Fertilização In Vitro: a evolução 40 anos após o nascimento do primeiro “bebê de proveta”.

Há 40 anos, nascia, em Londres o primeiro bebê concebido a partir da Fertilização In Vitro (FIV) no mundo. Segundo dados recentes da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, estima-se que mais de oito milhões de pessoas tenham nascido por meio de Fertilização In Vitro (FIV) no mundo.

A técnica de Fertilização in vitro (FIV) começa com a estimulação da ovulação na mulher através de hormônios por um período que pode ser de 10 a 14 dias.

Os óvulos maduros são retirados e depois fecundados por um espermatozoide fora do organismo, em laboratório (daí o termo in vitro). A FIV tornou-se o melhor recurso de tratamento para praticamente todas as causas de infertilidade, revolucionando definitivamente o tratamento da infertilidade conjugal.

Entre as indicações mais frequentes, podemos destacar a ausência ou o bloqueio das trompas, a idade avançada da mulher, distúrbios de ovulação, endometriose, falência ovariana e infertilidade sem causa aparente.

A técnica de FIV possibilita também que casais homoafetivos possam constituir família com descendentes genéticos. Pessoas que desejam ter filhos sem um parceiro (produção independente), também podem se beneficiar da Reprodução Assistida.

O fator masculino é também frequente indicação para a Fertilização In Vitro, quando há uma baixa na contagem, alteração na motilidade e morfologia de espermatozoides, ou mesmo na ausência de espermatozoides no ejaculado.

O avanço das técnicas de criopreservação permitiu as mulheres a preservação da sua fertilidade, mediante o congelamento de embriões e o aumento da taxa acumulada de gestação e, mais recentemente, o congelamento de óvulos. Esse tratamento é uma excelente alternativa para mulheres com necessidade de adiar a gravidez.

Para os casais sorodiscordantes, em que o coito descoberto (sem uso de preservativo) pode levar a um aumento no risco de contaminação, as técnicas de Reprodução Assistida permitem que a fecundação ocorra em laboratório e o embrião seja transferido direto para o útero, reduzindo muito os riscos de transmissão.

Nesses 40 anos, os avanços dos recursos de imagem, principalmente com ultrassom, associado às drogas para estimular a ovulação e a evolução dos sistemas de laboratório utilizados para fertilização dos óvulos e cultivo dos embriões permitiram um aumento significativo nas taxas de gravidez e tornaram os tratamentos mais seguros.

Ficamos muito felizes em poder contribuir cada vez mais para geração de novos bebês, fazendo muitas famílias felizes e completas. A FIV tornou-se o melhor recurso de tratamento para praticamente todas as causas de infertilidade, revolucionando definitivamente o tratamento da infertilidade conjugal.

 

Matéria publicada originalmente na Revista Saúde 

 

como se preparar para engravidar - Clinifert

Como se preparar para engravidar?

A decisão de ser mãe é um ponto de virada em diversas áreas da vida: mudam-se perspectivas, valores e objetivos. Se esse é o seu momento, parabéns! É uma ótima notícia.

Agora começa uma fase de expectativas e muita emoção. E para poder vivenciar completamente todas as pequenas e grandes transformações e descobertas, é preciso adotar uma rotina de cuidados que trarão benefícios para o bebê e para a mulher.

Entender como se preparar para engravidar é o primeiro passo para uma gestação saudável.Dentro disso, há fatores que irão contribuir para o bem-estar físico e mental, trazendo tranquilidade para aproveitar a gravidez.

O período anterior à concepção tem sido considerado cada vez mais importante na medicina, como aponta o estudo “How Do Women Prepare for Pregnancy“, com impactos não só na saúde da mulher, mas também na das gerações futuras.

Relatórios do Center for Maternal and Child Enquiries demonstram que fatores como a dieta materna e o estado nutricional têm uma participação relevante no ambiente intrauterino e no desenvolvimento fetal, por exemplo.

Lembrando que o ambiente intrauterino tem influência na determinação de riscos de doenças crônicas, tanto na infância quanto na vida adulta.

Se você está buscando meios de como se preparar para engravidar, há uma série de atitudes que podem ser tomadas para garantir a saúde da mãe e do bebê. Na sequência, explicaremos mais sobre quais hábitos devem ser incluídos ou mantidos e quais precisam ser alterados ou excluídos.

Como se preparar para engravidar? O que devo fazer?

É recomendável que, antes mesmo da concepção, a mãe já saiba como se preparar para engravidar. Os cuidados pré-gestacionais ou pré-concepcionais auxiliam na tomada de medidas para evitar problemas no decorrer das semanas. E, para isso, você pode contar com auxílio profissional e boas práticas.

1. Consulte um ginecologista

O primeiro passo de como se preparar para engravidar é consultar seu ginecologista. É ele quem irá fornecer as orientações e realizar os exames necessários para uma gravidez saudável. São exames que podem ser considerados padrão e outros que dependem, por exemplo, de algum sintoma ou incômodo anterior apresentado pela mulher, além de exames de DST (doenças sexualmente transmissíveis), entre outros que possam vir a dificultar uma gravidez.

