Mesmo com as trompas obstruídas, é possível engravidar?

A obstrução das trompas é um dos vilões da fertilidade feminina!

Que ela dificulta o processo de gestação nós sabemos, mas uma dúvida comum ainda é: mesmo com as trompas obstruídas, ainda é possível engravidar?

As trompas são responsáveis por captar o óvulo no exato momento da ovulação. A partir disso, são nelas que acontece o encontro entre o óvulo e o espermatozoide, ou seja, a fecundação.

Diversos são os motivos que levam as obstruções: as infecções transmitidas sexualmente, como a clamídia, a endometriose, as aderências e a laqueadura tubária.

Qual o papel das trompas durante a gestação?

Em função da sua ligação com o útero, as tubas são responsáveis por captar o óvulo no momento da ovulação. A partir disso, são nelas que acontece o encontro entre o óvulo e o espermatozoide, ou seja, a fecundação. Entretanto, em alguns casos de doenças, como infecções ou lesões, as tubas uterinas são afetadas e obstruídas.

Quando a trompa está obstruída, o que acontece?

Bem, o óvulo não consegue se encontrar com o espermatozoide, já que a passagem para ambos fica bloqueada.

O que causa trompa obstruída?

Diversos motivos podem causar a obstrução. O principal são as infecções transmitidas sexualmente, como a clamídia. Essa doença é responsável pela criação de uma colônia de massa e líquidos no interior das trompas, obstruindo a passagem. Outro grande vilão é a endometriose, distorcendo sua anatomia e entupindo-as.  A aderência de trompa também é outra responsável pela obstrução. Pode ser causada por cicatrizes nas tubas uterinas, geradas após algum procedimento cirúrgico. !

Como é o tratamento para trompas obstruídas?

Sua médica ginecologista  indicará o melhor tratamento para o seu caso.

  1. Uma das opções é a cirurgia laparoscópica de desobstrução, mas com chances baixas de sucesso.
  2. A outra é a fertilização in vitro e procedimentos de reprodução assistida, em que a fecundação ocorre artificialmente fora do útero!

Em casos de laqueadura tubária, o tratamento é a fertilização in vitro. Mulheres mais velhas ou com algum outro fator de infertilidade tambem se beneficiam com a fertilização in vitro, obtendo maiores taxas de gravidez.

Procure o seu médico pra saber melhor sobre os tratamentos!

endometriose e a infertilidade feminina - Clinifert - Clinica de reprodução Humana Florianópolis

Endometriose: doença que atinge mulheres que tentam engravidar depois dos 30 anos

Uma em cada dez brasileiras sofre de cólicas fortíssimas e tem dificuldade para engravidar. Mais da metade delas não sabe, mas sofre de endometriose, o mal do século entre as mulheres que optam por ter filhos depois dos 30.

A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e o tratamento correto, muitas vezes é possível superar a doença.

Em todo mundo a doença afeta cerca de 180 milhões de mulheres, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A endometriose é uma doença inflamatória, crônica e progressiva, que acontece quando o tecido que reveste o útero internamente, o endométrio, se expande para fora dele, chegando a lugares onde não deveria crescer. Afeta mulheres na idade reprodutiva e causa sofrimento físico e psicológico.

Ainda não se conhece exatamente a causa da endometriose, mas sabe se que fatores imunológicos, genéticos e hormonais estão associados ao surgimento desta doença.

A melhor forma de prevenir a doença é a informação, para que se chegue ao diagnostico precoce.

A endometriose é responsável por uma péssima qualidade de vida e pode manifestar-se, além da cólica menstrual que vai se agravando com o passar dos anos, através de dor pélvica, dor na relação sexual, alterações intestinais e urinárias, no período menstrual, e dificuldade para engravidar. Hoje, a endometriose é considerada a principal causa de infertilidade feminina.

Dificuldades de diagnóstico

Uma boa parcela das mulheres ainda demora muito tempo para ter a doença diagnosticada, o que pode ser fatal à evolução do problema. É importante ficar atento às queixas de adolescentes com cólicas fortes e incapacitantes, isto é, dor intensa que as impeça de exercer atividades normais, porque podem estar relacionadas à doença.

