e, portanto, mais preparada para assumir a tarefa maravilhosa e gigantesca que é criar outro ser humano.

2. Ou, pelo menos, você é uma pessoa vivida o bastante para saber que nunca se está pronto para uma tarefa tão gigantesca, mas a gente tem de encarar assim mesmo.

3. Mesmo sendo vivida, você ainda é muito jovem, tem muito o que viver e aprender. Afinal, os 40 anos hoje são os novos 30.

4. Aliás, aprender coisas novas nos faz sentir mais jovens. Então, prepare-se para um verdadeiro tratamento rejuvenescedor. A cada dia, o bebê vai lhe ensinar algo novo, porque ele é sempre imprevisível!

5. Ser mãe aos 40 é bom porque você já conquistou estabilidade financeira.

6. Ou talvez você ainda não tenha conquistado a estabilidade financeira, mas ao menos ultrapassou a fase de achar normal gastar mais que o valor do seu salário em sapatos novos. 7. A esta altura da vida, você já está terminando de pagar o financiamento do apartamento ou do carro, o que significa que vai sobrar grana para o financiamento do berço, do trocador, da banheirinha, do carrinho de bebê, do enxoval…

8. Todas as suas amigas já tiveram filhos e podem dar ótimas dicas e conselhos.

9. Todas as suas amigas já tiveram filhos e podem emprestar roupas de grávida.

10. Todas as suas amigas já tiveram filhos e podem emprestar roupinhas de bebê usadas. Aliás, nem tão usada a roupinha é, pois os bebês não fazem grande coisas para desgastá-las, além de vomitar nelas, é claro.

11. Seu relacionamento com seu marido está mais maduro, mais estável.

12. Vocês já estarão treinados para ficar sem sexo por um tempo, pois nas primeiras semanas de vida do bebê, mal sobra energia para escovar os dentes.

13. Você não tem mais tantas ilusões aos 40. Sabe que a lei da gravidade é imutável e seus peitos vão cair independente de amamentar ou não. Então, para que se preocupar?

14. Sei que há muita coroa enxuta, com o corpo sarado nas academias, que pode muito bem encarar uma mini saia. Mas, convenhamos, 40 anos não é mais idade para vestir essa peça (perguntem à Glória Kalil. Eu, que tive a sorte de estar na palestra dela em BH, perguntei). Então, se a mini saia não te pertence mais, qual o problema em se ganhar mais 3.200 furinhos de celulite nas coxas depois de engordar os tantos quilos da gravidez? Relaxe!

15. Você viajou, dançou em boates até de madrugada, misturou cerveja com caipivodka (quem nunca?), pulou de bungee jump, visitou clubes de swing, enfim, já curtiu a vida adoidado. Assim, será mais fácil se conformar com seu novo programa de sábado: pizzaria para famílias com playground, você dando umas garfadas na pizza fria no meio daquela barulheira de crianças gritando e parando a cada 20 segundos para acudir seu filho que está caindo do escorregador.

16. Depois dos 40, suas prioridades mudam, tornando-a mais apta à vida materna. Por exemplo, ninguém podia tocar na sua coleção de 67 corujas de porcelana. Hoje, sobraram três corujinhas, duas delas coladas com superbonder e tudo bem.

17. Outra prioridade que caiu por terra: era terminantemente proibido comer no sofá novo da sala de estar. Hoje, sofás, almofadas, cadeiras ou cortinas têm manchas de cores variadas, dependendo do que seu bebê estava comendo, e tudo bem.

18. Até os 40 anos, você dormiu 14.600 noites. Para que mais? Você já tem horas de sono o suficiente para nunca mais precisar dormir direito pelo resto da sua vida, que é exatamente o que acontece depois de se tornar mãe.

19. Os cabelos grisalhos e as primeiras ruguinhas começam a aparecer aos 40. Entretanto, ao se tornar mãe, será justo como uma quarentona que você irá conhecer alguém que irá achá-la a mulher mais linda do mundo para sempre.

20. Agora, o melhor motivo de todos para ser mãe aos 40: sua vida irá começar toda de novo. Tudo o que já havia se tornado cansativo, rotineiro e sem emoção, irá renascer pelos olhos do seu filho. O Natal volta a ser mágico, o Carnaval volta a ser novidade e os bichos voltam a ser seus grande amigos. Encontrar uma joaninha andando na mão é novamente uma promessa de sorte, São Jorge matando um dragão retorna a habitar a lua e as bruxas dão medo outra vez. A cada pedacinho do mundo que você apresenta a seu filho, você também o conhece de novo como se fosse a primeira vez. Nesses momentos, eu fecho meus olhos e rezo em silêncio: “Obrigada, meu Deus, por me deixar nascer de novo”.

Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/gravidez/20-motivos-para-ser-mae-aos-40/

CLINIFERT UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

Com mais de 30 anos de experiência, Dra. KAZUE HARADA RIBEIRO, diretora da CLINIFERT – CENTRO DE REPRODUÇÃO HUMANA graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Em 1980 retornou de uma especialização na França e fez parte da equipe do Dr. Milton Nakamura, responsável pelo primeiro Bebê de proveta do Brasil.

Em 1997, iniciou a Fertilização In Vitro em Santa Catarina e foi pioneira na geração dos primeiros bebês de fertilização do estado.

Em 2000, inaugurou a CLINIFERT e implantou o laboratório de Embriologia, com a parceria internacional do Dr. Peter Nagy, renomado cientista mundialmente conhecido pelo desenvolvimento da técnica IQUICI ( ICSI). Desde então, através de investimentos tecnológicos, científicos e aprimoramento constante dos seus profissionais, a Clinifert tornou-se um dos centros de referência do país, no tratamento dos casais inférteis.

Em 2002, conquistou a CERTIFICAÇÃO da REDE LATINO-AMERICANA DE REPRODUCCION ASSISTIDA, título concedido a poucas clinicas no Brasil, pelo elevado padrão de qualidade e resultados de gravidez.

Em 2004, foi pioneira no sul do Brasil a utilizar o Laser Digital para Biópsia embrionária e estudo genético pré-implantacional.

Em 2010, incorpora mais uma inovação tecnológica, a segundo do país, o Time-Lapse Primo Vision, que permite o acompanhamento dinâmico e seleção dos embriões com maior potencial de implantação.

Recentemente, a Clinifert ampliou suas instalações, totalizando 800 m², para oferecer a mais completa e moderna infra-estrutura.

CLINIFERT UMA HISTÓRIA DE SUCESSO REALIZANDO SONHOS.