É importante investigar tais comportamentos irregulares para evitar doenças ou alterações que podem comprometer o processo de concepção. Também deve ser feito o check-up da fertilidade, ou seja, a avaliação da reserva ovariana.
A reserva ovariana corresponde ao número de óvulos no corpo da mulher que estão disponíveis para fecundação.

Por isso, é recomendado solicitar os exames que verificam a reserva ovariana. Caso a taxa seja considerada muito baixa, o profissional irá aconselhar sobre outros métodos, como a fertilização in vitro.

2. Comece alguma atividade física

Se a busca é por como se preparar para engravidar, as atividades físicas são grandes aliadas. O estudo “Atividade física e gestação: saúde da gestante não atleta e crescimento fetal” mostra que os benefícios de atividades físicas na gestação são inúmeros e, o melhor de tudo, pode-se começar antes mesmo de engravidar.

Entre os pontos positivos citados está a prevenção de lombalgias, justamente por conta da aquisição de conhecimento corporal e orientações para uma postura correta. Também há uma diminuição das dores nas mãos e membros inferiores, a partir da menor retenção de líquidos no tecido conectivo. Para tanto, é preciso que haja uma prática regular e direcionada.

As atividades físicas durante a gestação promovem, ainda, a redução do estresse cardiovascular e podem contribuir para a manutenção dos níveis glicêmicos. Outro ponto são os ganhos emocionais, proporcionados pela satisfação da prática do exercício.

Na publicação “Exercício físico durante a gestação e sua influência no tipo de parto“, os autores concluem que há uma maior chance de partos naturais para quem se exercita durante a gestação. Eles citam ainda outra referência, na qual o grupo de gestantes inativas tiveram cerca de duas vezes mais probabilidade de parto cesáreo.

Por fim, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Montreal mostra que o aumento de circulação sanguínea na placenta melhora a oxigenação do bebê, o que é positivo para o desenvolvimento cerebral.

Sobre a recomendação de quais atividades praticar, os pesquisadores do primeiro estudo citam as orientações dadas pelo American College of Obstetricians and Gynecologists, que indicam uma modalidade com intensidade regular e moderada, direcionada para o período gestacional.

3. Cuide a alimentação e do peso

Entre as orientações de como se preparar para engravidar de maneira saudável, existe a questão da nutrição gestacional. É essencial que seja equilibrada e com escolhas bem pensadas.

Aliás, equilíbrio é a palavra certa, pois não se trata de uma época de adotar dietas rigorosas e restritivas, mas também não significa que tudo está liberado: peso a mais ou a menos pode prejudicar a saúde de ambos, mãe e bebê.

Aqui, um profissional da área saberá indicar os suplementos e adequar um cardápio que corresponda a suas necessidades e preferências, proporcionando os nutrientes necessários para o desenvolvimento.

4. Atualize sua carteira de vacinação

A vacinação na gestante é uma importante proteção para a mulher, livrando-a de doenças infecciosas e suas complicações na gestação. Ela também favorece o bebê com anticorpos para resistir a infecções nos primeiros meses de vida.

As vacinas recomendadas para as gestantes são contra difteria, tétano, coqueluche, gripe e hepatite B. Conheça seu calendário vacinal completo.

5. Abandone o álcool e o tabagismo

O consumo de álcool e cigarro não está no checklist da mulher que quer engravidar. Pelo contrário, pode afetar o feto, prejudicar estruturas e causar lesões. O álcool é o causador da Síndrome Alcoólica Fetal, que implica em má-formação, além de provocar danos neurológicos. Por sua vez, o cigarro acarreta na restrição do crescimento intrauterino.

Comece agora mesmo a adotar medidas e entender como se preparar para engravidar.

Agende uma consulta com um dos nossos profissionais!

 

 

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Hormônio antimulleriano e a reserva ovariana

Nos dias de hoje, os casais estão adiando cada vez mais o sonho de ter um bebê. Por diversos motivos, as mulheres escolhem ter filhos mais tarde. No entanto, se esquecem muitas vezes de um fator importante: sua reserva ovariana.

Ao contrário dos homens, que podem produzir espermatozoides durante toda a vida, as mulheres já nascem com uma quantidade limitada de óvulos e que, com o passar do tempo, vai sendo eliminada até a menopausa.

Para que se possa avaliar o que está acontecendo com sua reserva ovariana, há dois tipos de exames de sangue: o hormônio antimulleriano e o FSH (hormônio folículo-estimulante).

Os níveis de FSH (hormônio folículo-estimulante) aumentam à medida em que a mulher se aproxima da menopausa, indicando que ela tem uma menor quantidade de folículos disponíveis.

Já o hormônio antimulleriano é produzido pelos folículos ovarianos em crescimento, por este motivo é considerado um dos melhores marcadores endócrinos para avaliar a quantidade e a qualidade da reserva ovariana da mulher.

Como e feito o teste do hormônio antimulleriano

A coleta de sangue pode ser realizada a qualquer momento do ciclo menstrual da mulher, em laboratório especializado.