O diagnóstico deve ser feito por uma boa avaliação clínica e ginecológica e também pela combinação de exames de sangue como a dosagem do marcador Ca 125, ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e videolaparoscopia.

Repercussões sobre a fertilidade

A endometriose apresenta diversos estágios, e quanto mais avançada, maiores são as dificuldades para engravidar. Entretanto, acredita-se que, mesmo nos estágios iniciais, possa existir dificuldade para engravidar, possivelmente pela produção de substâncias inflamatórias que atuam na fertilização e implantação do embrião.

Na endometriose avançada, existem aderências, acometimento das trompas, ovários e outros órgãos, como bexiga e intestino, ocasionando, sem dúvida, a diminuição expressiva da fertilidade.

Tratamento da endometriose

Embora não exista cura para a endometriose, há opções de tratamentos, capazes de amenizar os sintomas ou solucionar a infertilidade. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, dependendo da idade da mulher, dos sintomas, extensão da doença e dos planos reprodutivos.

Caso o objetivo seja apenas melhorar a dor, o tratamento pode ser por meio de remédios ou cirurgia.
Para casais que desejam engravidar, a abordagem é diferente.

A opção pode ser cirúrgica ou utilizar de um método de reprodução assistida, como a fertilização in vitro.

Esse método tem excelente indicação, boas taxas de sucesso e, portanto ajuda a conseguir a gravidez.

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inseminação artificial e fertilização in vitro - qual a diferença? - Clinifert - Clinica de fertilização Florianópolis

Inseminação Artificial x Fertilização In Vitro. Qual a diferença?

A reprodução assistida é uma boa alternativa para os casais que estão enfrentando dificuldades para realizar o sonho de ter filhos. Cada tipo de tratamento é utilizado para um caso específico, e apenas um médico especializado pode definir a causa da infertilidade e o melhor tratamento para cada casal.

Nos casos mais simples, normalmente é escolhida a inseminação artificial, enquanto para os mais complexos, a fertilização in vitro é a mais indicada e é o tratamento que tem maior taxa de sucesso de gravidez no mundo todo.

A inseminação artificial é um tratamento que consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Dra. Mila Cerqueira. Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas.

Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma hormônios que estimulam a ovulação. Enquanto isso, o sêmen do parceiro é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero. Caso o homem produza poucos espermatozoides, o sêmen é coletado e tratado para que sua concentração aumente.

Com a inseminação artificial, as chances da mulher engravidar são de 15%, se ela tiver menos de 35 anos. Esse método é indicado para quando o homem tem um bom espermograma ou quase normal e a mulher tenha as trompas permeáveis, ou seja, sem obstruções, sem endometriose e com idade até no máximo 37 anos”, aponta Dra. Mila.

A fertilização in vitro é considerado um método de alta complexidade. É indicado quando as trompas são obstruídas ou pouco competentes (ex mulheres com laqueadura tubarea), em casos de endometriose, baixa reserva ovariana, idade mais avançada da mulher, homens com qualquer alteração no sêmen, como baixa concentração ou mobilidade, além de alteração genética que possa ser passada para o bebê. Neste último caso, deve ser feito um estudo genético pré-implantacional.

O processo da FIV conta com cinco etapas. A primeira é a estimulação dos ovários com medicamentos, seguida da captação dos óvulos, que será feita via vaginal por meio de punção e sob sedação.

Na próxima fase será realizada a fertilização dos óvulos com os espermatozoides, que é feito através da técnica da injeção intracitoplasmática (ICSI), na qual o espermatozoide é inserido dentro do óvulo por uma agulha microscópica.

A quarta etapa é a cultura dos embriões, onde os mesmos são mantidos em incubadora por três a seis dias. Por fim, há a transferência dos embriões, que é um processo indolor realizado com um cateter delicado. A taxa de gravidez na FIV varia de 40 a 60%, variando de acordo com a idade da paciente e a causa da infertilidade.

gravidez segundo filho - por que não consigo engravidar - Clinifert Clinica de fertilização Florianópolis

Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho

Muitos casais que já tiveram filhos, desconhecem que a dificuldade de engravidar pela segunda ou terceira vez pode estar relacionada a alterações no sistema reprodutor que surgem após a primeira gestação.

Reconhecer o problema e buscar ajuda

O termo infertilidade secundaria refere se a pais que após um ano de relações sexuais sem proteção, não conseguiram conceber outro filho. Consideram-se também aqueles que tiveram episódios de abortos recorrentes.

Enfrentar este diagnostico pode ser muito difícil e a falta de informações também faz com que muitos casais demorem para procurar ajuda especializada para maior investigação.

É importante lembrar que as causas podem vir tanto da mulher quanto do homem. Um médico especializado em reprodução humana deve ser consultado o quanto antes para investigação do que pode estar gerando a infertilidade.

Causas da infertilidade secundária na mulher

Nas mulheres, o problema pode estar relacionado a algum processo inflamatório com obstrução tubaria, aderências pélvicas, alterações no endométrio, problemas na ovulação (síndrome ovários policísticos), miomatose uterina, oscilações hormonais, endometriose e diminuição da reserva ovariana.

Causa da infertilidade secundária no homem

Nos homens, a causa pode ser por doenças que geram alterações na morfologia e mobilidade do espermatozoide. A concentração reduzida de espermatozoides no sêmen, ou até mesmo alterações no aparelho reprodutor, impedem o transporte dos espermatozoides, dificultando a fecundação.

Além disto, o estilo de vida do casal, obesidade, etilismo e tabagismo, o uso de drogas, medicamentos e sedentarismo também estão entre os aspectos que podem reduzir as chances de fecundação natural.

Tratamentos para casos de infertilidade secundária

Existe hoje uma série de tratamentos que possibilitam o sonho de um casal conseguir aumentar a família. Quanto mais rápida a descoberta da causa, mais eficiente será o tratamento.

O tratamento vai desde medicações para infecções até a recomendação para que o casal recorra a técnicas de reprodução assistida como a inseminação artificial ou fertilização in vitro. Vai depender do diagnóstico e da idade da paciente.

Matéria publicada originalmente na Revista Saúde.

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endometriose doença da mulher moderna - Clinifert - /clinica de fertilização in vitro florianópolis

ENDOMETRIOSE: doença da mulher moderna é considerada a maior causa de infertilidade feminina

A doença atinge cerca de 6 milhões de mulheres brasileiras e a maioria só descobre quando tenta engravidar e não consegue.

A endometriose não tem cura, mas com diagnóstico precoce e o tratamento correto, é possível superar a doença.A endometriose é uma doença inflamatória que acontece quando o tecido que reveste o útero internamente, o endométrio, se expande para fora dele, chegando a lugares onde não deveria crescer.

Sua origem não é plenamente conhecida e é, por isso, motivo de controvérsia. De acordo com a ginecologista Dra. Mila Cerqueira, 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva são vítimas da endometriose e uma das suas principais causas é que hoje as mulheres engravidam mais tarde e têm menos filhos, portanto, menstruam mais – cerca de 400 vezes contra 40 no início do século 20. Assim, há mais endométrio preenchendo a cavidade abdominal.

O estresse também é um elemento importante no desenvolvimento da doença, já que promove picos de adrenalina, substância associada à liberação de estrógeno, hormônio feminino que alimenta as células do endométrio fazendo com que cresçam mais rapidamente. Essas características, somadas a fatores imunológicos, genéticos e ambientais, fazem da patologia a doença da mulher moderna. O mais assustador é que ela é hoje a principal causa da infertilidade feminina.

SINTOMAS

A endometriose é responsável por uma péssima qualidade de vida e pode manifestar-se, além da cólica menstrual que vai se agravando com o passar dos anos através de dor pélvica, dor na relação sexual, alterações urinárias, dor ao evacuar no período menstrual e dificuldade para engravidar.