Quanto maior o número de óvulos, melhores as chances de gravidez.

Existem alguns valores referenciais, no entanto cada laboratório possui um padrão de referência para esses níveis e apenas um médico pode analisar com precisão o exame.

Embora as estatísticas mostrem que quanto menor a reserva ovariana, menor a qualidade dos óvulos, isso não quer dizer que a mulher não possa engravidar.

Mas se você partir para um procedimento de reprodução assistida (inseminação artificial ou fertilização in vitro), vai ser importante ter essa avaliação. O hormônio antimulleriano é usado para o cálculo da dosagem das medicações necessárias para a indução da ovulação. De acordo com os resultados do exame, o médico poderá adequar os medicamentos.

Isso aumenta as taxas de sucesso do procedimento. No caso de respostas muito baixas de hormônio, a estimulação pode ser maior, mas se estiver alta, a indução da ovulação poderá ser realizada com mais cautela para evitar problemas como a Síndrome do Hiperestímulo Ovariano.

Ter um controle do que está acontecendo com o seu corpo é muito importante para evitar surpresas desagradáveis. Se você tem como objetivo engravidar, busque orientação médica. Um profissional especializado em reprodução humana pode lhe dar dicas fundamentais para ajudar na preservação da saúde da sua fertilidade.

 

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rejuvenescimento íntimo - Clinifert

Rejuvenescimento íntimo

A falta de desejo sexual afeta a qualidade de vida de mulheres de todas as idades. No entanto, esse problema se agrava com a chegada da menopausa. Saiba como o rejuvenescimento íntimo pode devolver o prazer feminino e melhorar a qualidade das mulheres nesta fase.

Recupere a qualidade da sua vida íntima

A chegada da menopausa não é motivo para diminuir a qualidade das relações sexuais. Com a expectativa de vida cada vez mais longa, as mulheres buscam manter a vida sexual ativa e saudável. Por isso, o rejuvenescimento íntimo é o procedimento mais indicado para devolver firmeza, lubrificação e vitalidade à região íntima feminina.

O que é rejuvenescimento íntimo ou vaginal?

Rejuvenescimento íntimo é um tratamento a laser para as alterações da região íntima feminina. O tratamento visa estimular a produção de colágeno e fibras elásticas da parede vaginal e regiões associadas.

As melhoras se dão na lubrificação, na elasticidade e na contração vaginal. Há impacto direto na qualidade do relacionamento sexual e na satisfação do casal.

Quais as indicações?

O procedimento de rejuvenescimento íntimo é indicado para mulheres de todas as idades. Qualquer mulher que enfrenta uma ou mais das situações abaixo pode recorrer a este tipo de tratamento:

  • Ressecamento vaginal
  • Falta de lubrificação vaginal
  • Incontinência urinária
  • Perda de sensibilidade na região vaginal
  • Flacidez vaginal
  • Clareamento da vulva
  • Candidíase recidivante
  • Dor durante as relações sexuais

Como é realizado o procedimento?

Para realizar esse procedimento existem algumas ferramentas, como o “Sistema Solon”, de laser íntimo. Esta técnica é indicada para fortalecer a musculatura da região íntima e atenuar os sintomas causados pela baixa hormonal.

O laser aplicado na vagina estimula a produção de colágeno no canal, fazendo com que a mulher tenha mais firmeza na musculatura desta região. Além disso, essa técnica permite maior dilatação dos vasos, fazendo com que aumente a lubrificação íntima da mulher.

Isso por si só já é um fator importante para melhorar a qualidade de vida sexual. No entanto, a técnica também age na região do clitóris, fazendo com que a mulher tenha mais sensibilidade nesta área.

O laser também pode ser aplicado com fins estéticos, para promover o rejuvenescimento e clareamento da vagina.

Como funciona o tratamento?

Inicialmente, é realizado o tratamento intravaginal, no qual o equipamento é introduzido dentro da vagina emitindo raios laser e estimulando a formação de colágeno. Com isso melhoram contração, lubrificação e PH da vagina.

A segunda fase é a extracanal, na qual o laser fracionado é aplicado diretamente na região da vulva, com objetivo de melhorar a flacidez, o tônus, a textura e a coloração.

Como é a recuperação?

O procedimento é praticamente indolor, podendo a paciente retomar as atividades diárias de imediato e a atividade sexual em 5 dias. Pode ocorrer uma pequena quantidade de secreção nos dois primeiros dias.

Em quanto tempo posso ver os resultados?

Nos primeiros 15 dias, sendo a melhora progressiva dentro do primeiro mês.

Quantas sessões devo fazer?

Dependendo da análise do médico, geralmente são 3 sessões com intervalos de 20 a 40 dias.

Com que idade posso fazer?

Não há limitação ou indicação quanto a idade, o que vale é a necessidade clínica.

Onde devo realizar o procedimento?

O procedimento é rápido e deve ser realizado em um consultório médico, com profissionais de confiança. Os riscos de complicações são mínimos e as técnicas, bastante seguras. O especialista é quem avaliará a quantidade de sessões para atingir os objetivos da paciente.