DIFICULDADE DE DIAGNÓSTICO

Uma boa parcela das mulheres ainda demora muito tempo para ter a doença diagnosticada, o que pode ser fatal à evolução do problema. É importante ficar atento às queixas de adolescentes com cólicas incapacitantes, isto é, dor intensa que as impeça de exercer atividades normais, porque podem estar relacionadas à doença. O diagnóstico deve ser feito por uma boa avaliação clínica e ginecológica e através de exames de imagens como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética e videolaparoscopia.

REPERCUSSÕES SOBRE A FERTILIDADE

A endometriose apresenta diversos estágios, e quanto mais avançada, maiores são as dificuldades para engravidar. Entretanto, acredita-se que, mesmo nos estágios iniciais, possa existir dificuldade para engravidar, possivelmente pela produção de substâncias inflamatórias que atuam na fertilização e implantação do embrião. Na endometriose avançada, existem aderências, acometimento das trompas, ovários e outros órgãos, como bexiga e intestino, ocasionando, sem dúvida, a diminuição expressiva da fertilidade.

TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE

Embora não exista cura para a endometriose, há opções de tratamentos, capazes de amenizar os sintomas e o problema da dor ou solucionar a infertilidade. O tratamento deve ser individualizado para cada caso, dependendo principalmente da idade da mulher, dos sintomas, extensão da doença e dos planos reprodutivos. O tratamento varia desde medicações hormonais, cirurgia e procedimentos de alta complexidade, como a fertilização in vitro.

Matéria publicada originalmente na Revista Saúde Joinville

reserva ovariana após 35 anos - Clinifert - Clinica de fertilização in vitro Florianópolis

Reserva Ovariana após os 35 anos

Hoje estamos aqui para deixar um ALERTA às mulheres que já têm 35 anos ou que estão se aproximando dessa idade.

Há alguns anos, era comum chegarmos aos 30 anos com a família formada ou com pelo menos um filho. Atualmente, grande parte das mulheres nesta faixa etária nem pensa nisso. Está focada em estudos, viagens e compromissos profissionais.

Adiar a maternidade tem sido uma escolha cada vez mais comum. Dados recentes do IBGE mostram que 33,69% dos recém-nascidos em 2018 tinham mães entre 30 e 50 anos. Em 2005, eram apenas 22,5%.

O problema é que, com o passar do tempo, as mulheres vão eliminando naturalmente seus óvulos. Ela nasce com aproximadamente 1 a 2 milhões de óvulos, porém chega à puberdade com cerca de 300 a 500 mil. Quando a mulher chega aos 30 anos de idade, a fertilidade começa a diminuir, e após os 35, passa a reduzir-se acentuadamente, ano após ano. A cada ciclo menstrual ela perde muitos óvulos, e nada impede esse processo natural.

Infelizmente, ginecologistas normalmente não avaliam a reserva ovariana da mulher em suas consultas de rotina, exceto quando há uma queixa de dificuldade para engravidar.

O ideal seria realizar, a partir dos 30 anos, exames de acompanhamento da reserva ovariana. Essa informação pode antecipar tratamentos ou mesmo garantir que no futuro você não terá nenhum impedimento para engravidar.

Exames disponíveis para medir a reserva ovarina

Contagem de folículos antrais

Ultrassonografia transvaginal – Por meio de imagem, é feita a contagem de folículos com diâmetro de 2 a 10 mm. Menos de dez indicam baixa reserva; mais de 20, é considerada uma excelente reserva de folículos. Deve ser feito nos primeiros dias do ciclo menstrual.

FSH (hormônio folículo-estimulante)

Exame de sangue – mede o FSH, que é o indutor natural do ovário. Este hormônio determina o crescimento e amadurecimento dos folículos ovarianos. Sua produção é regulada por hormônios produzidos nos ovários, como o estradiol e a inibina B. Quanto maior a presença desses dois hormônios, menores são os níveis de FSH. Com a idade avançada da mulher, a concentração sanguínea de FSH aumenta, pois a quantidade de folículos diminui, e, consequentemente, a produção de estradiol e inibina B também. A dosagem deste hormônio dá uma ideia da reserva ovariana, mas pode oscilar em mulheres com baixa reserva ovariana. Deve ser realizado entre o terceiro e o quinto dias do ciclo menstrual.

AMH (hormônio antimülleriano)

Exame de sangue – o hormônio antimülleriano é produzido pelas células do ovário. Quanto maior o número dos folículos no ovário, maior a reserva ovariana e concentração sanguínea de AMH. Este hormônio, diferente do FSH, não sofre variação significativa dentro do ciclo menstrual, e é um exame mais preciso, ou seja, com melhores chances de acerto. Pode ser feito em qualquer fase do ciclo menstrual.

Se você nunca fez esse tipo de avaliação, sugerimos que faça o quanto antes. Peça ao seu ginecologista ou consulte um profissional especializado em infertilidade.

Para sua comodidade estamos atendendo consultas de checkup da fertilidade presenciais e também online. Informe-se com a nossa equipe.

produção independente - tratamentos para engravidar - Clinifert Clinica de reprodução Humana Florianópolis

Produção independente: mulheres encaram o desafio de ser mãe sozinha

Com os avanços das técnicas de reprodução assistida e uma mentalidade mais flexível da sociedade, a tendência é que cada vez mais mulheres estão optando pela produção independente, recorrendo a um banco de sêmen.

A sociedade mudou muito em poucas gerações e a presença feminina nas mais diversas áreas é cada vez mais forte. A mulher já conquistou o direito de escolher e assumir as suas decisões.

Nesse novo cenário, entre as principais mudanças, está a possibilidade de escolha do momento de realizar o sonho da maternidade e, sobretudo, do fato de quererem assumir o papel de mãe e pai ao mesmo tempo.

Segundo a ginecologista Mila Cerqueira, é cada vez mais crescente o número de mulheres interessadas na realização de uma reprodução assistida para uma produção independente. “São muitas as razões que as levam a esta opção, mas a principal delas é a idade que já está avançando combinada com a falta de um parceiro ideal que não surgiu no decorrer da vida.

Outras razões seriam a orientação sexual (casais homoafetivos) ou mesmo o desejo de se tornar mãe, independentemente das convenções sociais”, explica.

Mulheres solteiras que querem ser mães

Mulheres independentes estão cada vez mais propensas a gerar filhos a partir de técnicas de reprodução assistida, recorrendo a um banco de sêmen. A escolha do sêmen é baseada em algumas características dos doadores como altura e peso, etnia, cor e textura dos cabelos, cor dos olhos e da pele, tipo sanguíneo, profissão e hobby.

Tratamentos de reprodução assistida

Felizmente, a medicina reprodutiva acompanhou essas transformações e auxilia mulheres a gerarem os próprios filhos através de técnicas de reprodução assistida. Mesmo com uma ótima saúde, a idade da mulher definitivamente é um fator de extrema importância para a escolha entre um tratamento mais simples como a inseminação artificial ou mais complexo como a fertilização in vitro (FIV).

Inseminação artificial

A inseminação artificial consiste na colocação de espermatozoides móveis e previamente selecionados na cavidade do útero no período da ovulação. As chances de sucesso são de aproximadamente 15%.

Indicações:

• Ter menos de 35 anos;

• Não possuir obstruções nas trompas ou outros fatores que reduzem a fertilidade.

Fertilização in vitro (ICSI)

Nesse procedimento, a fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre no laboratório, e o embrião é transferido pronto para a cavidade do útero. Hoje em dia é realizada a injeção do espermatozoide diretamente no óvulo, em uma técnica conhecida como ICSI (Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide).

Indicações:

• Ter mais de 35 anos;

• Pode ser indicado também para mulheres com menos de 35 anos que apresentam fatores de redução da fertilidade, como baixa reserva ovariana, obstrução nas trompas, endometriose, entre outras causas que reduzem muito ou anulam as probabilidades de êxito de uma Inseminação Artificial.