Quer saber mais sobre o rejuvenescimento vaginal? Venha nos fazer uma visita e tire todas as suas dúvidas!

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Até que idade a mulher pode engravidar? - Clinifert

Até que idade a mulher pode engravidar?

Com o passar dos anos, as mulheres vêm desempenhando um papel mais ativo na sociedade: estudam, trabalham e são independentes. Por isso, é comum que estejam adiando cada vez mais a decisão de engravidar.

A maternidade tem se tornado mais um desejo do que uma obrigação. Mas, afinal, até que idade a mulher pode engravidar? Entenda como funciona a fertilidade da mulher.

Até que idade pode ocorrer uma gestação?

Tecnicamente uma mulher pode engravidar enquanto tiver ciclos menstruais e estiver ovulando. O que acontece é que o organismo feminino já nasce com um estoque de óvulos. Esses óvulos vão sendo liberados a cada ciclo menstrual até acabarem, na menopausa.

Porém, a partir dos 35 anos pode ocorrer uma maior dificuldade de engravidar naturalmente, por conta das mudanças que vão ocorrendo no organismo e pela diminuição na quantidade e qualidade dos óvulos.

Qual a idade certa para tentar engravidar naturalmente?

Entre os 20 e 29 anos considera-se uma idade boa do ponto de vista da fertilidade e do organismo como um todo, para que a mulher possa engravidar. Porém, nem todas as mulheres nesta faixa etária se sentem preparadas para tal. Após os 35 anos começam a surgir algumas dificuldades para engravidar naturalmente, ainda que a mulher se sinta mais madura psicologicamente.

Sendo assim, cada faixa etária tem prós e contras para a gestação. Por isso, o importante é a mulher estar satisfeita com a decisão de se tornar mãe.

A fertilidade da mulher após os 35 anos

É fato que muitas mulheres preferem ser mães após os 35 anos. Isso porque, geralmente, é a partir desta idade que se sentem mais maduras, preparadas e com mais estabilidade financeira. Em relação à fertilidade, apesar de haver uma queda, não significa que não seja possível engravidar naturalmente após os 35 anos.

O que pode ocorrer é uma maior dificuldade e, até mesmo, alguns riscos, como aborto, hipertensão ou diabetes.

Doenças comuns que afetam a fertilidade da mulher

A infertilidade pode estar relacionada à idade, mas também a algumas doenças, como:

  • Endometriose: doença causada pelo desenvolvimento e crescimento do endométrio fora da cavidade uterina.
  • Síndrome dos Ovários Policísticos: distúrbio hormonal que leva à formação de pequenos cistos nos ovários e anovulação.
  • Distúrbios na tireoide: problemas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo podem causar infertilidade e aborto espontâneo.

Quais as opções de tratamentos para quem tem dificuldades para engravidar?

Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, há diversos tipos de tratamento para quem tem problemas de fertilidade, independente da sua causa.

Apenas um especialista pode indicar a forma mais adequada para cada caso, sendo as mais comuns:

  • Fertilização in vitro: neste procedimento, realiza-se a coleta, escolha e classificação de óvulos para ser fertilizados no laboratório. Após isso, os óvulos são transferidos para a cavidade uterina. Esta é uma boa opção para mulheres a partir dos 35 anos que estão com dificuldades para engravidar.
  • Inseminação artificial: também conhecida como inseminação intrauterina, é um procedimento simples, no qual o processo ovulatório é induzido. Posteriormente, o sêmen é inseminado na cavidade uterina no dia exato da ovulação. Para as mulheres que desejam postergar a maternidade existe também a opção de congelamento dos óvulos.

TER FILHOS É UM PROJETO DE VIDA! QUEM NÃO TEM PERSPECTIVAS E A IDADE AVANÇOU, PRECISA CONGELAR OS ÓVULOS O QUANTO ANTES, CASO CONTRÁRIO FICA DIFÍCIL PRODUZIR ÓVULOS DE QUALIDADE NO FUTURO.

Que saber mais sobre tratamentos para engravidar? Baixe o ebook que preparamos para você.

 

Como saber se sou fértil - Clinifert

Como saber se sou fértil?

Você decidiu engravidar, mas a GRAVIDEZ está demorando mais do que o esperado. Então surgem aquelas perguntas: será que tenho algum problema? Como saber se sou fértil?

É normal sentir uma ansiedade nesta hora, mas saiba que é possível verificar se está tudo bem com a sua saúde por meio da realização de consultas e exames.

Saiba, então, como você pode realizar um check up da fertilidade.

É normal demorar para engravidar?

Depois que decide ter filhos, um casal pode sim demorar um pouco até conseguir o esperado positivo. Nesta hora, até a ansiedade é um fator que atrapalha. Mesmo um casal saudável, a partir do momento em que começa a tentar engravidar, pode demorar até um ano para ter êxito quando a idade da mulher é inferior a 35 anos e sem doença prévia do casal. Se a mulher tem entre 36 e 39 anos, deve esperar até 6 meses para procurar ajuda e fazer exames. Se passou dos 40 anos, a procura de um médico especialista para avaliação deve ser imediata.

Como saber se o homem é fértil?

Na consulta com o especialista, é importante que o homem apresente todo o seu histórico clínico. O médico fará perguntas sobre doenças, problemas genéticos na família e hábitos alimentares, entre outras. A partir disso, serão solicitados exames físicos para verificar o funcionamento do organismo.

Será solicitado também inicialmente um espermograma. Este exame é colhido geralmente por meio da masturbação e tem como objetivo verificar as condições e a qualidade dos espermatozoides, ou seja, avaliar se o homem é fértil ou não.

Como saber se a mulher é fértil?

Em relação à mulher, é importante investigar a anatomia, ou seja, se há algum problema no útero, nos ovários ou nas tubas. Outra investigação primordial é sobre os hormônios. Isso porque são eles os responsáveis pela ovulação, e qualquer desequilíbrio pode gerar problemas para engravidar ou até mesmo provocar um aborto. É importante também verificar se o processo de ovulação está com alguma disfunção.

O médico também deve investigar se a mulher tem algum problema no sistema imunológico e se possui doenças que causam infertilidade como endometriose, síndrome dos ovários policísticos, miomas e pólipos e até mesmo algumas DSTs.

Os exames que podem ser necessários para medir a fertilidade feminina são: dosagem hormonal, ultrassom transvaginal, histerossalpingografia e histeroscopia. Também pode ser solicitada uma avaliação genética para analisar os cromossomos.

Outros fatores que prejudicam a fertilidade da mulher

Um fator que pode dificultar a gravidez é a idade. Mulheres a partir dos 35 anos têm menos óvulos e, portanto, podem demorar para engravidar ou não conseguir. Além disso, alguns hábitos de vida também prejudicam a fecundação:

  • Abuso de bebidas alcoólicas e cigarro
  • Estresse e ansiedade
  • Obesidade
  • Dieta rica em gorduras e carboidratos

Quais são os tratamentos possíveis para infertilidade?

Tudo depende dos resultados dos exames. Às vezes, o problema está sendo causado por um distúrbio hormonal, ou pode ser que o motivo seja uma doença crônica que precisa ser tratada. Apenas o médico especialista saberá dizer o que pode estar gerando a infertilidade do casal.

Lembre-se: ao se perguntar se você é fértil ou não, saiba que apenas a consulta médica e os exames podem indicar com certeza se o casal pode ou não ter filhos. Se você tem alguma dúvida sobre esse assunto, agende uma consulta com um de nossos profissionais clicando aqui.

Leia mais: Como é realizado o diagnóstico da infertilidade.

Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida

Equipe Clinifert e Fertcenter participarão do XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida

Equipe Clinifert e Fertcenter participarão do XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida, em Brasília, entre os dias 1º e 4 de agosto.
 
O evento é um dos maiores encontros internacionais do segmento, envolve os principais nomes da medicina reprodutiva, e traz os avanços da reprodução assistida e alternativas destinadas aos pacientes que buscam realizar o sonho de ter um filho.
 
A iniciativa da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) reúne médicos, biólogos, enfermeiros, psicólogos, embriologistas e demais profissionais da área de saúde. Dra. Kazue fará parte de uma mesa de debates discutindo o tema “Rejuvenescimento Ovariano”.
Saiba mais sobre o evento, clique aqui. 
 
Tudo sobre doação de óvulos - Clinifert

Tudo que você precisa saber sobre doação de óvulos

Campanhas em todo o mundo tratam sobre a doação de sangue e de órgãos e a importância dessa doação para salvar vidas. Entretanto, além do sangue e de diversos órgãos, uma doação que pode transformar a vida de diversos casais é a doação de óvulos.

Doar óvulos é um ato nobre, altruísta, feito por mulheres jovens, e que torna possível a concretização do sonho de muitos casais, de ser pais.

No Brasil ainda não existe um banco de óvulos. A lei brasileira também não permite compensações econômicas à doadora. Somente pela doação compartilhada de óvulos pode existir o benefício de parte dos custos do tratamento de reprodução humana da doadora ser aportado, de forma anônima, pela receptora de óvulos.

O que é doação de óvulos

A doação de óvulos faz parte do tratamento de fertilização humana, no qual uma mulher doa seus óvulos para que eles sejam fecundados através da reprodução assistida e implantados no útero de outra mulher.

Esta doação permite que mulheres com idade avançada, com falência ovariana, que passaram pelo tratamento de câncer, doenças hereditárias e tantas outras situações possam realizar o sonho da maternidade. Além disso, também beneficia casais homoafetivos masculinos que podem receber óvulos para ser fecundados.

Com a nova resolução o que muda no caso da doação de óvulos?

Em 2017, uma nova resolução do Conselho Federal de Medicina trouxe atualizações à regra de doação de óvulos que ampliam as chances de sucesso na gestação, a chamada “Doação Voluntária”. Isto porque, agora, mulheres saudáveis, com menos de 33 anos, podem ser doadoras voluntárias de óvulos.