As chances de sucesso da Fertilização In Vitro podem variar de 30% a 60% dependendo de diferentes aspectos da fertilidade da mulher.

Ovodoação

Mulheres que não possuem os próprios óvulos podem recorrer à doação dessas células.

 

Texto publicado originalmente na Revista Saúde.

A Síndrome do Ovário Policístico pode causar infertilidade?

A Síndrome do Ovário Policístico pode causar infertilidade?

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum nas mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por um desequilíbrio hormonal, ocasionando alteração da ovulação e do ciclo menstrual.

A causa da SOP ainda não é totalmente esclarecida. Alguns estudos apontam para uma possível causa genética e outros, correlacionam com uma maior resistência do organismo à ação da insulina, gerando um aumento desse hormônio no sangue, alterando consequentemente os hormônios na mulher.

Os sintomas podem variar, porém os mais comuns são: ciclos menstruais irregulares, menor frequência de ovulação e dificuldade para engravidar. Em mulheres com SOP os níveis de hormônios androgênios (como a testosterona) podem ser produzidos em excesso nos ovários e dificultar a ovulação, prejudicando o processo de engravidar.

Quando isso ocorre, alguns sinais são observados, como: crescimento anormal de pêlos, aumento da oleosidade da pele, aparecimento de espinhas, queda de cabelos, aumento de peso e manchas na pele, principalmente nas axilas e atrás do pescoço.

O diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos é baseado na história clínica da paciente, histórico do ciclo menstrual, dosagens hormonais no sangue e realização do ultrassom dos ovários.

O tratamento da SOP depende do sintoma e da queixa da mulher. Se a presença dos ovários policísticos estiver associada à obesidade, sempre a primeira linha no tratamento será as mudanças do hábito de vida.

Uma dieta balanceada, atividade física e perda expressiva de peso poderá restaurar o ciclo menstrual com retorno à ovulação. Normalmente é indicada a utilização de anticoncepcionais hormonais pois auxiliam na diminuição do hormônio masculino.

Em alguns casos, o uso de medicamentos que controlem a ação da insulina, como a metformina, também pode ser benéfico. Caso a queixa da mulher seja a infertilidade, pode ser necessário o uso de medicamentos para a indução da ovulação ou até mesmo tratamentos de reprodução assistida como a inseminação artificial e fertilização in vitro.

 

Ps.: Texto publicado originalmente na Revista Saúde Florianópolis.

A Síndrome do Ovário Policístico pode causar infertilidade?

Ovodoação - Clinica de Repdoução Humana - Clinifert

A ovodoação como alternativa para realizar o sonho da maternidade

desejo de engravidar é o sonho de muitas mulheres, mas muitas vezes acaba sendo adiado pelo desejo de primeiro conquistar a carreira profissional, a estabilidade financeira, encontrar um parceiro ideal ou outros motivos.

A taxa de mulheres grávidas por idade cai bruscamente. Ate 35 anos, existe uma possibilidade de 20% por ciclo da gravidez ir em frente. Aos 40 anos, 5%. E, com 45, apenas 1%. Ou seja, a capacidade reprodutiva da mulher vai diminuindo progressivamente com o avanço da idade, mas não é a única causa da infertilidade.

Algumas mulheres mais jovens também têm a reserva ovariana diminuída por falência ovariana prematura (menopausa precoce), endometriose ou decorrente de tratamentos oncológicos. Para estes e outros casos, a ovodoação destaca-se como uma das alternativas para a mulher que sonha com uma gravidez.

ovodoação consiste em fertilizar óvulos de mulheres saudáveis com idade igual ou inferior a 33 anos e transferi-los para mulheres que apresentam falência ovariana, ou seja, que não estão mais produzindo óvulos com boa qualidade. Ou ainda para mulheres com idade avançada, que tiveram diminuição do seu potencial de fertilização. Isso porque o importante para as taxas de sucesso de gravidez é a idade do óvulo, não necessariamente a do útero que ira recebê-lo.