A resolução anterior, de 2015, regulamentava que somente a “Doação Compartilhada”, uma mulher em tratamento para engravidar podia, em troca do custeio de parte do serviço, doar metade dos seus óvulos para outra mulher que também estivesse em tratamento.

Doação de óvulos - o que muda com a nova resolucao - Clinifert

Quem pode doar e quem pode se beneficiar da doação de óvulos

A tabela a seguir esclarece os principais requisitos para quem quer doar e para quem quer receber uma doação de óvulos.

Quem doa óvulos pode ter problemas para engravidar no futuro?

Não! A mulher doadora terá as mesmas chances de engravidar que teria se não tivesse doado. Toda mulher nasce com uma quantidade entre um a dois milhões de óvulos. Durante a fase reprodutiva, a cada ciclo normal, vários óvulos iniciam seu crescimento, mas no momento da ovulação apenas um alcança o crescimento necessário para chegar a ovular, o restante é descartado pelo corpo.

No tratamento de estimulação ovariana o que acontece é que vários destes óvulos, e não apenas um, alcançam o tamanho adequado para amadurecer, sem que isso interfira no total de óvulos que serão liberados para as próximas ovulações.

Como é feita a doação de óvulos?

Após se voluntariar para ser doadora de óvulos, a mulher realiza uma série de exames virais e específicos de reserva ovariana. Responde também a um questionário sobre estilo de vida, características pessoais e saúde. Caso o perfil seja compatível com uma receptora, inicia-se uma série de exames para certificar que não existem problemas de saúde e, em seguida, já pode programar o início do tratamento para a coleta dos óvulos.

Para isso, a doadora necessita passar por uma indução da ovulação, com uso de medicamentos que estimulem a produção de mais óvulos em um mesmo ciclo. A estimulação é acompanhada por ultrassonografias seriadas e dosagens hormonais. Os medicamentos são administrados através de injeções que agem diretamente nos folículos dos ovários.

Quando o momento certo para a coleta de óvulos for definido, ocorre a punção ovariana, que é um procedimento que aspira o conteúdo líquido dos ovários que contêm os óvulos. Este procedimento é feito com uma anestesia, sedação. Neste momento, finaliza-se a doação de óvulos.

Fecundação do óvulo doado

Com a doação finalizada, o procedimento de fecundação ainda segue com várias etapas. Os óvulos coletados são analisados e separados para a fertilização. No mesmo dia da punção ovariana ocorre a coleta dos espermatozoides.

Após a coleta, os espermatozoides também são preparados no laboratório e selecionados para fecundar os óvulos doados.

Os óvulos selecionados são fecundados através de técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides. Depois, os embriões são acompanhados e selecionados para ser transferidos ao útero da mulher.

A quantidade de embriões a ser implantados depende da idade da mulher, seguindo algumas regras da Norma Ética de Reprodução Assistida: 2 embriões para mulheres de até 35 anos, 3 para quem tem até 39 anos e 4 para idade superior.

Após cerca de duas semanas são realizados exames de sangue, para detectar se a paciente está grávida.

Quero ser uma doadora ou receptora de óvulos

Caso você tenha dúvidas ou queira saber mais sobre ser uma doadora de óvulos, ou ainda queira saber o que fazer para receber o óvulo doado, agende uma consulta com um de nossos profissionais. Clique no link correspondente a sua situação.

Sonho de ser mãe através da reprodução assistida | Clinifert

O sonho de ser mãe através da reprodução assistida

A infertilidade é um problema mais comum do que se imagina atingindo cerca de 15 a 20% dos casais. Cerca de 30% dos casos a infertilidade é atribuída a problemas femininos, 30% a alterações exclusivas do homem e em quase 40% a associação de ambos.

Quanto tempo uma mulher pode esperar para realizar o sonho de ser mãe?

Diversos problemas podem prejudicar a capacidade reprodutiva do casal. Entretanto, nenhum é tão ameaçador à fertilidade quanto a idade da mulher. As chances de engravidar diminuem conforme a idade avança, porque a mulher possui um relógio biológico responsável pelo declínio gradual da quantidade e qualidade dos óvulos, que se acentua muito após os 35 anos. Para se ter uma ideia, a probabilidade de engravidar espontaneamente entre 35 e 39 anos é 50% menor do que entre os 30 e 34 anos.

Quando procurar um especialista?

Todo casal que não consiga engravidar no período de um ano de tentativas deve procurar um especialista para iniciar uma investigação. Entretanto, em determinadas situações como idade da mulher acima de 35 anos ou quando houver alguma condição já conhecida que possa causar infertilidade como endometriose, ovários policísticos, cirurgias ovarianas e tubárias prévias, deve procurar um especialista antes. Mulheres saudáveis com 36 anos ou mais, devem tentar engravidar num período de 6 meses. Mulheres acima de 40 anos devem procurar o especialista o mais cedo possível para uma investigação.

Quais as principais causas de infertilidade?

Na mulher podemos citar disfunções hormonais, obstruções tubárias, endometriose, ovários policísticos, inflamações pélvicas, tumores uterinos, abortamentos de repetição, idade avançada, falência ovariana precoce, entre outros. Nos homens, a diminuição da quantidade, vitalidade e forma dos espermatozoides são responsáveis por 90% dos casos de infertilidade. Diversos fatores podem ocasionar a baixa ou até mesmo ausência total de espermatozoides, como infecções e inflamações, varicocele, tumores, uso de medicamentos, vasectomia, distúrbios genéticos, hormonais e imunológicos. Em 5 a 10% dos casais não se consegue descobrir nenhuma causa específica de insucesso para engravidar. São os casos chamados de Infertilidade sem causa aparente.

Avanços tecnológicos e o tratamento da infertilidade

Alguns problemas de infertilidade podem ser tratados com sucesso por meio de procedimentos simples, como medicamentos hormonais, antibióticos, pequenas cirurgias, coito programado. Porém, em casos mais difíceis ou de insucesso, as técnicas de Reprodução Assistida conhecidas como Inseminação Artificial e Fertilização In Vitro, são a melhores alternativas para engravidar.

Qual a diferença entre Inseminação artificial e Fertilização in vitro

A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL OU INTRAUTERINA é um procedimento mais simples, indicado, preferencialmente, em mulheres mais jovens, com problemas ovulatórios ou masculinos leves. A mulher é submetida a uma estimulação ovariana, sob controle seriado de exames de ultrassom para identificar o momento ideal da ovulação. Realiza-se o processamento de capacitação do sêmen, permitindo a seleção dos melhores espermatozoides e através de um cateter delicado, o sêmen é colocado dentro do útero.

A FERTILIZAÇÃO IN VITRO é o procedimento de maior eficácia, popularmente conhecido como “bebê de proveta”, em que o óvulo é fertilizado no laboratório e posteriormente o embrião é transferido para o útero. Atualmente, a técnica de Fertilização In Vitro mais utilizada é a Injeção Intracitoplasmática do Espermatozoide (ICSI), que consiste na injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo por meio de um sofisticado equipamento de micro-manipulação e microscópio de alta resolução. Devido excelentes taxas de fertilização, a técnica ICSI pode ser indicada em quase todos os casos de infertilidade. Mesmo pacientes com azoospermia, ou seja, ausência total de espermatozoides, podem conseguir gravidez, utilizando-se espermatozoide obtido diretamente do testículo.

Gravidez tardia: congelamento de óvulos

Nos últimos anos, o desenvolvimento da inovadora técnica denominada vitrificação abre novas perspectivas para driblar o relógio biológico e preservar a fertilidade feminina, com resultados promissores. Não existe uma idade específica para utilização dessa técnica, porém, a idade em que a mulher decide congelar os óvulos é primordial para o sucesso do tratamento, portanto antes dos 35 anos se obtém os melhores resultados.

Para ler em pdf clique aqui

Matéria publicada originalmente na Revista Versar 

Como saber se tenho endometriose - Clinifert

Como saber se tenho endometriose?

Conhecido como Março Amarelo, o mês de março é dedicado mundialmente à conscientização sobre a endometriose.

Nessa data tão importante, a Clinifert deixa um alerta para as mulheres que estejam tentando engravidar sem sucesso: a endometriose é a maior causa da infertilidade feminina.

A endometriose é uma doença muitas vezes silenciosa, que pode ser mascarada por simples cólicas menstruais ou outros sintomas, mas que traz grande sofrimento físico e emocional e complicações para a saúde da mulher como um todo. E a infertilidade é uma das consequências mais graves.

Mas então você deve estar se perguntando: como saber se tenho endometriose?

Acompanhe neste artigo os principais sintomas, os tipos e os tratamentos dessa doença.

Tipos de endometriose

A endometriose é uma inflamação aguda no sistema reprodutor feminino, provocada por células do endométrio que, em vez de ser expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

É classificada em três formas distintas: superficial, profunda e ovariana. De acordo com essa classificação, pode-se determinar quais as perspectivas de progressão, os danos à saúde da mulher e a influência na vida reprodutiva.

Endometriose Superficial

É caracterizada por lesões no interior do abdome, que podem chegar a atingir o diafragma. É comum essas lesões se instalarem sobre órgãos como o intestino e a bexiga.

Apesar de superficiais, podem ser responsáveis por dor de forte intensidade. As mulheres podem apresentar cólicas, menstruação irregular e até chegar a um quadro de infertilidade. Outras não apresentam sintoma algum.

Endometriose profunda

A forma mais severa da doença é caracterizada por implantes de endométrio com mais de 5 mm de profundidade. Nesta fase, acaba por envolver outros órgãos, como bexiga, vagina e até o intestino.

É a que mais afeta a rotina da paciente, pois seus sintomas são, muitas vezes, sentidos de forma potente, e ela pode prejudicar a qualidade de vida das pacientes.

Provocam muito desconforto durante a relação sexual, cólicas fortes, inchaço, dificuldade para evacuar e até sangramento.