“A ovodoação permite que a mãe geste um filho dentro do seu útero. Além de sentir todas as sensações da gestação, esta mulher tem a chance de passar para o feto suas características epigenéticas (“além da genética”) através dos seus próprios hábitos e estilo de vida, e por isso a técnica tem sido bem aceita pelas pacientes”, explica Dra Mila Cerqueira.

No Brasil, atualmente o procedimento deve ser por meio de doação anônima, respeitando as exigências do Conselho Federal de Medicina (CFM). Dessa forma, sigilo e anonimato são fundamentais nos tratamentos que envolvem a doação de gametas.

A doadora deve ter no máximo 33 anos, ter boa saúde, reserva ovariana adequada e sem fator aparente de infertilidade. Assim, a chance condizente com esse óvulo é “repassada” para a receptora. A busca por doadoras é realizada de acordo com as semelhanças físicas entre doadora e receptora, além da compatibilidade do grupo sanguíneo de ambas.

No momento da coleta de óvulos da doadora, esses óvulos poderão ser fertilizados com o sêmen do casal receptor ou congelado para uso em momento oportuno. Uma vez iniciado o tratamento, a paciente receptora dos óvulos começa o preparo do útero com hormônios, para deixar o endométrio receptivo aos embriões.

Sabemos que a maioria dos casais que precisa recorrer ao processo de doação de óvulos passa por um período importante de reflexão e aceitação da ideia de conceber um filho com material genético de outra pessoa. Nestes casos, a decisão deve ser de comum acordo entre o casal para estarem preparados para encarar de maneira totalmente aberta as outras possibilidades de formação familiar.

Quero ser uma doadora ou receptora de óvulos

Caso você tenha dúvidas ou queira saber mais sobre ser uma doadora de óvulos, ou ainda queira saber o que fazer para receber o óvulo doado, agende uma consulta com um de nossos profissionais. Clique no link correspondente a sua situação.

 

Material publicado originalmente na Revista Saúde.

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Por que não consigo ter o segundo filho - Clinifert Florianopolis

Por que não consigo ter o segundo filho?

Pode parecer estranho, mas isso é muito comum entre casais que planejam aumentar a família. Segundo dados do Centers for Disease Control and Prevention, um em cada sete casais nos EUA sofre de infertilidade secundária. No Brasil ainda não há estudos científicos sobre o assunto.

Esse diagnóstico tem menos aceitação que a infertilidade primária (quando o casal tem dificuldades em ter o primeiro filho), porque a mulher tem dificuldades para aceitar, pois acredita que algo errado esteja acontecendo com o seu corpo e por isso não consegue engravidar. Geralmente, a causa pode estar relacionada ao avanço da idade.

Contudo se isso está acontecendo é hora de realizar exames e identificar as causas, que podem também ser masculinas.

As causas da infertilidade secundária são praticamente as mesmas da infertilidade primária, entre elas:

Fatores femininos

· Problemas na ovulação
· Menopausa precoce
· Alterações tubárias
· Alterações no útero
· Alterações no endométrio
· Endometriose.

Fatores masculinos

· Problemas de motilidade e morfologia
· Azoospermia
· Varicocele
· Problemas de ejaculação.

O fator IDADE é uma GRANDE AGRAVANTE: a partir dos 35 anos a fertilidade da mulher começa a se reduzir, e muitas vezes é neste momento que os casais estão buscando ter o segundo filho. A obesidade também afeta a fertilidade, tanto na mulher quanto no homem.

Qualquer que seja a causa, o problema está relacionado a alguma razão que se agravou ou apareceu depois da primeira gestação.

Por isso, a decisão de procurar um profissional especializado em reprodução assistida é a alternativa mais segura para que o casal possa diagnosticar e tratar os possíveis problemas.

Consulte um profissional especializado em reprodução assistida, ele poderá ajudar você a identificar as causas e para reverter a situação para você continuar com o sonho de aumentar a família.