Endometriose ovariana

Pode acometer os ovários superficialmente ou ocasionar os cistos de endometriose ovariana, conhecidos como endometriomas.

Geralmente, ela atinge a área externa do ovário, provoca sua retração e, consequentemente, a formação de cistos, que podem mudar inclusive a anatomia do órgão.

Causas da endometriose

A endometriose é uma das doenças mais estudadas pelos especialistas em ginecologia e reprodução humana. Entretanto, as suas causas ainda não são totalmente conhecidas.

Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos, gerando um processo inflamatório.

Há ainda estudos que apontam que a causa seria genética e estaria relacionada a possíveis deficiências do sistema imunológico.

Estresse é outra causa provável. Picos de adrenalina, substância liberada em momentos de estresse, são associados à liberação pelos ovários do estrogênio, hormônio feminino que alimenta focos de endometriose.

Acometimento da endometriose

A endometriose é uma doença que vai evoluindo e agravando seus sintomas e os problemas associados a ela. Por isso, quanto antes for diagnosticada, melhor será o tratamento e melhores os resultados, inclusive para evitar sua influência na capacidade reprodutiva.

O alerta vale tanto para as adolescentes, que sofrem com muitas cólicas menstruais, quanto para quem está tentando engravidar há mais de um ano, sem sucesso.

Por isso, diante da suspeita da doença, procure um médico especialista, pois o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico.

COMO SABER SE TENHO ENDOMETRIOSE?

Diagnóstico da endometriose

Como mencionamos anteriormente, o diagnóstico precoce da endometriose é fundamental no combate à infertilidade feminina.

No entanto, é uma doença que pode demorar para ser diagnosticada. Isso acontece porque seus sintomas iniciais são cólicas semelhantes às menstruais. Sua confirmação é feita por exames laboratoriais e de imagem tais como:

  • Visualização das lesões por laparoscopia.
  • Ultrassom endovaginal com preparo intestinal.
  • Ressonância magnética.
  • Exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença.

É possível ainda, dependendo do caso, a realização da biópsia por videolaparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) e que pode, inclusive, ser terapêutica, como você verá a seguir.

Tratamentos para endometriose

Para indicação do melhor procedimento é preciso saber, antes de tudo, se a paciente quer tratar a doença apenas, ou o objetivo é buscar o tratamento para engravidar. Para cada um desses propósitos há uma indicação mais adequada, sempre de forma individualizada.

Tratamento clínico

A primeira coisa a se fazer no tratamento para a endometriose é interromper imediatamente a menstruação da paciente. Isso é feito por meio da prescrição de progesteronas isoladas, pílulas anticoncepcionais combinadas, análogos do GNRH ou DIU de levonogestrel.

Porém é preciso reforçar que não existe tratamento medicamentoso que possa curar a endometriose. O objetivo para sua indicação é apenas o de amainar os sintomas que causam dor e desconforto. Mas como todos os medicamentos são hormonais e têm ação anticoncepcional, pois inibem a ação do endométrio – onde o óvulo fecundado se instala –, o tratamento clínico não é o mais indicado para quem deseja engravidar.

Tratamento cirúrgico

Ao mesmo tempo um procedimento diagnóstico e curativo, a cirurgia por videolaparoscopia é a única maneira de se tratar a endometriose. Tem por objetivo aliviar a dor, restaurar a anatomia pélvica e melhorar a capacidade reprodutiva.

O que se busca por meio da cirurgia é a eliminação de todas as lesões possíveis, para evitar a persistência da doença e diminuir as taxas de recorrência. No caso da endometriose ovariana, é preciso haver um grande cuidado durante o procedimento cirúrgico, para que o tecido ovariano não seja danificado, podendo comprometer a reserva de óvulos.

Tratamento da endometriose para quem quer engravidar

Para quem sofre da doença e deseja engravidar, saiba que é possível obter sucesso por meio de técnicas de reprodução assistida.

A mais indicada é a fertilização in vitro (FIV) pois é a opção da medicina reprodutiva que oferece maiores chances de gravidez para quem enfrenta dificuldades para engravidar.

Nessa técnica, tanto os oócitos (feminino) quanto os gametas (masculino) são cultivados em laboratório para posterior transferência já no útero materno. É por isso que a FIV é utilizada no caso de mulheres com endometriose, pois a doença dificulta a chegada dos espermatozoides e a consequente fertilização por meio natural ou de forma induzida.

Conclusão

Não desista de procurar a cura ou realizar o sonho da maternidade!

Sim, é verdade que a endometriose causa grande desconforto, afetando a rotina e a qualidade de vida da paciente. E é verdade também que esta doença é a principal causa da dificuldade para engravidar. Mas saiba que tanto o bem-estar quanto a fertilidade da paciente podem ser restabelecidos com tratamento adequado.

Se você quer mais informações sobre a Endometriose, acompanhe o vídeo da Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira, ginecologista.

 

Responsável Técnico: Dra. Kazue Harada Ribeiro – CRM SC 2035 – RQE 300/301/914